Capítulo XXXVII

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Maite

A gravidez estava sendo algo mágico, era um misto de sensações inexplicáveis. William vinha se mostrando um companheiro e tanto, sempre muito atencioso, preocupado e prestativo.
E hoje era um dia muito importante, o dia em que nossa casa finalmente ficou pronta.

- Está pronta? - Perguntou sorrindo enquanto segurava minhas mãos.

- Sim. - Respondi animada.

Nós dois fomos na frente enquanto Josué e Fábio vinham logo atrás.
Ele abriu a porta e foi me guiando para conhecer os cômodos.
A sala era pequena, mas muito bem feita. Tinha um sofá que acomodava tranquilamente 5 pessoas, uma mesinha de madeira que eles mesmos haviam construído no centro assim como a estante, e em cima da mesma uma TV.
Depois seguimos para cozinha que possuía um fogão, uma bancada, armário e a geladeira, nada tão impressionante a não ser pela enorme mesa no centro, ela era feita em uma madeira clara, e a parte de cima era um mármore tão perfeito que parecia ter sido pintado a mão.
Depois foi a vez dos quartos, o de Josué e Fábio eram idênticos, uma cama de casal, um guarda roupa, eram cômodos pequenos, porém confortáveis.
Enfim chegou a vez de conhecer o nosso, nossa cama e nosso armário eram maiores, afinal iriamos dividir ambas as coisas. Além disso, tinha o privilégio de ser uma suíte e ter um banheiro apenas para nós. Também tinha um enorme espelho, eu fiquei de frente para ele e pude ver quando William se aproximou por trás colando nossos corpos e sussurrou em meu ouvido, me fazendo arfar.

- Uma beleza como a sua deve ser contemplada, por mim eu teria enchido essa casa de espelhos. - E após dizer isso depositou um beijo em meu pescoço, a principio um beijo casto, mas que se tornou sensual a medida que sua língua molhada começou a deslizar por aquela área desnuda.

Os hormônios andavam a flor da pele ultimamente, e depois de ter experimentado a sensação de ter William entre minhas pernas eu não conseguia mais me proporcionar prazer sozinha. Eu também sabia que bastava um mísero sinal que Levy me jogaria naquela e me foderia do jeito que eu queria, mas eu não poderia ceder tão facilmente, mas talvez ele já tivesse recebido a lição merecida...
E foi jogando minha última gota de sanidade para o espaço que eu me virei e capturei sua boca com a minha. Ele me apertou forte contra seus braços e aprofundou o beijo segurando firme em meus cabelos.
Ele começou apalpar meu seio por cima da roupa, até afastar a blusa e o mesmo pular para fora alegremente já sabendo da carícia que viria a seguir. Primeiro ele apertou levemente com as mãos até substituí-la pela boca, sua língua rodeava o bico fazendo-o ficar mais rígido do que já estava, se é que isso fosse possível...

- A... Porta... - Consegui murmurar entre gemidos.

Ele entendeu o recado e seguiu para fechar a mesma, tudo o que não precisávamos era de Fábio e Josué aparecendo naquele momento.
Quando voltou me pegou e me colocou sob a cama.
Ele estava calmo demais, agindo como se eu fosse de vidro e fosse quebrar a qualquer momento.
Mas eu não era assim, estar grávida não era sinônimo de doença. E eu gostava da agitação, gostava da força, da dor...

- Porra, eu não vou quebrar! - Falei nervosa, já trocando a posição e ficando por cima tirando sua roupa com rapidez.

- Mas está grávida, e não quero correr o risco de machucá-la. Não tem ideia de como estou me segurando para não te jogar nessa cama de quatro e te foder do jeitinho que fizemos na primeira vez.

- Te garanto que uns tapinhas não vai fazer mal nenhum para o bebê.

Não esperei uma resposta e já tirei minhas roupas também.
Ainda por cima comecei a beijar todo seu corpo, alternando os beijos com mordidas e chupões. Fazendo questão de deixar marcado em sua pele que ele me pertencia.
E ele gemeu alto quando comecei a fazer em seu membro o que estava fazendo em todo seu corpo anteriormente.
Não tardou para ele se derramar em minha boca e logo após trocar de posição para que pudesse me proporcionar o mesmo prazer que eu havia lhe dado a alguns segundos atrás.
E ele me fez ver estrelas como havia sido na nossa primeira e última vez.
Sua língua era fascinante, mas não tinha jeito, seu membro me fazia enlouquecer.
E com os rápidos, forte e frenéticos movimentos eu atingi meu clímax seguido por ele.
Ficamos alguns minutos apenas deitados um ao lado do outro, em completo silêncio.

- Você é incrível. - Disse me puxando para perto e fazendo carinho em meus cabelos.

- Nós dois juntos que somos incríveis.

- Eu te amo.

De tudo que eu pudesse imaginar aquela declaração jamais havia passado por minha cabeça, e eu congelei em seus braços.

- Não precisa ficar nervosa, e muito menos se sentir na obrigação de corresponder apenas porque confessei, cada um tem seu tempo e está tudo bem. Eu pensei se falava ou não, e optei por contar. Sim, eu amo você, amo cada segundo que passo ao seu lado, amo seu jeito maluco e destemido, sua risada. E independente de qualquer coisa gosto de você por ser exatamente assim, e não mudaria absolutamente nada da nossa história. E antes que me pergunte, sim já senti muita raiva, porque eu pensava que aquele mundo de antes era o melhor para mim e que eu havia nascido para ele, mas você me mostrou que não, que até o pior dos monstros desprezíveis como eu merecem ter a chance de ser felizes.

Eu estava emocionada com suas palavras e o abracei forte, era nitida a mudança de William desde que viemos morar na ilha, e eu estava muito contente com ela, que Levy continuasse com seu jeito bruto e mau apenas quando estivéssemos na cama.

- Eu estou gostando muito desse novo William, espero que juntos possamos ser uma família.

Ele concordou sorrindo. Ficamos mais alguns minutos apenas ali deitados, até ele sugerir que nos vestissemos para terminar de me mostrar a casa.
Eu concordei e assim que saímos do quarto demos de cara com Fábio e Josué vindo pelo corredor.

- Eee safadinhos. - Disse Fábio brincando rindo malicioso, e meu rosto todo queimou de vergonha.

- Apenas estava apresentando o quarto para minha mulher. - Disse William sorrindo.

Quem claramente estava muito desconfortável era Josué, e isso só ficou ainda mais óbvio quando ele simplesmente saiu andando sem dizer nenhuma palavra.

- Uma hora ele supera. - Falou Fábio dando de ombros. - William meu irmão, devo te parabenizar pela casa. Ficou ótima, nada como minha mansão em Nova York, mas eu confesso que esperava uma coisa parecida com um barraco ou algo assim, me surpreendeu.

- Obrigado... Eu acho. - Respondeu William meio atordoado sem saber se aquilo de fato havia sido um elogio. - Mai, venha comigo, quero te mostrar o cômodo mais especial dessa casa.

Ele pegou em minha mão e me guiou até uma porta, na frente dela tinha uma plaquinha muito fofa escrita "Meu quartinho" e um anjinho esculpido.
Meu coração estava acelerado de empolgação, e quando abri a porta meus olhos instantaneamente se encheram de lágrimas. O quartinho era todo branco, possuía uma cômoda, uma poltrona e um berço no centro que sem dúvidas era o berço mais bonito que já havia visto em toda minha vida.
Eu não resisti e fui deslizando os dedos pela madeira escura.

- Meu filho não dormirá em um berço de ouro, mas sim em um de pérolas e diamantes.

Ele havia dito isso pelo fato de na cabeceira ter várias pedras de diamantes e pérolas cravejados na mesma.

- Meu Deus... Como conseguiu isso?

- Comendo muitas ostras. - Disse rindo. - E os diamantes foram presentes de Aiden. Ele me confessou que possui um cofre cheio deles, de quando seu pai saiu em uma aventura de escavação.

- Está perfeito... Tudo está muito além do que eu imaginava. Obrigada.

- Não precisa me agradecer. - Disse segurando minhas mãos entre as suas e depositando um casto beijinho. Depois fez uma carícia em minha barriga, e se ajoelhou para ficar de frente a ela. - Papai já deixou tudo pronto para sua chegada, meu amor.

Eu fiz um cafuné em seus cabelos, enquanto que com a outra mão sequei uma lágrima teimosa que insistiu em escorrer. Sem dúvidas aquele dia ficaria marcado para sempre em minha memória como um dos melhores da minha vida.

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