Capítulo XX

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William

Eu estava ficando maluco, derrepente tudo estava dando errado. Todas nossas missões estavam sendo descobertas pela polícia, como se alguém de dentro da Máfia estivesse denunciando. E nessa brincadeira eu já havia perdido mais de 10 milhões em 15 dias.

- Não é possível, Fábio. Como que descobriram até o maldito bordel enfiado no cafundó de judas da floresta Amazônica? - Perguntei incrédulo, apenas homens riquíssimos e discretos que o frequentavam. Já que para chegar até o mesmo era necessário um helicóptero. Em compensação o serviço era todo vip, com direito a champanhe e as melhores prostitutas. Além disso, recebíamos poderosos do mundo todo quando fazíamos o leilão de virgens. Mas agora estava fechado, interditado, e a polícia atrás do verdadeiro dono daquele prostibulo, que no caso sou eu.

- Acha que Maite está envolvida?

- Eu já pensei nisso, grampeei o celular dela, ela nem ligou para ninguém. Acho que o lance todo da cadeira elétrica surtiu efeito. Tudo bem que ela nem olha mais na minha cara, e se deita na cama apenas quando tem certeza que eu já estou dormindo, na realidade já deve fazer uns 5 dias que eu nem a vejo... Mas pelo menos não está tentando me matar nas horas vagas.

- Se não é ela, é um dos nossos, o que é muito pior.

- A única coisa que eu sei é que precisamos descobrir logo quem é esse filho da puta, e arrancar a cabeça dele, antes que arranquem a nossa. - Falei enquanto virava um copo de whisky.

Depois que Fábio foi embora minha intenção era ir deitar, mas vi minha esposa correndo na pontinha dos pés até a biblioteca. Discretamente a segui, abri a porta devagarinho e ela lá dentro andava de um lado para outro sem olhar nenhum livro, o que só me deixou mais confuso.

- Maite?

- Jesus! - Disse colocando a mão no coração pelo susto que levou. - Quer dizer, Diabo, né? O que faz aqui?

- Essa é minha casa oras, posso ir onde eu bem entender.

- Então fiquei aqui na sua biblioteca, que eu me retiro.

Ela ia saindo, mas eu a segurei pelo braço.

- Não precisa sair de um cômodo só por que eu entrei.

- Eu não faço questão de dividir o mesmo ambiente que você.

- O que veio fazer aqui, Maite? Quando entrei andava de um lado para outro inquieta, o que te aflige?

- Você, você me aflige! - Respondeu nervosa. - Vim buscar um livro, e simplesmente estava tentando decidir qual livro pegar, até vossa senhoria chegar e estragar meus planos.

- Apenas vim escolher um livro para mim também, já leu esse? É muito interessante. - Falei lhe virando a capa para que pudesse ver.

- Vozes do Joelma, os gritos que não foram ouvidos... Nunca li, mas pelo nome deve ser uma coisa meio macabra.

- Um incêndio no edifício Joelma, em São Paulo, deixou quase 200 mortos e mais de 300 feridos. Porém, antes desse  acontecimento houve um crime bárbaro,  um homem asssssinou a mãe e as irmãs e as enterrou no jardim. Em virtude das  recorrentes tragédias que cercam o local, dizem que ele é assombrado. Então neste  livro tem diversas histórias sobre este "amaldiçoado" lugar, que são contadas por autores que buscaram explicações.

- Misericórdia... Meu lance são mais histórias de ação, ficção científica, coisas desse tipo.

- Infelizmente minha biblioteca não é muito dotada de tais gêneros.

- 50 tons de cinza? - Perguntou debochada quando encontrou um exemplar do mesmo.

- Qual o problema? Homens também podem gostar de leituras mais salientes, mas tem uma autora que me agrada mais do que a E. L. James.

- Qual?

- Só um minuto que vou pegar um trecho dela aqui no meu celular, e você irá me dizer se ela é ou não a melhor. - Rapidamente peguei meu telefone, e encontrei o que procurava. - "Ele não saia da minha cabeça em momento algum, nem mesmo quando fui comprar meu primeiro carro.
- Os bancos são de couro, e a potência nem se fala... A senhorita vai se surpreender.
Mal sabia ele que a única potência que eu queria sentir naquele momento era a do Rick me fodendo de quatro, e o único couro que me interessava era o do chicote batendo com força na minha bunda.
- Vou ficar.
Uma linda Mercedes branca, que saiu da loja e já foi direto para a porta da casa do infeliz. Eu não precisei chamar, ele já estava do lado de fora como se me aguardasse.
- Nosso Motel sob rodas chegou, bebê.
Ele sorriu safado e entrou.
- Para a praia, querida.
- Praia?
- Exatamente, vou te comer em cima desse capo.
- Mas podem nos ver.
- Essa é a intenção.
Eu gargalhei, ri, gritei de euforia, como a gente combinava. Estava escurecendo quando chegamos, nem nos preocupamos em olhar em volta para ver se tinha alguém. Ele ergueu minha saia, abaixou minha calcinha, me colocou virada de costas no capo, puxou meu quadril em sua direção e me penetrou.
- Rick...
Gemi alto sem me importar com nada além do nosso prazer. Eram movimentos rápidos, frenéticos, forte e selvagem. Derrepente um círculo de uns 4 caras se formaram em volta de nós, todos eles se masturbando diante a cena, até o momento que mais mãos começaram a me tocar. Rick se sentou no capo agora, me colocou sentada em seu colo, me penetrou por trás, enquanto outro se aproximou e começou a roçar seu membro em meu clitóris até finalmente me penetrar também, e aquela foi a melhor sensação da minha vida."

- Para, chega. - Falou me cortando. - Já foi suficiente.

- Autora Maite Bellerose, como eu fico excitado com os contos dela. Imagina só, uma suruba na praia.

- São apenas contos, não condiz com a realidade e muito menos com meus desejos. Eu escrevo aquilo que sei que os outros irão gostar.

- Quando digo que você é minha autora preferida, estou dizendo a verdade. Não estou fazendo isso para te irritar ou debochar, eu gosto dos seus contos.

- Gosta, mas me proíbe de dar continuação.

- Para mim você não é proibida de escrever, pode me mandar quantos contos quiser que os lerei muito feliz.

- Eu não privo meus conteúdos para apenas um cliente, William. Meu site não possui a opção assinante premium. Agora se me da licença, irei dormir. Boa noite, Levy.

E então ela saiu, e me deixou sozinho com seu conto erótico em uma mão e um pênis duro dentro das calças.



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