Capitulo 23: Toque
"Se há um lado positivo em estar em queda livre, é a chance que você dá aos seus amigos de segurá-lo."
Harry
Entramos no carro a caminho do aeroporto, Louis me explicou como iria funcionar nosso dia.
Íamos desembarcar às onze horas da manhã no Aeroporto Internacional Pearson de Toronto, em seguida encontraríamos outro motorista à nossa espera, que nos levaria para o hotel. Nós teríamos o resto da tarde livre e a noite o compromisso com a Galeria de Arte de Ontário
Louis tinha cada minuto planejado, e a todo momento seus pais ligavam para conferir se estava tudo indo bem.
Quando chegamos no aeroporto fizemos todo o chekin e em questão de meia hora já estávamos sentados na poltrona da primeira classe. - Louis só esqueceu de avisar esse pequeno detalhe.
- Só falta me falar que você tem uma casa nos Hamptons. - Falei fingindo estar bravo. E Louis me olhou sorrindo. - Está brincando comigo, né? Vocês tem uma casa nos Hamptons!
- Harry! Já falei que esqueci de contar sobre a primeira classe, foi mal. E sim, temos uma casa nos Hamptons. Mas eu prefiro a de Montauk. - Ele falava como se todo mundo tivesse um casa em Montauk.
- Você sabe que isso não é normal, né? - Peguei os fones de ouvido no bolso, a viagem seria curta e ouvir músicas sempre melhorava uma viagem.
- Por isso não contei antes. - Revirou os olhos.
- Não revira os olhos para mim, não nessas circunstâncias... - Fiz cosquinha na sua barriga, e ele começou a se debater rindo alto.
- Tá bom! Tá bom! Não faço mais. Para com isso... Harry, eu estou passando vergonha. - Parei de fazer cosquinha e comecei a rir do seu desespero
- Tem mais alguma coisa que eu preciso saber, algum iate ou casa no lago? - E novamente Louis olhou como se fosse algo normal. - Agora é brincadeira, né?
- Não, eu comprei um iate no meu aniversário de dezessete. Eu e meus amigos fizemos uma festa enorme, foi uma loucura. Ele se chama eclipse. E a casa do lago é só uma casa do lago.
- Eu não tenho reação para isso. - Neguei com a cabeça.
- O que quis dizer com "não nessas circunstâncias" - Apertou os lábios. Ele sabia a resposta e queria ouvir eu falar.
Aproximei minha boca de seu ouvido.
- Quando eu te fazer gozar, você vai poder revirar os olhos. - Sussurrei e mordi levemente o lóbulo da sua orelha. Ele apertou minha coxa.
- Meu Deus, Harry... - Murmurou
- Você que quis saber, meu bem. - Dei uma risadinha, me arrumando na poltrona.
"Atenção senhores passageiros, O comandante James e sua tripulação, apresentam-lhes as boas-vindas a bordo do Boeing 737-200. Este é o voo Nova York com destino a Toronto, Canadá......
Os cintos deverão estar afivelados sempre que o sinal estiver aceso ou enquanto permanecerem sentados. E por gentileza desliguem os telefones celulares ou ativem o modo avião."
Ouvimos os avisos e colocamos o cinto e como pedido, e ativamos o modo avião no celular.
Antes de colocar os fones do ouvido, Louis estava se mexendo na poltrona, como se tivesse inquieto.
- O que foi? Tem medo de voar? - Fui cínico.
Ele enrugou o nariz, e respondeu:
- Não, não é isso... Só não gosto muito de aviões.
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Arte dos seus olhos - LS ✔️
FanfictionHarry nunca tocou no amor. E o amor destruiu Louis. Ambos estavam perdidos, e não esperavam encontrar um ao outro neles mesmos. Juntos os dois aprenderam que amar é acordar apaixonado pelos mesmos olhos todos os dias. E que o amor pode ser bem mais...