| CAPÍTULO 39 |

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P.O.V JADE LANCELLOTTI:
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  — Devíamos levantar, aproveitar um pouco desse paraíso… — resmungo com preguiça na voz. Mattia, que estava me chupando, levanta o rosto até mim com um sorriso de canto.

    — A sua boceta é um paraíso melhor, amore mio, então podemos ficar aqui mais um pouco… — ele puxa minhas pernas para o seu quadril e se encaixa em mim com facilidade, me arrancando um gemido.

    — Então aproveite, amore — reviro os olhos, apertando meu próprio peito quando ele começa a investir.

    O celular toca em cima da mesa de cabeceira e o Mattia grunhe em resposta quando vê o nome do Giovanni piscar na tela, mas ainda assim, diminui o ritmo, atende e coloca no viva-voz. Ele continua fazendo movimentos calculados dentro de mim e precisa tapar minha boca para ouvirmos o Giovanni. Seguro em seu punho e ele pergunta, ofegante:

    — Estamos meio ocupados aqui, flatello, o que você quer? Esqueceu que essa é nossa lua de mel? — o Giovanni ri do outro lado da linha ao entender o que estamos fazendo.

    — Desculpe atrapalhar os pombinhos, mas gostaria de saber se os recém casados aceitam uma missão — Mattia diminui mais o ritmo, mas não para, destapando a minha boca.

    — O que temos que fazer? — eu pergunto, tentando controlar a voz.

    — Cunhadinha, tudo bem aí? — Giovanni debocha, mas logo volta ao foco. — Gustavo Moretti, primo do Federico, matou três dos nossos homens e jurou vingança a nós… ele está aí, na ilha. Hospedado em uma casa próxima ao farol. A missão é simples: matá-lo.

    — De onde você tirou que eu sou uma assassina? — arqueio uma sobrancelha, mesmo que ele não possa ver.

    — Você pode não ser, mas a sombra, é. — Ele enfatiza. — Tem homens na casa, cinco até onde sei. Não ligo que morram também. — Conclui. Mattia, ao meu lado, se levanta, os músculos da barriga rígidos, ele põe a mão na cintura e abre um sorriso viperino.

    — Já faz um tempinho que seu lacaio predileto não sai pra brincar — ele pega o celular e se levanta, indo até o armário onde deixamos as armas.

    Ele e Giovanni trocam mais informações e eu bufo em resposta a animação do Mattia, ele está tão empolgado que nem parece que parte disso é perigoso. Me levanto e vou tomar banho, quando passo em frente ao espelho vejo o bem que o sol fez a minha pele bronzeada nesses últimos dias. Mattia vem me acompanhar depois de encerrar a chamada.

    — Eu posso ir sozinho, amore mio — ele anuncia quando nota minha apreensão.

    — Tá louco? Não é como se você fosse literalmente uma sombra imune a balas — reviro os olhos. — Só não esqueça que agora somos uma família, temos que sair de lá sem nenhum arranhão, Mattia.

    — Você vai ver que missões assim não são tão ruins quanto parecem, às vezes é até divertido — ele estala a língua. — E se vou ter você, é óbvio que não vou ter nenhum arranhão. Você nunca erra. — Ele segura o meu queixo. Está debaixo do chuveiro e as gotas de água molham o meu rosto.

    — É. Eu nunca erro. — Flashes do meu pai dizendo isso me vem à mente por uns instantes.

    As nossas roupas foram escolhidas pelo Mattia, botas pretas, calças de couro, uma camiseta coberta por coletes a prova de bala que nem eram do meu conhecimento na mala, seguidos por um moletom preto — se não fosse pelo moletom eu diria que ele roubou essas roupas da Kiara — e meus cabelos permaneceram soltos. Ele está vestido com calça jeans preta, botas e jaqueta, por baixo um suéter, e vários coldres, dois de armas e dois de facas. Eu estou com dois coldres, um na perna e um cintura. Na cintura, duas pistolas, e na perna, a glock que Mattia me deu.

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