Capítulo 29

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Maiara Narrando...

Mais tarde:

Estávamos na sala assistindo desenhos e comendo besteiras, Marília olhava apaixonada pras crianças e aquilo enchia meu coração de Amor. Olho para Marília e seus olhos estavam cheios de lágrimas, que logo desceram por seu rosto. Preocupada fui para mais perto dela, me sentando em seu colo com uma perna de cada lado de sua coxa e limpo suas lágrimas.

- O que foi, Amor? - Pergunto preocupada.

- Meu menino cresceu tanto, e a Estrela... Ela já tem dois meses, já solta seus sorrisos e cada dia mais esperta. Olhando pra eles passou um filme na minha mente do dia que meu menino nasceu, e não entra na minha cabeça que ele já vai fazer três aninhos. - Ela diz com a voz trêmula pelo choro.

- Oh meu Amor, você não precisa chorar por isso. - Ela deita a cabeça em meu peito e eu faço carinho em seus cabelos.

- Eu não consigo nem imaginar quando meu filho chegar pra mim com papinhos de namorar, de beijinhos. Ele já vai fazer três aninhos e esses momentos estão cada vez mais próximos. - Ela me olha.

- Oh vida, relaxa tá? - Tento acalmá-la.

- Relaxar? A hora da Estrela vai chegar, viu? E vai ser eu e você em desespero. - Ela ri.

Desta vez quem se tremei inteira pelo nervosismo sou eu.

- Claro que não! Minha filha não! - Digo ríspida.

- Nossa filha sim. - Ela olha em meus olhos.

"Porra Marília, para de falar assim."

Eu amava quando me direcionava a Estrela como minha e ela me corrigia como nossa. Uma das coisas que mais me deixava feliz era nossa família. Sim, A NOSSA FAMÍLIA!!
Família essa que ainda não é oficializada, mas isso não é problema já que pra nós isso não importa. Por mim passaria o resto das nossas vidas como ficantes que moram na mesma casa, tem filhos, agem como um casal, isso pouco nos importa.
O biquinho em seus lábios logo se fez presente e eu não aguentei, me aproximei da mesma e beijei seus lábios com todo meu amor. Ela levou sua mão em minha cintura e a outra em minha nuca, retribuindo de imediato aquele beijo. Logo sinto a língua da mesma tocar meus lábios e eu abro minha boca dando passagem a mesma, que começa a dançar em um ritmo lento com a sua língua na minha. Ela me puxa tirando total espaço vago entre nossos corpos, apertando minha cintura.

Já via onde aquilo iria dar, e as crianças estavam ali, então separo nossos lábios. Ela desce seus olhos para meus seios e sorri. Ela chega seus lábios perto da minha orelha e com uma voz suave e extremamente sexy a mesma diz:

- Está excitada, meu Amor? - Ela da uma leve apertada em minha cintura.

- N- Não. - Gaguejo fechando meus olhos.

- Aé? Então porque os bicos dos seus seios estão duros? - Ela passa sua mão levemente em meus seios.

Eu estava apenas de camisola de seda, sem sutiã, então era nítido que meu corpo correspondeu aos seus toques mais ousados. Ela desce sua mão fazendo carinho em minha coxa e olha para as crianças, que assistia atentas a tv, seus olhos voltam ao encontro dos meus subindo um pouco minha camisola passando por dentro do pequeno pedaço de pano das laterais da minha calcinha, apertando minha cintura olhando em meus olhos. Vejo de imediato suas pupilas dilatarem demonstrando seu desejo.

Eu estava com tanta saudade daquela mulher! Desde que tivemos aquela pequena discussão, nunca mais passamos de beijos pelo fato de eu ainda estar na quarentena. Mas para a nossa sorte, já estava liberada, porém tinha as crianças, e a Marília também preferiu esperar mais pelo menos umas duas semanas só para ter certeza que não iria dar nada se fizermos.

Eu decidi provocar, então comecei a dar leves reboladas vendo ela fechar os olhos e apertar seus próprios lábios acredito que tentando manter o controle. Sinto suas mãos apertarem cada vez mais minha cintura me induzindo à rebolar ainda mais. Juntei mais nossas intimidades e fui um pouquinho mais rápido nos movimentos, vendo ela jogar a cabeça pra trás. Ela não aguentou, me jogou no sofá e se levantou ajeitando sua roupa. Sorrio ao perceber ela totalmente arrepiada.

- Meu filho, quer água? - Ela chama a atenção do menino.

Ele nega e ela pergunta à mim, que me ofereço ir com ela até a cozinha, a mesma não retruca e vai a caminho da cozinha. Caio meus olhos em direção a sua bunda, ela estava com um short colado que marcava perfeitamente sua pequena calcinha.

"Filha da puta!"

Respiro fundo afastando meus pensamentos impuros indo até a mesma na cozinha, assim que chego, vejo ela parada em frente ao balcão de costas para mim. Vou até a mesma e dou um tapa em sua bunda apertando logo em seguida, escutando seu gemido manhoso.

- Amor! Isso dói. - Me repreende manhosa se virando para mim com seus lábios rosados e molhados pela água gelada que havia tomado.

- Era pra doer mesmo! - Junto nossos corpos pegando firme em seus cabelos.

- Que maldade, Carla! - Ela diz sensualmente mordendo seu lábio logo em seguida.

- Filha da... - Ela não me deixa terminar, me virando de costas para a mesma fazendo minha bunda ter total contato com seu sexo. Ela põe suas mãos por dentro da minha camisola apertando meus seios com vontade.

- Eu sou o que? - Pergunta em meu ouvido com sua voz rouca de tesão.

- Q- Que você é uma filha da pu... - Escuto um estralo e logo em seguida um ardor em minha coxa.

- A puta aqui é você! A minha puta! - Ela diz dando leves selinhos torturantes em meu pescoço.

Ela sabe me provocar. Eu juro que tentei fazer com que eu ficasse no controle dessas provocações, mas quem disse que consigo?

Aliás, quem disse que eu quero estar no controle?

Sua mão começou a descer lentamente arrepiando-me dos pés a cabeça, e logo foi entrando por minha calcinha, meu corpo correspondeu abrindo mais minhas pernas. Ali ela já havia percebido que eu estava completamente entregue à ela, o que a fez sorrir satisfeita. Ela passou seus dedos por toda minha intimidade vendo o quão molhada eu estava, e "sem querer" desliza seus dedos pra dentro de mim e se movimenta lentamente, fazendo meu corpo tremer e rebolar em seus dedos. Ela tira seus dedos e passa os mesmos em meu ponto sensível fazendo meu corpo ter um leve espasmo. Na certa em seus lábios tinha aquele sorriso cafajeste. Ela tirou seus dedos dali e passou em meus lábios, quando eu abri minha boca para chupa-los ela leva os mesmos até a sua chupando os mesmos exalando sensualidade.

- Mais tarde eu converso melhor com o seu corpo, meu Amor. - Ela diz em meu ouvido, me arrepiando.

- Vadia! - A xingo frustrada.

- Veremos quem ficará de quatro implorando por mais! Aí descobriremos quem é a vadia aqui. - Ela da uma piscadinha e sai da cozinha rebolando.

Simplesmente Um Medo Bobo | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora