Arte dos seus olhos - LS ✔️

Capítulo 53

Capítulo 53. Angústia e Felicidade.

“O medo é a desculpa que todo mundo sempre dá.”

Louis.

Dizem que resolver os problemas te deixam mas aliviados com sigo mesmo, não é mentira. Mas ninguém fala do quanto é difícil encarar esses problemas.

Assim que cheguei em Nova York, precisei ficar em um hotel, já que não tinha mais meu apartamento, e a casa nova ainda não estava com mobília. 

Arrumei todas as minhas coisas e encontrei com Hanna no restaurante do hotel. Resolvemos todas as coisas da casa bem rápido, e quando terminamos, ficamos sabendo por meio de cochichos e sites de fofoca que meus pais já estavam na cidade.

Hanna me deu alguns conselhos, e me atualizou sobre as empresas. Eu estava afastado, mas gostava de saber como tudo andava na minha ausência, aliás, eu nunca tinha ficado tanto tempo afastado das empresas desde os meus dezessete anos.

Quando retornei ao quarto me arrumei sem pressa, eu tinha feito uma reserva no Eleven Madison Park e estava bem adiantado, não podia negar que estava um pouco nervoso. Não era costume encontrar meus pais tão de repente.

Como o restaurante era bem cotado, minha roupa não podia ser diferente, ou minha mãe iria ter um troço antes da nossa conversa. 

Coloquei uma skinny preta, e uma camiseta social de manga longa branca para quebrar o clima.

Antes de sair fiquei em uma chamada de vídeo com o Harry, e falamos sobre nosso dia, ele tinha me dito que estava bem, e que Becky estava fazendo companhia o dia todo e que os domingos sempre tinham a mesma vibe. 

Assim que cheguei no Eleven Madison Park, entreguei a chave do carro para o manobrista e uma moça morena muito elegante veio ao meu encontro.

- Boa noite, o senhor tem reserva? – Perguntou educadamente.

Ela usava um terno feminino muito bonito, e seu cabelo estava em um rabo de cavalo, tinha algumas mechas loiras nas pontas.

- Boa noite, tenho sim. No meu nome, Louis Tomlinson. – Ela levantou as sobrancelhas surpresa e disfarçou o leve sorriso que brotou em seus lábios. 

- Muito bem, pode me acompanhar. – Ela me levou até o segundo andar, em uma mesa de canto ao lado na enorme parede toda feita de vidro, dando uma vista perfeita para a cidade iluminada. Nova York era meu lugar favorito à noite. – Vai querer alguma coisa, senhor?

Eu queria algo forte para aliviar a tensão, já que meus pais queriam fazer uma entrada triunfal. 

- Um Bourbon Woodford Reserve, com muito gelo por favor. – Me sentei perto da parede. 

- Tudo bem, qualquer coisa é só me chamar, Erica.

Concordei com um sorriso simpático, e peguei meu celular para mandar uma mensagem. 

Meus pais não estavam atrasados, eu estava adiantado. E minhas pernas não paravam de tremer, não tinha outro motivo para meus pais me chamarem para uma conversa tão de repente, a não ser para discutir. – Que era o que costumávamos fazer sempre.

L: Amor, acho que ainda tem como eu sair correndo daqui.

H: Eles chegaram?

L: Estou um pouco adiantado... O que está fazendo?

H: Um pouco? Hahaha paciência. Estou organizando algumas das minhas telas.