Capítulo 28

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Me despedi das minhas meninas e fui embora pra casa. Saí cantando pneu, indo o mais rápido que conseguia pra chegar logo e ver meu menino. Assim que cheguei, destranquei a porta e pra minha surpresa, tinha uma galera lá em casa, olho para um conto e vejo Murilo brincando com Léo. Nem me dei o trabalho de cumprimentar os outros, corri ao encontro do meu menino abraçando ele forte e enchendo ele de beijos.

- A mamãe sentiu tanta saudade, meu Amor. - Digo já chorando abraçada nele.

- Mamãe abandono o Leão... - Ele diz choramingando.

- Não, claro que não! Desculpa a mamãe. Eu já estou aqui, que tal passarmos o resto do dia agarrados? - Digo sorrindo.

- Ebaaa. - Ele diz levantando os bracinhos se felicidade.

Sorri e o peguei no colo, e ele deitou a cabeça em meu peito segurando a chupeta que estava em sua boquinha. Baguncei os cabelos do Murilo que sorriu reclamando. Dou um oi apenas para todos ali e subo sem esperar respostas. No momento o que eu mais quero é curtir meu filho e nada mais.
Ele disse que queria tomar banho na banheira, então tirei toda sua roupinha, coloquei a banheira pra encher, fui até meu closet, peguei um biquíni qualquer e coloquei, assim que volto vejo meu bebê brincando com os pézinhos rindo atoa, e eu acabo sorrindo vendo aquela cena. Vou até o banheiro e desligo a bica que enchia a banheira, jogo uns sais e remexo a água com minha mão, fazendo as espumas irem aparecendo. Chamei meu menino que logo veio correndo todo desengonçado, coloquei ele na banheira e peguei os brinquedinhos dele que ficaram em uma sextinha ao lado da banheira jogando na água. Eram patinhos, carrinhos, dinossauros, etc. todos de plástico. Entro também e começamos a brincar.

Estar com ele é a melhor parte do meu dia. Todas as vezes que estou longe choro de saudade todas as noites, a dor de saber que ele também estava sentindo minha falta fazia eu me sentir impotente, uma péssima mãe por deixar ele em casa sem mim e ir pra longe, mas ao mesmo tempo sei que faço o melhor pra nós dois, quero garantir o futuro dele, garantir que nunca falte nada pra ele.

2 meses depois...

As coisas entre eu e Maiara estavam cada vez mais intensas, eu dividia meu tempo entre ela e a pequena, meu filho, minha mãe e meu irmão e o público, o que me deixava um pouco exausta, mas era perfeito.
Léo e Estrela estavam tão apegados que quando travamos um de perto do outro era um chororo o resto do dia, o que partia nossos corações.

Bom, sobre o pedido de namoro, estou agilizando, seu que minha ruiva gosta de coisas bregas então é isso que irei fazer.

Hoje é segunda feira, eu acabei de chegar em casa, me arrumei, arrumei meu filho e fomos para a casa da ruiva, que nos atendeu com um sorriso lindo e a menina nos braços, mas sua carinha de cansada a entregava. Entramos e Léo já foi todo sorridente ver a limã (como ele chamava a mesma). Agora acho que realmente somos uma família, até o Léo considera a menina sua irmã.

- Oi, meu Amor. - Digo abraçando ela e dando um selinho na mesma.

- Oi, mô. - Ela sorri.

- Me dá ela, eu cuido. - Pego a menina - Oi, meu Amor. - A menina me olha e solta um leve sorriso - Ai meu Deus, Amor, ela sorriu! Ela sorriu pra mim! - Digo feliz.

- Assim não vale, filha! Sorri pra mamãe Mai também vai. - Ela pega a menina que a olha com um jeitinho confuso.

- Tão lindinha meu Deus. - Encho ela de beijos, que solta outro leve sorriso.

Simplesmente Um Medo Bobo | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora