O coração e o pau de Azriel competiam para ver qual explodiria primeiro
Quando Azriel deitou Aeleva naquela cama, ambos pulsavam tão forte que já estava certo de que seu cérebro não tinha qualquer controle sobre seu corpo. Seu primeiro instinto foi afundar o rosto naquele pescoço, sentir sua pele quente e inspirar o máximo de seu cheiro. Seu gosto era ainda melhor, e ter os batimentos cardíacos de Aeleva em seus lábios fez com que sua mente derretesse. Todos os meses que passara imaginando cada pecado que faria com aquela fêmea foram por água abaixo ao olha-la nos olhos com seu corpo sobre o dela. Ao inferno com todas aquelas fantasias. Ele só queria faze-la sua.
— Az... — Aeleva arfou ao enroscar os dedos nos cabelos de Azriel e puxa-lo para ela. Beijar Aeleva era um delírio. Seus lábios não eram violentos como todo o restante: eram demorados, sorridentes. Torturantes.
Azriel tomou tempo em suas coxas, subindo a camisola, mal acreditando na sensação que era ter aquelas malditas pernas esmagadas em suas mãos. Quando alcançou os quadris, a realização de que Aeleva não vestia nada por baixo lhe arrancou um gemido e um palavrão, e Azriel amaldiçoou Zeus por dar vida àquela perdição.
— Vou arrancar suas roupas agora, Eva — Azriel roçou os lábios nos dela, ofegante — e fazer amor com você.
— Por favor...
— Tsc, tsc — Azriel mirou aqueles olhos de tempestade e precisou de muito auto controle para não se afundar nela de uma vez — deixe pra implorar quando estiver de joelhos.
O auto controle de Azriel não foi suficiente para impedi-lo de agarrar o cetim daquele minúsculo pedaço de pano que Aeleva chamava de camisola e joga-lo para algum canto do quarto, mas serviu para que ele não enfiasse a boca em seus seios antes de admira-los. Azriel ficou de joelhos entre as pernas de Aeleva e olhou para sua parceira deitada.
Não era a primeira vez que ele a via nua, mas, deuses, era como se fosse. Suas coxas eram tão fartas e fortes que Azriel poderia passar a noite toda explorando cada pedaço delas com a boca e com as mãos. Azriel agarrou um de seus pés e trouxe a perna até seu rosto, dando um beijo em sua panturrilha. Então deslizou a mão mais pra cima, e beijou seu joelho, e depois sua coxa, sem pressa, subindo até ficar perigosamente perto do que ele sabia que o faria perder a linha por completo.
— Você está tão molhada — as mãos de Azriel pararam no interior das coxas, mas ele não conseguiu resistir a tentação de deslizar as costas de seu indicador ali. Molhada, não. Encharcada. Tão pronta para ele que seu pau doeu dentro da calça. Azriel se perguntou se poderia gozar só de olha-la.
Foi obrigado a afastar o dedo quando Aeleva impulsionou os quadris, buscando seu toque. Malcriada.
— Pare com isso — resmungou ela, tão excitada que seu cheiro tomava o quarto.
— Shhh — ele voltou a segurar suas pernas, pateticamente incapaz de ignorar o desejo por saber seu gosto — me deixe brincar.
Azriel roçou os lábios onde ele pretendia muito em breve afundar o pau, e seus olhos se reviraram de prazer ao sentir a boca molhada ao se afastar. Um só, mentiu ele pra si mesmo, então Aeleva tentou mover os quadris mais uma vez e Azriel não suportou a ideia de não beija-la de novo — dessa vez mais pra cima, no botãozinho de nervos que ele a vira tocar. Os dedos de Aeleva afundaram em seus cabelos e outra sequência de palavrões saiu sussurrada da boca de Azriel quando ele se obrigou a tirar o rosto dali — ou ele passaria longas horas brincando com a língua e fazendo Aeleva se contorcer com mais prazer que seu corpo poderia aguentar. Faria isso outra hora. Precisava faze-la sua primeiro. Isso não o impediu de lamber os lábios e soltar todo o ar de seus pulmões com a primeira sombra de orgasmo que ameaçou seu corpo.
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Corte de Sombras e Tempestades
Hayran KurguAeleva tinha um segredo, mas não conseguia se lembrar. Após anos mantida cativa em um dos territórios de Hybern, Aeleva foi finalmente libertada por um Grão-Senhor que alegava precisar de sua ajuda. Sem sequer se lembrar do próprio nome, ou dos mot...