Capítulo 38

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A necessidade que havia naquele beijo, o desejo, a saudade, a paixão que queimava nossos corpos; nossas mãos exploravam os corpos uma da outra. Sem palavras, ela desce beijando meu pescoço. Ela me puxa para mais perto de seu corpo, tirando a camisola que eu vestia, me deixando nua aos seus olhos.

- Você está tão linda... - Ela diz passando seus olhos por meu corpo.

- Tira as suas, eu quero ver você. - Eu digo olhando em seus olhos.

Ela se afasta de mim e começa a se despir. No meio da adrenalina não percebo, mas ela ainda usava nosso cordão.

Assim que ela tira toda sua roupa desço dali e a ponho contra a parede apertando sua cintura. Estava tão perto de sua boca que podia sentir seu hálito quente com a respiração descompensada. A beijo novamente e ela se vira me ponto em sua antiga posição, e desce beijando meus seios. Fecho meus olhos enrolando seus longos cabelos em minha mão. Ela começa a chupar o direito enquanto o esquerdo ela apertava sem pudor. Seus olhos não saiam dos meus, e estavam escuros de desejo. 
Ela desceu sua não me acariciando. Não aguentei, soltei um gemido ao sentir sua mão gelada em minha intimidade.
Ela subiu novamente e me beijou.

- Eu te amo, Maiara. - Ela diz olhando no fundo dos meus olhos.

- Eu também te amo, Marília. Volta pra mim, por favor. Me perdoa... - Ela me cala com um beijo fervoroso.

Escuto chamados por meu nome longe, logo consigo identificar a voz de Maraisa.

- Continua, Amor. - Digo manhosa sentindo seus dedos entrando dentro de mim.

- Geme baixinho, meu Amor. - Ela diz acelerando os movimentos.

- Maiara? Maiara? - Maraisa torna a me chamar.

Marília acelera seus movimentos enquanto chupava meus seios. Sinto as sensações indo embora lentamente e meu corpo ser balançado, voses conhecidas ao meu redor e quando abro meus olhos Marília já não estava mais ali.

- Marília, Amor... - Eu a procuro desesperada, até perceber estar no meu quarto. - Foi so um sonho. - Resmungo me sentando na cama passando as mais no rosto.

- Metade... - A olho.

- Porra Maraisa, que merda, ela estava ali, eu podia sentir seus beijos, eu podia tocá-la. Por que você me acordou? - Eu digo brava.

- M- Me desculpa, é que você estava se remexendo pra um lado e pro outro, eu fiquei preocupada. - Ela diz se levantando.

- Onde vai? - Pergunto.

- Vou pro meu quarto. - Ela diz quase sem por voz.

Vi que tinha feito merda, então me levanto rapidamente a puxando para a cama novamente, pedindo milhões de desculpas e enchendo ela de beijos. Logo a convenço, e voltamos a dormir.
Estava rezando para que voltasse ao meu sonho anterior, mas desta vez acabo não sonhando com mais nada.

Com Marília:

Acordo ofegante, corpo suado, ainda sob os efeitos dos meus sonhos. A anos não sonho com a ruiva, e justo hoje, com a saudade batendo com uma força exorbitante sonho fazendo amor com ela. Droga, era tão real...
Ainda consigo sentir o gosto de seus lábios nos meus, as sensações de como suas mãos estivessem passando por meu corpo, em minha mente ecoa seus gemidos. Me sentei na cama olhando para o lado da mesma, a vendo vazia.
Eu já não aguento mais suportar a dor da ausência que me consome todos os dias. Por que ela faz tanta falta? Agora o que eu mais quero é ligar pra ela, me encontrar com ela, beija-la, ama-la como nunca pude amar.
Como todas as manhãs, fecho meus olhos, lembrando do seu sorriso o que me faz automaticamente sorrir também. Me levanto, faço minhas higienes, me visto e desço. Dou bom dia à todos, pego uma maçã, lavo e dou uma mordida indo até meu filho que tomava seu café sentado no sofa vendo desenho. Encho ele de beijos, que sorri.

Simplesmente Um Medo Bobo | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora