| CAPÍTULO 18 |

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P.O.V MATTIA CASSANO:
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- Eu queria ter te conhecido antes. Mesmo que fosse impossível e que você fosse jovem demais, queria ter te conhecido antes, quando eu não tinha cicatrizes impossíveis de curar completamente ou antes de você ter um balde de água gelada jogado na cabeça sobre o que era felicidade. Queria ter te conhecido quando a sua ideia de amor ainda era um conto de fadas e eu ainda era um adolescente confuso demais para acompanhar a vida estranha que levo. Queria ter te conhecido quando eu era ingênuo demais para amar com toda força sem deixar que os traumas me empurrem sempre para baixo e... eu queria ter te conhecido antes, ruiva, mas não foi assim. - Sussurro enquanto aliso os cabelos dela e contorno a sua orelha com os dedos. Ela está dormindo de bruços na minha cama com o lençol emaranhado no corpo nu, a luz refletindo em sua pele clara.

Beijo a têmpora da Jade para acordá-la e ela resmunga, escondendo o rosto no travesseiro. O seu cheiro é inebriante e convidativo, sua pele é quente e o seu fogo me queima por inteiro. O sexo com ela não é nada comparado ao sexo de nenhuma mulher que passou em minha vida, nenhuma parecia tão inocente e tão propensa a conhecer coisas como ela é, e eu me sinto grato por ser o homem a proporcionar esse conhecimento.

Massageio suas pernas e ela involuntariamente empina bunda, apertando o lençol com as mãos e ainda de olhos fechados. Meus dedos traçam o caminho por dentro da sua coxa até chegar a sua intimidade que, assim que deslizo os dedos entre os seus lábios, sinto ficar úmida. Jade geme e afunda o rosto no travesseiro quando enfio um dedo em sua entrada. Meu pau pulsa, desejando estar dentro dela.

- Acorda, amore mio... - murmuro em seu ouvido, usando minha outra mão para apertar um dos seus seios.

- Acho que eu já estou muito acordada - rebate ela com a voz sonolenta. - E você é um tarado... - quando olha para mim com os olhos apertados, as bochechas estão vermelhas.

- Você não gosta? - pergunto arqueando uma sobrancelha.

- Gosto mais quando está dentro de mim... ou com sua língua em mim... hm... gosto de coisas mais puxadas para o lado do toque físico - ela vira de barriga para cima e esconde o rosto no lençol, envergonhada. Uma risada maliciosa e um sorriso cruel escapa dos meus lábios quando vou para cima dela.

- Parece que a minha ruivinha gosta de coisas profundas... hmm... - minha língua percorre o caminho entre os seus seios e ela arqueia o quadril para roçar no meu pau nu. - E de profundidade eu entendo muito bem.

- Dios... - ela ri, enquanto eu continuo descendo em direção ao meio das suas pernas. - Mattia, eu vou me atrasar de novo para a faculdade se a gente tran... aaah - Jade pende a cabeça para trás e enfia os dedos em meus cabelos quando minha língua entra em contato com sua intimidade. - Figlio de puttana...

- É só você gozar rápido e dizer que é porquê sou muito gostoso, aí nós vamos tomar banho e transar mais um pouco embaixo do chuveiro e depois eu vou fazer nosso café da manhã... - estou brincando com ela, fazendo ela sentir arrepios e minha respiração em sua boceta. Jade contorce o quadril e ofega a respiração.

- Acho que você só está dando uma desculpa para competir com o casal de cima... - ela murmura e empurra mais o meu rosto contra sua boceta quando enfio a língua nela.

- Eles sabiam que minha hora ia chegar... - dou uma risada irônica.

- Eu não vou gozar rápido se você não calar a porra da boca - ela revira os olhos e com uma das mãos aperta o próprio seio. Um sorriso divertido se abre em meus lábios e deslizo de uma vez dois dedos para dentro dela.

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