Capitulo 11

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A mais nova estava com um vestido solto florido e curto, com um decote em forma de coração sem muita amostra, cabelos soltos ondulados e maquiagem leve, já nos pés uma sandália prata, já a mais velha (por cinco minutos), estava com um vestido branco colado no corpo, com um decote em V exalando seus seios, cabelos soltos ondulados também e nos pés um salto da for de sua vestimenta, também com uma maquiagem leve.

Volto a olhar para a ruiva que sorria tímida para mim. Ela estava linda!

- Oi meninas... Nossa, como estão lindas. - Dou um abraço em cada uma.

- Você também, Lila. - Elas respondem juntas.

- E você ruiva... Você está deslumbrante! A coisinha mais fofa desse mundo. - Falo sorrindo e tirando um sorriso tímido dos lábios da ruiva

- Você está tão linda também. - Ela diz corada de vergonha.

- Vamos, baixinhas. - Digo andando na frente.

Vou evitar olhar muito para a ruiva essa noite, ela está magnífica, e seus lábios brilhantes pelo gloss me da uma vontade enorme de sentir o belo gosto de morango que aquele líquido tinha, sua roupa de princesinha me dava uma vontade de percorrer todo aquele corpo esculpido por anjos sem a menor sanidade. Ver ela tímida me faz querer escutar ela gemer meu nome mais uma vez, escutando ela me gritar implorando para que nao parace.

Saio dos meus pensamentos impuros e vou a caminho do carro, que logo chegamos, entramos e fomos em direção ao local do show.
Mai deita em meu peito mexendo em minha calça parecendo sem ânimo. Ela estava calada e isso me preocupava. Nunca vi ela tão caladinho assim, sem dar uma risada, fazer palhaçadas, zoar, falar até com o vento.
Faço carinho em seus fios ruivos e ela suspira.

- Mai, está tudo bem? - Pergunto e ela apenas afirma com a cabeça. - Que tal depois do show irmos beber? Uma noite das amigas? - Dou as opções para ver se animava a ruiva.

- Não Lila, prefiro ficar no hotel. - Ela diz sem qualquer reação.

- Meu Amor, olha para mim. - Ela me olha. - O que houve? - Pergunto.

- Nada. - Ela desvia seu olhar para a irmã.

- O que estão me escondendo? - Olho para a morena.

- Eu não posso dizer muita coisa, Lila, isso é com ela. - Diz a morena.

Vi que nenhuma das duas iria me contar então fico na minha, mas aquilo martelava minha cabeça. Será que tem haver comigo? Será que falei ou fiz algo que ela nao gostou? Ou será será filho da puta do Fernando?

[...]

O show tinha terminado ama hora, tiramos fotos com os fãs, demos intrevistas e fomos para o camarim.

Mai continuava quieta mas no palco como sempre deu o seu melhor, sua alegria contagiante me fazia sorrir, mesmo que no fundo eu sabia que ela não estava bem.
Logo fomos para o hotel, e assim que chegamos pesso para Maraisa ficar em meu quarto e eu entro no dela com a ruiva.
Olho para a cama e vejo a baixinha ali sentada naquela cama enorme, pernas cruzadas seus olhos estavam vidrados nos lençóis da cama, onde a mesma desenhava mentalmente usando sua imaginação fértil. Seu semblante era triste, ela parecia segurar as lágrimas. Aquilo me deixou horrível. Fechei a porta devagar e vou até a mesma, me sentando em sua frente, ela nem percebe minha presença, realmente estava fora da realidade. Peguei em sua mão e ela ficou alguns segundos olhando para as nossas mãos e logo me olhou um pouco assustada e confusa. Não digo nada, apenas a abraço forte acariciando seus cabelos.

- Me fala pequena, o que houve? - Digo saindo do abraço e acariciado seu rosto.

- Nada não... - Ela mente.

- Minha nanica... - Ela solta um sorriso lindo quando a chamo assim - Você não consegue mentir pra mim, esqueceu que sou a terceira gêmia? - Ela nega com a cabeça - Então me conta, o que está incomodando a minha baixinha que está fazendo ela ficar tão quietinha e distante assim?

- Murilo... - Ela sussurra desviando seu olhar de mim.

- O que tem o Murilo? - Pergunto.

- Você e o Murilo voltaram a ficar? - Ela me olha.

- Obvio que não, pequena. Por quê? - Digo olhando em seus olhos.

- Você atendeu ele de toalha. - Ela diz revirando os olhos.

- Oh minha nanica, você sabe que eu não gosto mais daquela fruta, né? - Nós rimos.

- Eu não sei, ué. - Ela diz emburrada.

- Mas convenhamos, o que ele tem no meio das pernas é muito bom! - Provoco ela.

- Vai pra puta que pariu, Mendonça! - Ela diz brava indo até o banheiro.

- Meu sobrenome sua tão bem na sua voz, ainda mais quando está prestes a gozar. - Digo algo para que a mesma escute.

Simplesmente Um Medo Bobo | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora