47-Gustavo Paganni

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Depois do jantar, eu subi até ao nosso quarto enquanto Leonor foi ajudar a nossa filha Ana a tomar banho, deitar e adormecer a Maria.

Entrei no quarto tirando o meu terno e pousando-o no cadeirão. Abri a grande porta de vidro que dava para o terraço do nosso quarto e apoiei as mãos na beira da varanda enquanto olhava para o jardim de casa.

Estive alguns minutos a pensar no que eu poderia fazer para conseguir apanhar os restantes exilados e expulsá-los da alcateia ao mesmo tempo que mantinha toda a minha família em segurança e lidava com toda uma empresa.

Bufei passando as mãos pela minha cara nervoso.

Sorri assim que senti uma mão delicada no meu ombro e logo a seguir um beijo foi depositado na minha bochecha. Olhei para o lado e vi Leonor sorrir para mim fazendo-me sorrir também.

-Tens andado muito tenso-ela falou e olhamos os dois para o jardim da nossa casa lá embaixo.

-E continuarei tenso até terminar com os exilados e deixar a minha família em segurança-beijei os seus cabelos passando o meu braço pelos seus ombros e ela encostar a sua cabeça no meu peito.

-Sei de uma coisa que te deixa mais relaxado-Leonor levantou a sua cabeça e pegou na minha mão puxando-me até ao nosso quarto.

Notei que o quarto estava iluminado só com o pequeno abajur que emitia uma pequena luz.

Leonor puxou-me até ao meio do nosso quarto e começou a desapertar um botão de cada vez da minha camisa ao mesmo tempo que me beijava. Sorri entre o nosso beijo. Ela sabia o que estava a fazer.

Terminamos o nosso beijo e olhamos nos olhos um do outro enquanto Leonor tirava a minha camisa do meu corpo e a atirava para longe.

Roubei-lhe outro beijo quando senti as suas mãos passearem pelo meu peito e descerem pela minha barriga até pararem no cinto das minhas calças e o desapertar seguido pelas calças fazendo-as cair aos meus pés e eu as retirar por fim. Fiquei somente com a minha cueca boxer.

Leonor sorriu manhosa ao me ver assim e, então, empurrou-me até eu cair sentado na nossa grande cama.

Ela aproximou-se de mim e baixou-se na minha direção apoiando as suas mãos nas minhas pernas e ficando com o seu rosto em frente ao meu.

-Preciso de ti meu amor-falei já não aguentando mais aquela sua sensualidade.

-Precisas?-ela sorriu maliciosa-eu também preciso de uma coisa tua-ela olhou para baixo na direção do meu amiguinho entre as pernas e depois voltou a olhar para mim lambendo os lábios.

-Quando é que te tornaste assim meu amor?-coloquei uma mecha do seu cabelo para trás da sua orelha-assim tão provocadora e atrevida?

-Desde que me deste a provar o fruto proibido-ela falou tão sensual que eu senti os meus olhos amarelos-e me tornaste numa pecadora.

-Podes pecar as vezes que quiseres meu amor-sorri manhoso fazendo-a sorrir também.

Leonor afastou-se dando um passo atrás e abriu o seu vestido muito lentamente.

Leonor afastou-se dando um passo atrás e abriu o seu vestido muito lentamente

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