Capítulo XXII

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William

Eu havia acabado de chegar em casa quando literalmente trombo com Maite na sala, ela estava visivelmente atordoada.

- Desculpa. - Falou e ia saindo.

Maite pedindo desculpas? Alguma coisa muito errada estava acontecendo, eu segurei seu braço a impedindo de continuar.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Perguntei preocupado.

- Não, nada.

- Por que está assim então?

- Só estou com dor de cabeça.

- Vamos até meu escritório que te dou um remédio.

Ela apenas me acompanhou, e se sentou em uma das poltronas esperando.
Peguei um analgésico na gaveta e uma garrafinha de água do frigobar.

- Obrigada. - Disse depois de tomar o comprimido.

- Tem certeza que é só a dor mesmo?

- Tenho.

- Estou tão cansado. - Comentei enquanto me sentava em minha cadeira. - As coisas resolveram dar todas erradas do dia para a noite.

- Como assim?

- Descobriram muitos negócios nosso, o prejuízo foi grande. Se continuar assim daqui a pouco me matam para outro ocupar meu posto.
Mas eu não sou idiota, sei que tem alguém aqui de dentro que está passando informações.

- Não vou dizer que lamento, porque não seria verdade.

- Não importa, quando eu descobrir quem é o desgraçado vou colocá-lo amarrado em um caminhão e sairei o arrastando pelo asfalto.

Derrepente ela encarou uma fotografia que eu tinha na estante, e se levantou para poder ver mais de perto.

- Quem é essa? - Perguntou enquanto tomava o porta retrato em mãos.

- Minha mãe, por que?

Ela arregalou os olhos e devolveu o quadro novamente como se o mesmo queimasse suas mãos.

- Vou tomar um banho. - E saiu apressada sem esperar uma resposta, me deixando totalmente confuso.

O Tutor Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora