Simplesmente Um Medo Bobo | Mailila

Capítulo 53

Marília Narrando:

Demos toda a nossa atenção as crianças naquela tarde, brincamos juntos, comemos pizza, desenhamos, assistimos tv, e tudo mais que eles queriam.
Agora, eles estavam dormindo na cama da tia louca deles. Dei um beijo em cada um e sai indo até nosso quarto, encontrando a ruiva apenas de lingerie passando óleo em seu corpo. Mordi o lábio revirando os olhos e respirando fundo. Fui até minha mala e peguei uma caixinha, voltei até a mesma e a entreguei.

- Põe pra mim? - Digo a entregando.

- O que, meu Amor? - Ela abre a caixa.

Era uma lingerie vermelha completamente rendada que mostrava tudo.
Havia comprado pra eu usar, mas mudei de ideia, ficaria muito melhor nela.
Também havia outras coisinhas na caixa, mas parece que ela só prestou atenção na lingerie.

Ela me olhou surpresa, e logo em seus lábios formam um belo sorriso malicioso.
A puxei para mim apertando sua cintura descendo para sua bunda, onde dou um tapa e aperto firme.

- Amor! - Ela me repreende.

- Aceita sair comigo? - Pergunto caindo meus olhos para seus seios que estavam completamente chamativos naquela lingerie apertada.

- Pra onde, Mendonça? - Ela pergunta, e desta vez, meus olhos estavam em seus lábios.

- Tem que confiar em mim. - Me aproximo de seus lábios.

- E- Eu confio. - Ela diz nervosa com a minha aproximação.

Sorrio e passo meus lábios pelos seus, sentindo sua respiração falha e quente em meus rosto. Seus olhos me imploravam para beijá-la assim como seus lábios, mas eu me contive e me afastei, vendo seu olhar frustrado.

- Vou tomar um banho, se apronte pois passaremos a noite fora. - Digo e entro no banheiro sem esperar respostas.

"Como é ruim resistir aos seus lábios, meu Amor!"

Tirei toda minha roupa e prendi meus cabelos, estavam limpos então só os lavaria após terminar todos os meus planos para está noite. Liguei o registro e logo deixei a água quente cair sobre peitoral, enquanto fecho os olhos imaginando minha mulher.

Achei que quando realmente tivesse ela para mim as sensações iriam amenizar, mas ainda sinto as borboletas em meu estômago toda vez que ela se aproxima, meu coração ainda acelera com seus toques e beijos, minha mente ainda tem seu lindo sorriso gravado que se passava como um filme sem fim.

Confesso, é a melhor sensação que poderia sentir.
Depois de seis anos sem saber o que era felicidade, voltei a sorrir de verdade. Ainda tomo os remédios mas vou começar a diminuir as doses, espero que eu consiga.
Maiara sempre se certifica de que estou realmente tomando os remédios, pois tem muito medo de que eu tenha outra crise. Tadinha da minha pequena!

Depois de um banho relaxante desliguei o registro e me enrolei na toalha saindo do banheiro vendo minha mulher deitada na cama com um vestido curto colado em seu corpo vermelho, mas seu vestido estava em sua cintura, pois a mesma estava com uma perna esticada e a outra apoiando seu pé na cama olhando o celular.
Foi inevitável não olhar e ver o quão linda aquela pequena calcinha ficou perfeita dela, o decote favorecia seus seios e os cabelos soltos com leves ondas me fizeram soltar um sorriso vitorioso.
Ela não percebeu minha presença pois estava concentrada digitando algo em seu celular, então vou até minha mala e pego um vestido, lingerie, meus cremes e volto para o banheiro, que dá cama se via tudo.
Fiz um barulho chamando sua atenção e tiro a toalha vendo de relance um sorriso em seus lábios.
Começo a passar o creme em meu corpo fazendo uma breve massagem e para provocá-la, soltava leves gemidos manhosos.
Terminei e coloquei uma lingerie básica, também vermelha de renda, por cima um vestido sexy que minha mulher amava, ele mostrava todas as minhas curvas e o decote realçava meus seios, arrumei meus cabelos, fiz uma maquiagem leve e passei o perfume.
Inclinada na pia retocando o batom, sinto suas mãos em minha cintura, o reflexo do espelho me mostrou sua carinha manhosa e sedenta pelo nosso amor.

- Pra onde vamos, Amor? Não vai mesmo me dizer? - Ela pergunta manhosa.

- Não digo! Mas se prepare, porque esta noite você não irá dormir. - Ela se cala com a minha resposta.

Maiara ficou me encarando pelo espelho, seus olhos iam dos meus lábios aos meus olhos, voz ou outra caia para os meus seios que por eu estar inclinada dava a visão perfeita dos mesmos.

- E- Eu me apaixonei por uma mulher... - Ela disse gaguejando.

- Eu sei, tem meu nome em sua aliança. - Digo ajeitando os cabelos.

- Não, não foi por você. - Eu a olho já com fúria.

- Como é, Maiara? De que porra você está falando? Quem é a vadia? Então era com ela que você estava conversando que nem me viu sair do banheiro? - Perguntei brava.

- Ca-calma.... - Ela morde o lábio demonstrando seu nervosismo.

- Calma? De que merda você está falando, Maiara? Por quem se apaixonou? Ontem mesmo estava me pedindo em casamento! - Eu a coloco contra a parede prendendo seus braços a cima de sua cabeça. - Me fala quem é essa vadia agora! - Digo entre dentes.

- E- Ela é tão linda... Eu sinto muito, Lila! Mas ela é perfeita. Tenho tanta vontade de beijá-la, de fazê-la minha... - Ela diz com um pouco de dificuldade encarando meus lábios enquanto os seus estavam entre seus dentes.

- Eu não perguntei qual sua vontade ou da beleza dessa puta! Me dá um nome, Maiara Carla! - A aperto mais contra a parede, fazendo nossos seios quase pularem para fora do vestido.