DISPONÍVEL NA LERA E BUENOVELA
A queda de Alessandro Petrov ocorreu quando o belo anjo de cabelos acobreados assim como a auréola sobre sua cabeça, apareceu na porta de seu escritório. Os olhos grandes cor de ambar brilhantes implorando por algo qu...
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Vejo no relógio do celular o quão estou atrasada ao chegar na sede, parada no estacionamento dentro de meu carro, o mesmo que ganhei dele. Fiquei dormindo até mais tarde e com certeza Alessandro com pena não teve coragem de me acordar, ele sempre diz que sou como um anjo dormindo e que o pecado mais imperdoável seria quebrar esse cenário. O pensamento me faz sorrir.
Sinto falta de ser tocada, e os sonhos estão cada vez mais constantes e mais intensos, com ele...com Barry, só que hoje em específico eu só sonhei com Alessandro e não posso mais levar esse castigo adiante. Vou fazer ele perder o controle e me tomar como nunca, e sei exatamente como fazer isso. Tiro minha calcinha, deslizando por minhas coxas até chegar nos tornozelos e passar pelos saltos altos. Jogo a mesma para o banco de trás e pego no porta luvas, em uma caixinha preta, as bolinhas tailandesas que achei entre as coisas de Alessandro. Abro minhas pernas levemente no banco e elevo o quadril para introduzi-las, o fio começa pela maior bolinha, decrescendo o tamanho até que acabe, e quando tudo está dentro, eu sorrio sapeca.
4 horas depois...
— EU DISSE QUE QUERO AGORA CAMILA... - de longe ouço os gritos de Alessandro e quando chego perto da porta de sua sala, vejo Camila correr para longe.
— Sim, senhor.
Meu olhar de estranhamento entrando na sala vai de Camila caminho afora para ele com a expressão furiosa e incontrolável, o rosto quase vermelho.
— Dá pra ouvir seus gritos de longe.
Coloca as mãos no rosto, repuxando a pele com a palma.
— Eu estou estressado. - seu olhar sobre mim é...acusador? Conheço Alessandro e ele está me culpando por isso sem que eu nem mesma saiba o motivo.
— Eu percebi...todo mundo percebeu. - fecho a porta atrás de mim.— Não vou piorar, só vim pegar uma coisa que eu esqueci. - ergo as mãos em rendição.
— O que é?
Me segue com o olhar pela sala.
— A chave do meu carro, eu vim com ela pra cá e depois disso sumiu. - falo procurando envolta, passando pelo sofá, sua mesa, o mini bar e a gaveta de arquivos.
— Eu tenho muito o que fazer, Angelina... Então ache e vai trabalhar também.
— Pode ficar tranquilo, eu já vou. - vejo ele se sentando na cadeira pelo canto do meu olho e mordo o lábio. — Também estou com pressa, vou achar a chave do carro, pegar minha calcinha que está nele e tirar as bolinhas que estão dentro de mim. - falo como quem não quer nada, me curvando para procurar por toda parte.
Vejo que aí realmente ganho sua atenção, seu corpo tensiona com minhas palavras.
— Está sem calcinha? Tem o que dentro de você? - Pergunta baixo.
— Estava mexendo nas suas coisas hoje...- paro o que eu estava fazendo para olhar para ele serena. — aí tinha uma maleta, tinha uma coleira com seu nome, um chicote, algemas, e umas bolinhas tailandesas que eu vi em um livro que serviam para introduzir...você nunca me deu, então eu peguei pra testar hoje. Achei mais confortável usar sem calcinha, mesmo que não fosse seguro...só que agora acho que está na hora de tirar. Passei o dia todo com elas enquanto andava por aí.
