Playboy.
O bagulho não tinha como descrever, era uma parada do caralho! Sentir meu filho nos braços só me deu vontade de meter o pé daqui e meter o fodasse pra tudo, viver tranquilo com ele dando tudo que eu não tive.
Papo de amor, de carinho, de atenção. Queria que me filho soubesse que eu ia ser o melhor que podia pra ele, que minha vida era em função da felicidade dele.
Yara: Ele já tá tão grande! - Comentou olhando pro Leandro.
Bianca tava sentada do meu lado com a mão na minha perna e deitada com a cabeça no meu ombro, enquanto o Leandro tava brincando e pulando em cima da minha perna.
Bianca: Um ano e dois meses.- O Leandro olhou pra mãe, batendo os braços na cabeça dela e ela se afastou de mim, estendendo os braços pra ele, que se jogou no colo dela.
Yara: Queria ter acompanhado o crescimento dele.- Eu beijei a cabeça da Bianca, e ignorei as duas, só queria saber do meu filho que tava na minha frente.
Bianca: Posso te mandar uma foto de cada mês.- Falou ajeitando o Leandro.- Se não for pedir muito, você pode nos dar licença por 10 minutos?
Yara: Já vou indo.- Se levantou, ela veio na minha direção e beijou minha cabeça.- Se cuida, meu filho.
Balancei a cabeça confirmando e fiquei olhando ela ir embora, olhei pra Bianca que abria a bolsa do Leandro e tirou a garrafa de água.
Playboy: Pô, não acha que já deu essa briga não? - Ela deu os ombros.
Bianca: Não tem briga, eu só não quero ela perto do nosso filho.- Falou calma.- Quando você sair a gente resolve.
Playboy: Tua desculpa é essa né, cara? - Falei soltando uma risada.- Tudo quando eu sair, eu resolvo.
Bianca: Se você soubesse o tanto de coisa que vai resolver.- Falou fazendo careta e soltou uma risada.
Segurei o queixo dela e dei um beijo nela, tava com uma saudade do caralho e qualquer toque nela o pau já ficava durão, o único bagulho que eu queria agora era ela.
O Leandro tava tomando água no colo dela e bateu a mão no meu rosto, eu soltei dela rindo e ele virou o rosto negando a água.
Bianca: Cartinha do Jacaré.- Falou tirando do bolso e me entregando.
Playboy: Entrou suave? - Falei guardando.
Bianca: Rolou um dinheirinho aí do mano.- Deu os ombros.
Segurei o rosto dela e dei um beijo na cabeça dela, Bianca colocou o Leandro no meu colo e me olhou sorrindo, pegando a mamadeira de leite.
Ela me ajudou ajeitar ele e eu dei a comida dele, tava na maior concentração olhando ele e quando eu subi o olhar pra Bianca, ela me olhava com um sorriso de orelha a orelha.
Sempre parecia o começo, papo reto! Ela sempre me olhava como se eu fosse o bagulho que ela mais amava, como se eu fosse um cara perfeito e que só fizesse coisa boa. E no papo reto mermo? Ela me fazia acreditar que eu podia ser o melhor homem do mundo pra ela.
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Réus.
RomanceDe que vale o amor, sem passar pelo processo da dor?! Na verdade, pra sentir a paz, a calmaria e o amor, é necessário sentir tanta dor?! Talvez o processo seja longo, difícil e quase impossível, mas a busca pelo final feliz nunca pode acabar...