Capítulo VIII

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William

- Sai daqui, William! - Gritou enquanto fechava rapidamente o notebook e tentava se cobrir com as mãos.

Eu não disse nada, simplesmente caminhei furioso até a mesinha peguei o notebook e o arremessei com tudo na parede, o baque foi tão forte que peças voaram pelo quarto.
Ela tentou se afastar de mim com a cadeira de rodinhas e pegou o lençol que estava em cima da cama para se cobrir, mas eu fiz questão de pegá-lo a força e o jogar pela janela, a deixando semi nua e vulnerável novamente.

- Até agora estava de pernas abertas para milhares de punheteiros, e agora quer se cobrir? Já que é pra ser puta, seja uma puta de verdade! - Esbravejei.

- Co-como ficou sabendo da live? - Até gaguejando a maldita estava.

- Foi ótimo, alguns dos capangas estavam  reunidos em um canto da casa assistindo seu showzinho como um bando de adolescentes no cio. Provavelmente Fábio contou pra alguém dessa sua profissão, e a fofoca se espalhou. Por culpa sua agora cerca de 5 homens estão sendo mutilados nesse exato momento, um sem a mão direita, outro sem a língua, o outro sem um dos olhos, e assim por diante.

- E vai fazer isso com todos os assinantes do meu site? Porque garanto que são muitos.

E foi assim que perdi totalmente a paciência.

- ESSA FOI A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ FEZ ESSA BAIXARIA, DAQUI ALGUNS DIAS VOCÊ SERÁ MAITE LEVY E NÃO PERMITIREI QUE MINHA ESPOSA CONTINUE SENDO UMA VADIA, NÃO SEREI CHACOTA DA MINHA PRÓPRIA MÁFIA. HOJE OS MUTILADOS FORAM ELES, MAS NA PRÓXIMA QUEM VAI FICAR SEM OS DEDOS E SEM OS DENTES VAI SER VOCÊ, EU JURO PELA MEMÓRIA DO SEU PAI! - Eu aprendi que gritar não era coisa de um líder, apenas demonstrava despreparo e histeria, mas eu me descontrolei e gritei tão alto como nunca tinha feito antes. E ela continuava com aquela cara de paisagem como se fosse intocável, uma verdadeira Demônia.

- Isso é muito simples de resolvermos, me deixe sair e procurar um trabalho convencional. Eu não fico me amostrando por querer, apenas por necessidade.

- Quanto você quer, mulher maldita? Quer 500 mil? 1 milhão? 20 milhões? Me diga quanto e daqui 5 minutos eu volto e despejo um caminhão de dinheiro aos seus pés, mas pelo amor de todos os deuses pare com esse gênio difícil antes que eu amarre uma corda em meu pescoço e pule.

- Eu tenho uma ideia melhor, se deite embaixo do seu caminhão cheio de dinheiro podre, e que ele passe em cima de você e de ré! Eu não quero seu dinheiro sujo, já disse isso mil vezes.

- O que você quer é continuar enfiando vibrador na boceta e gravando para o mundo todo ver! - Falei furioso.

- É isso mesmo, e sem dúvidas eles serão meus amiguinhos depois de me casar com você, porque com certeza o seu não deve nem fazer cócegas! - Respondeu e sorriu. SORRIU.

Que se foda, eu tentei ser paciente, mas ofender minha virilidade era demais. Eu era o maior mafioso que essa merda de Terra já viu, e até o presidente devia se curvar aos meus pés, não seria uma mimadinha dos infernos que iria me insultar desse jeito e sair impune.
Ela tentou correr quando viu que eu estava me aproximando, mas obviamente seu pé não ajudava muito. Eu a peguei pela cintura e a joguei na cama, já começando a desabotoar minhas calças.

- Você acredita em Deus, Maite? Se sim, comece a rezar, porque você vai precisar de um milagre.

O Tutor Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora