26-Gustavo Paganni

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-Onde ela está?-falei assim que cheguei a casa-onde está a minha mãe?

Entrei em casa apressado.

Eu precisava de ver a minha mãe.

-A Constança está no quarto a descansar-olhei para Leonor sentada no sofá.

-Como ela está?-perguntei preocupado.

-Ela deve estar a dormir, mas já está muito melhor-ela falou voltando a sua atenção para a televisão à sua frente.

Assenti e subi as escadas a correr e entrei no quarto da minha mãe disparado.

Encontrei a minha mãe a dormir nos braços de Davi e respirei mais aliviado por ver que ela estava bem.

Davi olhou para mim e fez sinal para que eu me aproximasse da cama.

Em pequenos passos aproximei-me e sentei-me no cadeirão ao lado da cama.

-Como ela está?-olhei para a minha mãe a dormir tranquila.

-Ela agora está bem, mas passou a manhã toda a vomitar e mal disposta-Davi acariciou os cabelos da minha mãe-talvez ela ainda não estivesse totalmente recuperada do ataque.

Passei as mãos pelos meus cabelos e suspirei.

-Ela vai ficar bem-Davi assentiu-ela é uma mulher muito forte-ele sorriu com amor.

-Eu sei que ela é-sorri olhando para a minha mãe e depois para Davi-eu tenho de ir, mas prometo que daqui a pouco volto para ver como ela está-levantei-me e beijei os cabelos da minha mãe-cuida dela Davi.

-Com toda a minha vida-ele falou e eu assenti.

Saí do quarto da minha mãe e desci as escadas um pouco mais calmo. Quando cheguei lá baixo segui até à cozinha para comer alguma coisa e encontrei Leonor apoiada na bancada com aquele maravilhoso rabo empinado enquanto comia uma maçã entretida.

Engoli em seco com aquela visão.

Porque ela tinha que vestir aqueles calções minúsculos? E porque estava toda empinada bem na minha direção? E porque ela tinha de ser assim tão bonita?

-Merda...-sussurrei passando as mãos pelos meus cabelos num ato nervoso.

Entrei na cozinha e passei por ela pegando num copo enchendo-o com água. Bebi tudo seguido e por fim respirei fundo para me controlar.

Saber que aquela criança mimada era a minha companheira já era irritante, mas não lhe poder tocar era completamente frustrante e agoniante. Eu queria tanto pegar nela e arrastá-la até ao meu quarto e perder-me no seu delicioso corpo.

Já imaginei muitas vezes como seria tê-la debaixo de mim a gemer pelo meu nome.

Oh sim.

Senti algo crescer entre as minhas pernas e os meus olhos mudarem para o seu amarelo.

Eu estava a ponto de sentar Leonor aqui mesmo em cima da mesa e comer todo o seu corpo aqui.

Aff...

-Estás bem?-senti a sua voz mesmo atrás de mim.

Respirei fundo, mas todo aquele tesão ainda se fazia presente.

Virei-me de frente para ela e respirei fundo quando os meus olhos se cruzaram naquele azul profundo.

Não me consegui conter mais um segundo. Aproximei-me dela e peguei no seu rosto deixando-a visivelmente confusa com a minha atitude. Aproximei os meus lábios dos seus e avancei quando ela não me parou. Juntei os nossos lábios num beijo lento, mas com alguma urgência.

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