45-Gustavo paganni

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22 anos depois

Abri os meus olhos quando senti os raios solares entrarem pela grande janela do quarto e me acordarem. Pela luz que se fazia lá fora, íamos ter um dia bom com muito sol.

Saí dos meus pensamentos quando senti Leonor se mexer no meu peito e sorri quando olhei para o lado e vi a sua cabeça pousada no meu peito e o seu braço me rodear a cintura. Sorri.

Leonor é tão perfeita.

Beijei os seus cabelos.

Leonor é uma ótima mulher e companheira, sempre cedendo às nossas vontades e também à lua cheia. Adoro quando ela está submissa para comigo nessas noites deixando-me sempre muito louco por ela. Adoro as nossas noites de amor e carinho entre os dois.

Já para não falar que ela é uma mãe maravilhosa. Temos três filhos: o mais velho Matteo, de 22 anos, a Ana de 16 anos e a nossa pequena Maria de apenas 5 anos.
Por mim teria uns dez filhos, mas Leonor disse que ficávamos por aqui, somente três filhos já estava ótimo, segundo as suas palavras.

Olhei para ela e sorri acariciando a sua bochecha.

Leonor tornou-se numa grande e conceituada médica na nossa alcateia juntamente com a minha mãe, à qual elas se tratam por mãe e filha.

Nunca entendi aquele amor-ódio que sentiam uma pela outra e de um momento para o outro ficaram inseparáveis. Às vezes chego a pensar que elas são realmente mãe e filha e eu sou apenas adotado.

Sorri.

Ela tem sido uma ótima Luna. Todos na alcateia a adoram, mas quem não a adoraria?! Ela é maravilhosa com toda a gente. Leonor consegue ser um poço de amor e afetos com todos ao seu redor captando a atenção e admiração por onde quer que passe.

Saí dos meus pensamentos quando a senti mexer e os seus grandes olhos azuis apareceram no meu campo de visão.

Sorri com aquela minha maravilhosa visão matinal que não me cansa um dia que seja de a observar acordar.

-Bom dia minha Luna-beijei os seus cabelos.

-Bom dia meu amor-ela sorriu roubando-me um beijo-já acordado?

-Só para te ver acordar-falei fazendo-a sorrir.

-Então agora que já viste, vamos vestir-nos antes que um pequeno furacão invada o nosso quarto-rimos quando Leonor falou da nossa filha mais nova, Maria.

Saímos da nossa conversa quando a porta do quarto se abriu e um pequeno corpinho entrou no quarto saltando para a nossa cama com alguma dificuldade fazendo-nos rir.

-Bom dia mamã, bom dia papá-Maria atirou-se para cima de nós.

-Bom dia meu amor-falamos em uníssono.

-Anda com a mamã vestir para depois te vestires também-Leonor saiu da nossa grande cama com a sua camisa de dormir que me fazia salivar e pegou em Maria ao colo entrando as duas no closet.

Sorri e também me levantei para me vestir e descer para o pequeno almoço.

Assim que me arranjei aquelas duas malucas já não se encontravam no quarto, por isso resolvi descer até à sala de jantar onde encontrei os miúdos e os nossos pais já a tomarem o pequeno almoço.

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