CAPÍTULO 55

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Roberto amanheceu sentindo-se muito bem! A cabeça já não doía mais e ele acreditava que juntos, ele e Davi, logo conseguiriam se livrar dos obsessores e poderiam sim ter a chance de viverem  um relacionamento sério.

A conversa com Davi e dona Mariana  tinha sido muito proveitosa, especialmente porque era a primeira vez que o herdeiro de Alceu estava despido de preconceitos em relação a ele e, também, Roberto teve a impressão de que se algum dia viesse a lhe propor algum relacionamento mais íntimo, ele não lhe seria contrário a isso.

O enteado de Alceu confirmou que Davi realmente era um homem sensível, inteligente, carismático e realmente era  muito atraente. Seria muito bom tê-lo nos braços, agora que sabia que em breve não teriam interferências negativas do plano espiritual. 

A curiosidade de Roberto  ia aumentando aos poucos, pois ficava imaginando como seria o verdadeiro Davi numa cama, nos braços dele...entregando-se a ele sem medo e sem limites.

Roberto chegou na feira logo cedo, atendendo a um pedido de dona Mariana para que ele fosse acompanhar Davi na coleta de doações que a entidade recebia dos comerciantes.

Os feirantes, ao final do dia, cediam as verduras que sabiam que não teriam boa saída no dia seguinte e as pessoas que ajudavam a fazer a comida que seria dividida com os pobres se aproveitavam para selecionar o que ainda servia para incrementarem as quentinhas  que seriam distribuídas para os moradores de rua mais tarde.

Roberto havia escolhido uma bermuda jeans  desbotado e uma camiseta branca bem cavada  que valorizava os seus músculos. Havia tomado banho e ainda tinha os cabelos molhados que brilhavam com os raios de sol. Pensou em calçar  tênis, mas preferiu calçar sandálias confortáveis, completando um visual bem despojado. 

O presidente da Moura Álvares havia desmarcado tudo o que estava agendado para aquele dia, inclusive duas reuniões super importantes, mas avaliou que precisava investir no estreitamento da relação com o dono da empresa.

Apesar da feira estar lotada naquele horário, com feirantes já desmontando as suas bancas e separando os alimentos, enquanto alguns compradores ainda iam saindo, foi como se um corredor iluminado tivesse se feito a sua frente. O empresário caminhou cheio de entusiasmo para uma das barracas onde Davi, usando também roupas despojadas, estava abaixado escolhendo alguns legumes e colocando dentro de uma sacola.

Roberto sorriu cheio de tesão e aproximou-se sem se anunciar, pois queria surpreender Davi.

Assim que chegou, deu dois passos ousados a frente até tocar o pau bem na lateral do rosto de Davi, que fechou os olhos e gemeu de prazer.

Sentindo o quanto estava excitando o outro, Roberto esfregou-se mais um pouco no rosto do amante  e deixou que ele sentisse a sua ereção.

Davi virou-se abrindo os olhos e sorriu safado, agarrando Roberto pelas nádegas e o puxando mais para perto:

_Que pecado prender uma coisa tão linda dentro destas roupas.

Roberto sentiu o corpo arrepiar-se antevendo o que viria a seguir e falou rouco de tesão:

_Realmente um pecado...o que pretende fazer para resolver isso?

Roberto sentiu quando ele lhe abriu o zíper  e puxou-lhe o membro pra fora, não se preocupando com as pessoas que circulavam  por ali.

O presidente da Moura Álvares suspirou  jogando a cabeça pra trás, pronunciou-se um pouco mais para a frente e colocando as mãos atrás da cabeça, gemeu de prazer.

Davi circulou a glande com a ponta da língua úmida e morna fazendo com que Roberto se contorcesse de prazer,  confiando que ninguém iria buscar enxergar entre as bancas uma cena inusitada  como aquela.

NINGUÉM FOGE DO PRÓPRIO DESTINO!-Armando Scoth Lee-romance espírita gayOnde histórias criam vida. Descubra agora