37-Leonor Almeida

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Acordei no dia seguinte com os raios solares a baterem-me na cara e logo abri os meus olhos. Espreguicei-me e logo ouvi um barulho alto e quando olhei para o lado ri vendo Gustavo no chão.

-Merda...-ele queixou-se passando as mãos pela sua cabeça.

Eu gargalhei quando percebi que ele tinha caído abaixo do sofá.

-Sua estúpida-ele levantou-se-és cega ou és gorda? Porque me atiraste abaixo do sofá?

-Desculpa-ri mais-eu não tive a intenção de te fazer cair.

-Pois, claro-ele revirou os olhos-agora é melhor irmos vestir que os nossos pais já devem de estar à nossa espera para o pequeno almoço.

Eu apenas assenti e logo saí dali indo até ao meu quarto me vestindo e fazendo a minha higiene matinal. Saí do quarto e desci até à sala de jantar onde o meu pai e Constança estavam a acabar de se sentar também.

-Bom dia-beijei a bochecha do meu pai e apenas olhei para Constança.

-Bom dia filha-o meu pai respondeu sorrindo.

-Bom dia família-olhei quando Gustavo entrou pela sala de jantar dentro e beijou a testa da sua mãe e cumprimentou o meu pai com um aceno de cabeça.

-Posso saber onde dormiste esta noite?-Constança olhou para o filho que me olhou rápido e depois voltou a olhar para a mãe.

-Como sabes que eu não dormi no meu quarto?-ele perguntou.

-Soube por uma das empregadas-Constança encolheu os ombros.

-E tu minha menina?-o meu pai olhou para mim.

-O que tenho eu?-levantei uma sobrancelha.

-Soube que também não dormiste no teu quarto esta noite-engoli em seco quando ouvi o meu pai.

Olhei para Gustavo que se ria da minha cara.

Estúpido.

-Eu fui pensar para a sala da Constança e acabei por adormecer lá-encolhi os ombros.

-E tu meu menino?-Constança olhou para o filho-onde passaste a noite?

Ri da cara de Gustavo. Queria ver como ele se ía safar desta.

-Bem, eu dormi na tua sala também-ele olhou para mim provocando-me.

-Os dois?-Constança e o meu pai olharam para nós.

Senti as minhas bochechas queimarem de tão envergonhada que eu estava naquele momento tão constrangedor.

Com tantas desculpas que ele podia dar, teve de ser mesmo aquela?

Estúpido.

Otário.

-Não se preocupem,ok?-Gustavo começou a falar-dormimos um em cada canto-ele mentiu me olhando nos olhos.

Eu apenas assenti discretamente e o assunto logo acabou por ali, mas eu sabia que Constança estava desconfiada de alguma coisa, pois ela não parava de nos encarar e estava com aquele ar de pensativa.

Merda.

Mas também não aconteceu nada entre nós mesmo, por isso tudo controlado.

(...)

O dia passou e com ele chegou a noite quando a campainha tocou quando estávamos a jantar.

Uma das empregadas chamou-me e eu franzi o cenho desconfiada com quem poderia ser àquela hora.

Saí da mesa e fui até à sala de estar onde quase parei de respirar quando vi Anthony sorrindo manhoso assim que me viu.

-O que é que queres?-bufei.

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