Ma- Mai, eu... Eu não quero você só... - Prefiro calar minha boca com a minha língua na dela.
Puxei a ruiva e a beijei sem terminar minha frase. Logo pedi passagem com a língua e a mesma cede. Adentro meus dedos em seus fios ruivos os pegando com pouca força, enquanto a outra estava em suas costas quase perto da sua bunda. A ruiva começou a me beijar com um desejo incontrolável, seu corpo instantaneamente rebolava lentamente em cima da minha intimidade. Aquilo já me deixava louca. Sinto sua mão descer pela lateral de meu seio, e logo o aperta com vontade, me fazendo soltar um pequeno gemido entre o beijo. A mesma tira um pouco do seu peso e puxa o vestido que eu usava para cima, e eu fiz o mesmo, separei nossos lábios tirando o tecido de seu corpo e ela fez o mesmo com o meu. A mulher não perdeu tempo, adentrou sua mão por dentro da minha calcinha passando seus dedos por toda minha intimidade. Senti meu corpo estremecer com o seu toque, algo novo e intenso, já que nunca tinha sentido seu toque em certas partes do mesmo. Ela tira meu sutiã e sem hesitar começa a chupar meus seios enquanto seus dedos me acariciavam levemente.
Até deixei ela brincar um pouquinho com o meu corpo, mas sinto muito, quem manda aqui sou eu!
A jogo na cama sem a mesma esperar, que solta um sorriso filho da puta.
- O que vai fazer, Mendonça? - Ela diz olhando para meu corpo.
- Bom, eu poderia fazer diversas coisas... Como te dar umas belas palmadas já que está merecendo, podia até te fazer de minha puta. - Eu me aproximo de seus lábios. - Mas hoje, eu vou fazer o que deveria ter feito antes! Eu vou te mostrar que o que rola nessa cama não é só uma transa qualquer. - A beijo sem esperar respostas.
Eu estava ao seu lado na cama já que não conseguia ficar por cima por conta de sua barriga, então aproveitei aquele beijo delicioso para adentrar minha mão por dentro de seu sutiã, mas não apertei seu seio como minha vontade e meu tesão mandavam, pois o que eu menos queria era ela sentindo dor nesse momento. Fiquei brincando com o bico de seu seio sem muito esforço, e desço o beijo para seu pescoço, vendo a mesma jogar a cabeça para o lado me dando mais espaço para as carícias. Aproveito que seu sutiã abre na frente e o abri sem muita enrolação, depositando beijos molhados pelos mesmos, chupando levemente o bico, escutando apenas sua respiração descompensada. Desci mais meus beijos até sua barriga, parando ali para quebrar um pouquinho do clima.
- Vou só pegar um pouquinho sua mamãe emprestada, então não de assuste com a agitação, pequenina. - Surrurro depositando selinhos ali.
Vejo o sorriso bobo nos lábios da ruiva, porém quando passo meus dedos levemente por cima de sua calcinha encharcada seu sorriso se tornou safado, seus olhos novamente se escurecem.
- Você é do treino, meu amorzinho... - Eu abro suas pernas pondo sua calcinha pro lado. - Já eu sou do jogo! E eu sempre ganho! - Chupo com vontade seu ponto sensível.
Escuto seu gemido alto e arrastado me incentivando a continuar. Eu passava minha língua por sua entrada fazendo menção de entrar, porém ia subindo lentamente e sugava seu clitóris, escutando seu gemido de prazer misturado com frustração. Aquilo era perfeito!
Maiara Narrando...
As torturas dela são as mais prazerosas. Sua língua começa a brincar no meu nervo inchado de prazer. Ela começa a morder levemente, soltar e sugar. Com dificuldade consigo pegar um travesseiro pondo em baixo da minha cabeça, me fazendo conseguir vê-la melhor. Tirei os cabelos que tampavam minha visão, enrolando em minha mão, vendo seus olhos completamente tomados pelo desejo, ela solta um sorriso safado aumentando o ritmo dos movimentos com a língua.
- Men- Medonça... - Gemi alto seu sobrenome ao sentir dois dedos me invadirem fundo.
- Geme pra mim, meu Amor. - Ela vem até mim me beijando estocado fundo seus dedos.
Aquele beijo não dura muito, já que meus gemidos estavam descontrolados. A mesma me olha com um sorriso malicioso nos lábios e tira seus dedos de dentro se mim. Suspiro frustrada e logo sinto seus dedos molhados em meus lábios.
- Abre a boquinha, meu Amor. - Ela diz e eu apenas obedeço abrindo minha boca.
A mesma passa seus dedos em minha língua me dando uma prova do meu mel. Ela vem até mim mordendo e puxando meu lábio, e sem pensar duas vezes ela me beija chupando minha língua tirando qualquer resquício do meu mel que a mesma tinha posto ali. Em meio aquele beijo fervoroso sinto desta vez três dedos dentro de mim. Joguei minha cabeça para trás apertando os lençóis e ela desce passando seus lábios por todo o caminho até minha buceta, onde sua língua trabalhava em sincronia com meus dedos em meu clitóris. Ela vai mais rápido em ambos os movimentos, e eu começo a rebolar ali, sentindo me corpo tremer, tentei fechar minhas pernas mas a mesma impediu, meus gemidos aumentam sem ligar se alguém escutaria, e logo sinto meu orgasmo, que desta vez pode até ser considerado um squirt. Os espasmos foram rígidos, mas logo foram cessando, e mesmo assim, Mendonça não passava com seus movimentos, parou apenas quando viu que eu já tinha sentido todas as sensações que deveria ter. Ela se ajoelha na cama sorrindo com seu rosto e cabelos molhados do meu orgasmo.
- Ninguém nunca fez isso... - Digo ofegante.
- Eu avisei, ruivinha! - Ela disse sorrindo.
Olhei para sua calcinha e estava completamente encharcada, sua respiração também estava ofegante, pelo seu semblante ela também gozou apenas por me dar prazer.
- Eu te amo... - Sussurro espontaneamente de olhos fechados.
Não escuto uma resposta da mulher em minha frente, apenas sinto a mesma levantando da cama e gritinhos baixos no fundo. Quando abro meus olhos, vejo a mesma dando pulinhos toda sorridente.
"Essa alegria toda porque eu disse que a amo?"
Ela veio até mim e me deu diversos beijos.
- Eu também te amo, Mai, eu também te amo. - Ela diz empolgada.
- Por que a felicidade toda? - Resolvo perguntar.
- É... Sempre que eu digo que te amo você diz me me adora... - Ela abaixa a cabeça. - Todos você diz que ama, mas comigo você diz que adora. Por quê? - Ela olha pra mim, e vi que aquilo a machucava.
- Eu... Eu só não quero que crie expectativas. - Me sento na cama em frente a mesma.
- Eu quero uma resposta sincera agora, Mai! O que acabamos se fazer aqui, significou algo pra você ou foi só mais um mera orgasmo que eu já lhe deu? - Ela olha em meus olhos.
- Marília... - Suspiro pesado. - Quer logo saber a porcaria da verdade? - Ela assente. - Eu te amo, te amo pra caralho e acabei de perceber que não é como amiga, mas eu não posso, eu não quero me machucar de novo. Como o público reagiria em saber da gente? Como minha mãe reagiria? Eu não posso, Marília. - Digo rápido.
Ela não me responde nada, apenas continua me olhando e vejo seus olhos se encherem de lágrimas que de imediato caem por seu rosto. Ela rapidamente limpa e solta um sorriso falso.
- Tudo bem, decisão sua, minha pequena. - Ela se levanta.
- Marília... Me desculpa, eu não quero te machucar, eu só... - Ela me corta.
- Está tudo bem, meu Amor. Não se preocupa comigo, isso pra mim já é normal. - Ela diz indo até o banheiro.
Ok, eu magoei a única pessoa que ainda me suportava e ver ela se fingindo de durona acabou comigo. Eu comecei a chorar descontroladamente, e por longos minutos escuto o choro baixinho da mulher que estava no banheiro. Logo escuto a porta ser destrancada e ela sai dali com os cabelos tampando seu rosto, já de roupa. Ela pega seu celular, o livro e veio até mim na cama, beijando minha barriga.
- Tchau, minha Estrela! Titia te ama muito. - Ela da um beijo em minha testa. - Tchau, Mai. - Ela não espera respostas e sai dali.
É, realmente eu fiz merda. Cadê o meu selinho de despedida? Por que ela não disse que me amava também? Aquilo doeu tanto em mim.
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Simplesmente Um Medo Bobo | Mailila
FanficMarilia Mendonça, mais conhecida como rainha da sofrencia, vinte e seis anos, mãe do pequeno Léo de dois aninhos. Atualmente solteira. Ela faz parceria com as Melhores amigas Maiara e Maraisa em um projeto chamado "Patroas". Maiara Carla, vinte e o...