Capítulo 65

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Ela se sentou na cama, olhando para seus dedos como uma criança quando sabe que vai levar uma bela bronca.

- Você vai estar para sempre em mim. - Digo me aproximando.

- Marília... - Ela me olha.

- Eu sei que já acabou, mas deixe-me se despedir do jeito que cheguei. Deixe-me amar teu corpo pela última vez. Eu não consigo aceitar que terminaremos assim. Nosso amor foi lindo demais para acabar sem uma despedida as alturas do que construimos em cima dessa paixão. - Me sento em seu colo.

- A casa está cheia.

- Me consede essa despedida? Deixa eu mostrar que embora tudo esteja acabado ainda existe um resquício de nós dentro de você também. - Digo ignorando sua fala.

- Você sabe que...

- Que você já não sente mais nada com os meus toques. Hoje, no banheiro, você se mostrou vulnerável há mim novamente. Talvez esse seja um sinal.- Digo colando nossos lábios. 

Ela me jogou na cama, e por um segundo pensei que sairia e me deixaria ali... Sozinha. Mas não, ela ficou por cima de mim e me beijou como nunca. Ela pegou em meus cabelos e firme em minha cintura, para se certificar de que eu não fugiria. Já as minhas, foram em sua bunda e sua nuca, aprofundando cada vez mais aquele beijo jamais provado por nós.
Fui pega de surpresa por sua mão em meu seio, apertando sem a menor preocupação. Ela desceu os beijos até o decote, o abrindo deixando meus seios fartos expostos.

- Vamos fazer essa despedida valer a pena! 

Sem mais falas, ela abocanhou meu seio direito, me fazendo gemer alto pegando firme em seus cabelos. Meus olhos se direcionaram aos seus em uma química absurda.

- Me ama... - Sussurrei fechando meus olhos.

Escutei um suspiro vindo dela, e então, suas mãos desceram, subindo um pouco a saia do vestido, então quando me dei conta, estava apenas de calcinha na frente dela, mas já não a sentia em meu corpo. Abri meus olhos a procurando desesperadamente, com medo dela ter fugido mais uma vez de mim. E lá estava ela, em minha frente, abrindo seu vestido e logo o deixando cair em volta de seus pés. Passei meus olhos por todo seu corpo, e não me contive, me levantei rapidamente a empurrando contra a parede a beijando novamente, pegando em sua bunda juntando por completo nossos corpos, apertando meus seios contra os seus.

Abaixei sua calcinha, e no impulso ela fez o mesmo. Meus dedos deslizaram por seu sexo, entrando facilmente nela já que estava completamente lubrificada com seu líquido próprio. Comecei a acaricia-la enquanto a beijava, e como um robô, sua mão repetiu meus movimentos em meu sexo. Separamos nossos lábios, e ela começou a chupar meu pescoço, enquanto estocava forte dentro de mim.
Eu gemia ao pé do seu ouvido, implorando por mais, enquanto perdia o controle dos meus movimentos em seu sexo, sentindo seu corpo estremecer e seus gemidos se tornarem gritos de prazer.

- Amor... E-Eu vou... - Ela encostou a cabeça na parede.

Imediatamente seus dedos pararam de me tocar, então ela levou os mesmos até sua boca, os chupando como forma de abafar os gritos. Aquele foi o ponto chave para eu me ajoelhar e abrir suas pernas, tendo a tão sonhada visão pela qual sentia tanta saudade, seu sexo completamente encharcado, babando de prazer.

Sem cerimônia, suguei seu nervo inchado sentindo ela pegar com força em meus cabelos, me incentivando a fazer mais algumas vezes aquele ato, sugando e dando leves mordidas. Meus dedos continuavam dentro dela, estocando com força em seu ponto G. Ela rebolava de um jeito magnífico.

Eu gozaria facil com aquela cena...

Decidi inovar, fazer algo que queria a muito tempo. A virei de costas pra mim, dando um tapa em sua bunda seguida de um aperto, escutando ela choramingar. A mandei empinar, e assim ela fez. Com as mãos, abri duas nádegas e... Bom, me deliciei com os gemidos desesperados dela ao sentir minha língua em um lugar nunca tocado. Voltei com os dedos em sua buceta, enquanto minha lingua passava do seu clitóris até seu ânus, sentindo ela fraquejar cada vez mais. Os tapas eram certos, juntamente com mordidas. Sua bunda já estava vermelha e aquilo me fazia sorrir como uma maníaca psicopata viciada em sadomasoquismo.

De repente, me lembrei o quão bom era gozar junto à ela sem ela precisar me tocar, e aquela sensação só foi crescendo. Ela tentava fugir de mim mas minhas mãos a prendia com uma certa força - que me dava a certeza de que no final, o local ficaria roxo, mas no momento não me importei.

Me levantei, e fui até seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha. Com uma voz rouca e baixa, porém firme digo:

- Vai para a cama e fica de quatro pra mim.

Ela se arrepiou inteira, e senti seu sexo contrair em volta de meus dedos. Ela mesmo de pernas bambas caminhou até a cama, e ficou na posição que eu mandei.
Imediatamente mordi o lábio ao ver aquela cena, e me aprecei em ficar por trás dela, dando um belo tapa naquela bunda, vendo ela recuar e choramingar olhando pra mim com aquele sorriso safado de quero mais. Dei uma sequência de tapas e por fim apertei, sentindo sua pele quase fervendo com diversas marcas dos meus dedos.

Encaixei novamente meus dedos em seu sexo, e com o polegar acariciei seu nervo sensível. Me ajoelhando ali, e voltei a chupar onde estava a minutos atrás. Penetrei minha língua e acelerei ambos os movimentos.
Suas penas franquejaram e os gemidos voltaram a se tornar gritos, implorando para que eu não parace.
Em segundos, seu corpo relaxou no enorme e confortável colchão, e eu relaxei o meu corpo cima do seu, afundando meu rosto em seus cabelos, sentindo o cheiro de seu suor/perfume. Meu corpo também tremia,  afinal, como sempre, eu gozei apenas a dando prazer, e isso era incrível.

Ela se virou, me jogando na cama, deitando em meus seios, e eu fiz carinho em seus cabelos.

- Que saudade de você...

- Eu também estava morrendo de saudades, Amor... - Suspirei.

Ela me calou de uma possível próxima frase com um beijo delicioso, se sentando em meu colo.
Ali passamos um bom tempo, nos amando como nunca.

Como uma verdadeira despedida...

E por mais que soubessemos que seria a última vez, deixamos que nossos corpos se arderem naquele fogo delicioso, sem que nada nos impedisse.

As duas cairam cansadas na cama depois da oitava (e última) rodada. Nossos corpos estavam exaustos apenas pedindo por um banho relaxante, nossos pulmões imploravam por ar, e em nossos corações imploravamos que nenhuma das duas saísse por aquela  porta.

Simplesmente Um Medo Bobo | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora