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P.O.V JADE LANCELLOTTI:
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— Brincadeiras com tintas, la bella mia? — sondou ele divertindo, sujando ainda mais a própria bochecha com a ponta dos dedos.— Você não quer? — indaguei arqueando uma sobrancelha. Ele balançou a cabeça.
— Só não quero sujar minhas roupas — Mattia levantou os braços em rendição e recuou alguns passos. — Pode tirá-las para mim?
— Não seria tanto incômodo, acredito eu — peguei um lenço e limpei os dedos sujos de tinta, colocando os potes em cima de um banco para tirar a roupa do Mattia.
Me aproximei com os olhos focados em seu sorriso divertido e malicioso, ele apertou as mãos no alto da cabeça e esperou que eu o tocasse, abaixou os braços para ter sua jaqueta jogada no chão e logo depois os levantou novamente para que eu tirasse a sua camisa. Desabotoei os botões da sua cabeça e senti os músculos da barriga do Mattia se enrijecerem. Dobrei o jeans até suas coxas e ele colocou as mãos na cintura, sujando-a de tinta ciano, depois tirou os pés de cima da calça ficando apenas de cueca.
— Melhor assim? — perguntei.
— Melhor assim.
Olhei de soslaio para o espelho atrás de mim e segurei nas barras do meu vestido, hesitando alguns instantes antes de tirá-lo pela cabeça. Os olhos de Mattia passearam pelo meu corpo, foi ele quem pegou um dos frascos de tinta e veio até mim, abri o sutiã e deixei que ele caísse pelos meus braços, depois, a calcinha até os meus pés. Mattia enfiou os dois dedos na tinta lilás e arqueou o canto do lábio, revezando o olhar malicioso entre meu rosto, os dedos sujos e os meus seios. Ele se aproximou e mordeu o lábio quando deslizou os dedos entre o vale dos meus peitos, senti a temperatura gelada da tinta e me arrepiei, tanto por ela quanto pelo toque dele. Peguei a tinta da sua mão e também molhei os dedos com ela, passando em seguida em seu pescoço, ele levantou a cabeça para me dar acesso e fechou os olhos. Troquei os potes e escolhi o amarelo, que me instigou a lambuzar a barriga do Mattia, sentindo cada uma das suas cicatrizes.
— Depois iremos saber se você prestou atenção. — Ele comentou. — Irei observar cada cor e lugar marcado em amarelo, ciano e lilás na pintura — ele contou nos dedos, depois me pegou desprevenida quando me puxou pela cintura, fazendo parte da tinta amarela sujar o corpo.
— Vai ficar tudo misturado se continuarmos desastrados assim — reconheci, soltando o pote quase vazio de tinta no carpete, pouco me importando com a trabalheira que daria lavar depois.
— Quem se importa? — ele esticou a mão atrás de mim e supus que pegou outro dos frascos abertos de tinta para sujar as minhas costas, e junto com ela os meus cabelos que ele puxou pela nuca.
— Será que isso foi mesmo uma boa ideia? — franzo a testa, me encolhendo em seus braços. O segundo pote cai pelas mãos do Mattia.
— Vamos ter certeza se sim? — indagou ele, me levantando em seu colo e agora sujando a minha bunda.
Mattia me guiou até um banquinho alto e me colocou em cima do mesmo, agarrando o meu pescoço com força e tomando meus lábios com os seus. Senti o seu hálito de café misturado com vinho, gosto esse já impregnado em sua boca, seu beijo ainda estava cheio de saudades e desejo e talvez até vingança por ter passado tanto tempo distante. Ofego, principalmente quando ele chupa minha língua e morde meus lábios, agora suas mãos se arrastam tanto em minha pele que uma nova cor foi feita com as três iniciais, me lambuzando.
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Paixão Sombria
RomanceNeste livro, Mattia se encontra encantado pela doce Jade Lancellotti, a qual ele mesmo resgatou das mãos da Bratva. Jade sempre sonhou com um príncipe encantado e contos de fadas, mas nem de longe nasceu em um mundo perfeito assim. Crescida em meio...