Quando vi Leonor aparecer no meu campo de visão, foi como se tudo o resto parasse à nossa volta e o seu corpo se aproximasse de onde eu estava em câmara lenta.
Teria como aquela miúda ser ainda mais perfeita? Ela era linda...apesar de ser uma criança claro.
Não sei quanto tempo estivemos ali na sala nem me lembro ao certo do que falamos, pois as minhas atenções estavam todas em Leonor.
Minha nossa.
Dei graças a Davi que nos fez sair dali, mas o meu sossego acabou em pouco tempo, pois quando entramos na limusine eu e Leonor ficamos sentados ao lado um do outro e eu juro por tudo que eu estava a fazer um enorme esforço para me controlar.
Se estivéssemos ali sozinhos eu juro que me atirava para cima de Leonor sem pensar duas vezes.A minha mãe e Davi falavam os dois distraídos sobre coisas aleatórias, mas Leonor estava concentrada a olhar lá para fora.
Observei todo o seu corpo e engoli em seco ao ver a lateral dos seus seios através do decote que me fazia querer ver mais do que estava para dentro daquele pouco tecido que os cobriam. Baixei mais o meu olhar e salivei com a bela visão que eu tive de toda a sua perna. O seu vestido tinha uma abertura até à sua coxa, mas quando ela se sentava a abertura subia um pouco mais e eu queria tanto poder ver o que tinha lá de baixo.
Aff...
Senti os meus olhos mudarem para o seu amarelo e eu tive de desviar o meu olhar para a janela ao meu lado.
-Sentes-te bem filho?-a minha mãe perguntou baixo enquanto Davi e Leonor falavam algo.
-Sim-falei sem a encarar.
-Ela está linda, não está?-a minha mãe provocou-me.
Olhei para ela e fiz cara feia por ela estar a fazer o mesmo que eu lhe fizera hoje pelo pequeno almoço provocando-a com o Davi.
-Não te perdoo por isto-olhei para ela e ela sorriu.
-Um dia vais agradecer-me meu querido-ela sorriu com carinho e piscou-me o olho.
Sorri e voltei a olhar para a janela até o carro parar em frente à grande casa do conselho onde se iria realizar o jantar e baile.
Saímos do carro e vimos muitas pessoas pelos grandes jardins a conversarem umas com as outras enquanto os empregados serviam algumas bebidas e petiscos.
Podíamos ver algumas crianças também a correr entre os adultos e a brincarem umas com as outras.
Aquele ambiente fazia-me sentir bem, primeiro porque estávamos no centro da minha alcateia e segundo porque me fazia lembrar dos velhos tempos quando eu vinha aqui com os meus pais e eu adorava.
Talvez um dia eu traga cá os meus filhos.
Sorri ao me lembrar de Leonor.
-Desculpa...-olhei para trás quando ouvi a voz de um menininho.
-Não faz mal-Leonor sorriu.
O menino estava a pedir desculpa a Leonor por se ter esbarrado nela enquanto corria.
-Aqui...-o menino baixou-se nas suas pernas pequeninas e pegou numa flor-toma esta flor como forma de desculpa.
Observei a atitude daquele menino e esperei pela reação de Leonor afinal ela não estava no seu ambiente.
-Oh muito obrigada-ela pegou na flor e cheirou-a-e cheira tão bem.
-És uma princesa?-ele perguntou.
-Eu?-ela gargalhou fazendo-me sorrir com a sua gargalhada-nada disso.
-És uma moça muito bonita-vi as bochechas do menino ficarem vermelhas.

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Our Love
FantasyDois jovens completamente diferentes, mas com uma única coisa em comum: a dor e o sofrimento de terem perdido pessoas importantes das suas vidas. Leonor era uma menina de apenas 17 anos que lutava contra a dor da morte da sua mãe durante seis longos...