Capítulo 47

2.7K 213 44
                                    


O dia se passou repleto de amor, Estrela não desgrudou de mim, Léo ficou com ciúmes, mas no final, só restou eu e Maiara.
Ela estava sentada na poltrona olhando o celular respondendo umas mensagens. Suponho que seja o Zor, sua cara não está nada boa.

- Nós precisamos conversar. - Eu digo olhando para o teto.

- Sobre o que? - Ela desliga o celular e vem até mim.

- Eu escutei tudo, tudo que você me disse. Maiara, você não está dizendo isso apenas por ter pena de mim, né? - Eu a olho.

- Obvio que não, Marília! Eu amo você de verdade, não parei de pensar em você um só minuto nesses seis anos. - Ela diz.

- Senta aqui. - Ela se senta ao meu lado. - Eu quero saber uma coisa. - Ela me olha atenta. - Sente mesmo saudade da gente? - Ela me olha nos olhos.

- Eu implorei todos os dias à Deus que lhe trouxesse de volta, estou a dias sem dormir, não como direito, apenas fico velando seu sono lembrando de todos os nossos momentos, chorando em silêncio querendo você de volta, implorando para que quando eu lhe beije você retribua. Se isso não for amor e saudade, eu não sei o que é. - Ela disse olhando em meus olhos.

- Mas sabe de uma coisa? - Ela faz uma cara confusa. - Se você me beijar agora, eu posso retribuir. - Ela fica calada.

Peguei sua mão fazendo carinho esperando uma resposta ou qualquer atitude da mulher em minha frente, que me olhava sem qualquer reação.

- É agora ou nunca mais! - Eu digo.

Sem esperar mais um segundo, sinto seus lábios nos meus. Olhei em seus olhos e abri lentamente minha boca, dando espaço para ela aprofundar aquele beijo.
Fechei meus olhos e me deixei levar pelos movimentos simples e o encaixe perfeito das nossas bocas.
Nossas línguas dançavam em sincronia. Eu a puxei para cima de mim, a sentando em meu colo, a puxando pela cintura deixando nossos corpos quase em um só.
Adentrei meus dedos por seus cabelos pegando firme em sua cintura o que fez seu quadril dar uma leve rebolada, eu sorrio e a faço continuar com aqueles movimentos.
A saudade era tanta daquela boca que eu fazia de tudo para que aquele beijo se eternizasse.
Ela foi descendo seus beijos para meu pescoço e suas mãos foram descendo para meus seios, já as minhas, entraram por dentro de seu vestido apertando sua bunda.

- Amor... - Ela sussurra manhosa.

- Eu sei que quer assim como eu. - Eu volto a beijá-la.

- Então vamos matar a nossa saudade. - Ela disse sorrindo.

Maiara se levantou do meu colo e eu a acompanho com o olhar confusa. Vejo ela indo até a porta e passar a trinca, voltou até mim em passos lentos com seu olhar penetrante, soltou aquele sorriso filho da puta e começou a dançar lentamente.

- Maldita! - A xingo olhando fixamente para seu corpo.

- Me dê as coordenadas, meu Amor. - Ela disse extremamente sexy.

- Tira essa roupa pra mim vai. - Digo mordendo o lábio.

Ela sorriu e começou a se despir. Seu olhar não saia do meu, e suas mãos passavam por seu corpo apertando enquanto leves suspiros saiam por seus lábios.
Eu já me remexia na cama, meu corpo implorava pelo da minha mulher, então a chamei com o indicador e ela veio. Suas parte íntimas agora estavam tampadas por uma linda lingerie preta de renda fina.
Ela sobe na cama engatinhando até mim, beijando meu pescoço.

- Meu Amor... Não enrola. - Digo quase em uma súplica.

- Shiii... - Ela cola seus lábios nos meus. - Só sente, minha princesa. - Ela me beija delicadamente.

Naquele beijo apenas me entreguei, me deixando levar pelo momento sem arrependimentos.
Seus lábios descem traçando o caminho de meus seios, onde ela tira o "vestido" que eu usava, me deixando apenas de calcinha. Ela sorriu passando seus olhos por todo meu corpo.
Seu toque em minha cintura me fez arrepiar, sentir seus lábios nos meus seios me fez fechar os olhos gemendo manhosa suplicando por mais, sentindo seu sorriso satisfeito em minha pele.

"Que saudade, meu Amor..."

Ali já não havia mais pensamentos, ou preocupações, nem lembrava onde estávamos, para mim só existia eu e ela. Era como se o mundo tivesse parado, seus lábios em minha pele me levavam ao céu sem qualquer esforço.
Ela chegou até minha calcinha, e com seus olhos pediu permissão, eu apenas acento com a cabeça lentamente. Ela tirou aquela peça dando beijos por minha coxa.
Depois de muitos minutos de tortura, sinto sua língua quente em meu sexo, me fazendo arfar e remexer o quadril.

- Assim que você gosta, meu Amor? - Ela pergunta maliciosa e suga meu ponto sensível.

- A- Assim, Amor... - Eu digo entre gemidos.

Ela começou a chupar sem parar um só segundo, parecia faminta, enrolando seus cabelos em minha mão posso ver seus olhos tomados pelo desejo, seu rosto vermelho e suado assim como o meu.
Eu já me encontrava choramingando seu nome implorando para que a mesma não parece, então ela penetrou um dedo dentro de mim, estocando fundo tentando achar meu ponto G, o que não foi trabalho para a mesma, que logo começa a movimentar seu dedo ali.
Eu revirava os olhos, gemia sem pudor e rebolava em seu dedo sentindo sua língua em meu ponto sensível fazendo meu corpo tremer.
Ela percebe que eu já estava chegando lá, então penetra mais um dedo e capricha ainda mais com a língua, enquanto sua outra mão apertava meu seio junto a minha.
Rebolo mais rápido. Os espasmos já eram nítidos, os gemidos descontrolados, e o coração acelerado.

- Carla, Amor... Eu vou... - Eu não termino minha frase e caio com meu corpo no colchão.

Ainda tentando controlar minha respiração, tentava fechar as pernas sentindo ela ainda prolongando minhas sensações tomando todo meu "mel". 
Ela veio até mim e me beijou soltando um sorriso.
Ela se deitou em meu peito e eu fiz carinho em seus cabelos. Estava um silêncio tão gostoso, então fecho meus olhos me deixando levar...
Em minha mente veio tudo que eu fiz para agora tê-la deitada em meu peito... As noites em claro velando seu sono, tudo que tive que enfrentar para conseguir ter o seu amor, e hoje vejo que valeu a pena, e irei fazer de tudo para não deixa-la ir novamente, mesmo que para isso acontecer eu tenha que esgotar todas as minhas forças.

- Eu te amo. - Escuto sua voz doce.

- Eu também te amo, meu Amor. - Eu a respondo.

Simplesmente Um Medo Bobo | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora