Capítulo XIV

19.3K 1.2K 181
                                    

William

Assim que chegamos subimos as escadas juntos, Maite já ia virando para o corredor em que ficava seu quarto, mas eu a segurei pelo braço.

- Onde pensa que vai? - Perguntei.

- Para o meu quarto.

- Você passará a dormir comigo agora.

- O que? Jamais, eu não quero.

- Eu não perguntei se queria.

- Me solta, William. - Falou ficando nervosa, mas não a soltei.

- O que falarão se minha esposa não dormir no mesmo quarto que eu?

- Estou pouco me fodendo para o que irão falar.

- Não adianta, suas coisas já foram levadas para o meu quarto. O que eu quero saber é se você irá por bem ou por mal.

Ela nada respondeu, então a peguei em meu colo, ela tentou se soltar de meus braços, mas seu esforço era em vão. Quando adentramos o cômodo, tranquei a porta com a chave e a guardei em um cofre que tinha no meu guarda roupa que apenas eu sabia a senha.

- Destranca essa porta, William.

- Não. - Falei me sentando na cama e tirando minha camisa, depois a calça, ficando apenas de cueca. Enquanto ela estava visivelmente desconfortável, e eu achava graça.

- Coloque suas roupas, pelo amor de Deus. Não sou obrigada a ficar te vendo quase pelado.

- Eu durmo assim, querida. - Respondi me ajeitando para dormir.

Fiquei cerca de uns 10 segundos com os olhos fechados até sentir um peso sob mim e alguma coisa tampando minha respiração. Ok, Maite estava tentando me asfixiar com um travesseiro. Apesar de pequena a garota tinha força, e me custou conseguir tirá-la de cima de mim.

- Você ficou louca? Tentou me matar? - Perguntei abismado me sentando, e tentando recuperar o fôlego.

- Sim. - Respondeu tranquilamente.

Ela estava sentada no canto oposto da cama, a puxei pela alça do vestido a fazendo se deitar de costa e a prendi em baixo de mim, com uma perna de cada lado de seu quadril, e segurei firme seus pulsos acima de sua cabeça.

- Eu não sei mais o que fazer com você, já tentei ser amigável, mas nada da certo. O próximo passo agora será os castigos físicos. Eu vou te bater, vou te fazer gritar e implorar para que eu pare.

- Acho mais fácil você se render e me pedir misericórdia.

Dessa vez foi ela que se esticou e me beijou, me beijou com raiva, com agressividade. Aos poucos ela foi conseguindo se livrar de minhas mãos, e começou a passear seus dedos por todo meu corpo.
Seu vestido pecaminoso me deixava sentir muito da sua pele, mas ainda não era o suficiente, então eu rapidamente me livrei dele, e como eu previa ela estava sem calcinha e sem sutiã.
Com minhas mãos eu enlacei seu pescoço, e apertei levemente tirando seu ar por alguns segundos, ela gemeu com aquilo.

- Gosta disso? Gosta de ser domada na cama? - Perguntei enquanto desferia um forte tapa em sua nádega direita e ela mordeu os lábios em resposta. Eu sorri com aquilo, havia descoberto o que excitava aquela mulher.

Derrepente ela ficou por cima, suas unhas arranharam todo meu abdômen e seus dentes distribuíram mordidas por diversas parte de meu corpo, era uma dor, mas uma dor prazerosa.
Ela tirou minha cueca, meu membro que já estava duro saltou para fora pronto para o que quer que fosse. Ela começou a lambe-lô de baixo para cima, como se fosse um picolé, e só depois o colocou todo na boca. Eu segurei com força em seus cabelos, a impulsionando a continuar os movimentos. Assim não demorou para eu me derramar em sua boca, e foi a primeira mulher que cuspiu, nenhuma outra teria essa ousadia.

- Posso saber por que não engoliu?

- Por que era seu, se fosse de qualquer outro eu engoliria sem problemas. - Respondeu afrontosa.

Eu não respondi nada, apenas fui até o guarda roupa e peguei um cinto. Depois uni suas mãos e as prendi na cabeceira da cama com ele.

- O que vai fazer?

- Te castigar.

Eu vi que ela se arrepiou, mas em nenhum momento deixou o medo transparecer. A primeira coisa que fiz foi cair de boca em um dos seus seios, então eu mordi o bico de um e ela rangeu os dentes. Enquanto fazia isso alternando as sugadas e as mordidas, fui descendo minha mão até chegar em sua intimidade. Ela abriu as pernas na mesma hora me dando passagem, eu introduzi um dedo de uma vez e ela se contorcer embaixo de mim. Já estava toda molhada, como eu suspeitava.
Comecei fazendo uns movimentos de vai e vem, depois acariciei seu clitóris e quando ela estava prestes a atingir o orgasmo eu parei.

- Pede para eu te comer.

Ela negou com a cabeça e eu voltei a fazer os movimentos, então parei novamente e lhe desferi um leve, porém firme tapa em seu rosto. Ela me encarou assustada, mas era visível o tesão em seu olhar.

- Implora para eu te foder, pede para eu acabar com isso e te fazer gozar. Você pode se livrar dessa tortura, é só pedir. - Falei passando minha língua em seus lábios, e roçando meu membro em seu clitóris, e seu quadril se movimentava tentando vir ao meu encontro.

- Eu morro, mas não te peço.

- A é? - Perguntei introzindo nela só uma partezinha da cabeça. E mais uma tapa estalado, só que dessa vez na parte interior de sua coxa.

- Seu filho da puta dos infernos, me come, desgraçado!

Eu sorri vitorioso, e a penetrei de uma vez. Nossos gemidos se misturaram enquanto eu acelerava os movimentos. Ela entrelaçou as pernas em minha cintura fazendo com que eu conseguisse ir mais fundo, e o prazer aumentou consideravelmente.
Eu não sei como, mas ela conseguia fazer umas coisas diferentes, eu podia sentir seus músculos apertando levemente meu pênis e depois relaxando, eu não fazia ideia de como ela conseguia fazer aquilo. Era uma feiticeira, como eu já disse anteriormente.

- Vai William, goza em mim e para mim.

Bastou ouvir sua voz e seu pedido que eu obedeci sem querer, e atingi o clímax seguido por ela.
Fiquei ainda alguns segundos dentro dela, até nossa respiração se acalmar. Depois me deitei de barriga para cima, olhando para o teto.
Eu não tinha dúvidas que foi o melhor sexo da minha vida.

- Solta minhas mãos. - Pediu ela.

- Não.

- Como assim "não"? - Perguntou nervosa.

- Acho que você merece mais um castigo, e será esse. Ficará presa ai a noite toda.

- Eu vou te matar quando eu sair daqui! - Falou gritando.

- Eu estarei muito bem armado, se é que você me entende, querida.

E então me virei para o lado e dormi, mesmo com os resmungos e xingamentos dela.

O Tutor Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora