Capítulo XXIV

15.4K 1K 113
                                    

William

Eu estava no quarto quando começaram a bater na porta insistentemente, assim que abri era um dos capangas.

- O que foi Luis, a polícia descobriu mais alguma operação?

- Não, a sua senhora está desmaiada lá no quarto da Dorotéia.

Eu sai correndo para ver o que estava acontecendo, quando cheguei a cozinheira estava a abanando, e a mulher caída ao chão. Rapidamente me abaixei para checar seus batimentos.

- Que porra aconteceu? O que Maite fazia aqui? - Perguntei nervoso.

- Ela veio me... Procurar e derrepente desmaiou.

Eu a peguei no colo e já sai gritando para Josué e Luis me ajudarem, eu iria a levar até o hospital.

- O que houve? - Perguntou Josué quando já estávamos dentro do carro. Ele parecia preocupado, achei estranho aquilo.

- Não sei, pelo visto desmaiou do nada. - Respondi.

Quando chegamos já a peguei novamente no colo e corri para dentro. O médico me pediu para esperar do lado de fora, e não saber o que estava acontecendo era uma tormenta.
Uns 50 minutos depois me chamaram.

- E então doutor, o que ela tem?

- Calma que vou dizer no quarto junto com ela.

Aquilo só fez minha preocupação e minha ansiedade aumentar, só faltava a mulher estar com uma doença grave.

- Como se sente? - Perguntei indo até seu lado.

- Um pouco cansada, e meio zonza.

- Vamos Doutor, diga logo. O que minha esposa tem?

- Sua mulher tem uma coisa muito maravilhosa dentro dela.

- O que? - Questionou ela. - Pedras nos rins? - Eu a encarei de testa franzida. - Ué, dizem que são umas pedras bonitinhas... - Respondeu dando de ombros.

- Não, nada de pedras. Você está grávida, parabéns aos mais novos papais.

Puta que pariu! Grávida? Eu podia imaginar qualquer coisa, menos isso.
Eu queria ser pai um dia sim, afinal eu precisava de um herdeiro para assumir meu trono. Porém não pensei que seria agora, assim tão rápido.
Um arrepio percorreu minha espinha quando me lembrei do choque que dei na Maite aquele dia na cadeira, o arrependimento caiu com tudo sob meus ombros, eu poderia ter feito mal ao meu próprio filho.
Mas não tinha mais nada que eu pudesse fazer, a não ser tentar dar o meu melhor. Independente de não ter sido desejado, essa criança seria muito bem recebida por mim, e tenho certeza que por Maite também.

O Tutor Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora