CAPÍTULO 70

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ALESSANDRO PETROV

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ALESSANDRO PETROV

Eu não queria chegar a este ponto, não queria ter sucumbido ao desejo doentio, eu achei que estava evoluindo no meu processo de conformação, mas não. Angelina não é alguém o qual vou conseguir superar ou esquecer, eu já desisti disso. Meus olhos ficam fixados na mulher, ela é exatamente da forma que eu pedi.

— Entre. - Ordeno frio, lhe dando passagem e fecho a porta atrás de mim.

A cor e o comprimento de seus cabelos são o mesmo, os olhos do mesmo formato e cor, a altura, o tom da pele, os lábios igualmente avermelhados, o formato do rosto e seu corpo é completamente similar embora eu possa ver de longe detalhes que entregam que está a minha frente não se trata de Angelina.

É uma cópia...e isso me faz a odiar mais.

— Tire a roupa.

Ela sorri com a ordem.

— Que bom que é o tipo que gosta de mandar...- Me obedece sem demora, ficando nua de uma só vez e caminho até mim, parando em minha frente. Fecho os olhos vendo que a voz não chega nem perto da dela, o tom de voz é diferente, a forma com a qual pronuncia as palavras, a ausência do sotaque irlandês e como os lábios param quando ela para de falar.

O cheiro que exala dela confirma que ela é só uma cópia, eu mandei que usasse o mesmo perfume que Angelina...mas na pele dela não tem a mesma fragrância, o cheiro de Angelina era algo único demais, não se trata só do líquido do frasco, é a mistura que tinha com a pele dela...e isso não se pode copiar.

A decepção me leva para o mesmo lugar de sempre, o álcool. Caminho até o mini bar no fundo da sala, me servindo de uma dose de whisky a qual viro de uma vez antes de servir outra a qual mantenho no copo e sigo para o sofá, me sentando. 

— Venha aqui... - Chamo mas faço um sinal para que pare. — De quatro, como uma cadela... - Mando.

Tomo mais um gole e mais outro mas não consigo me concentrar em ficar ereto, ja ficando irritado com a resistência do meu corpo de reagir para outra se não ela.

"Frouxo... Burro... Enquanto ela esta lá abrindo as pernas para o Irlandês você não consegue sequer ter uma ereção" meu próprio cérebro me condena.

Vejo no olhar dela que acha este jogo divertido, se colocando de joelhos no chão antes de engatinhar até mim, piscando algumas vezes tentando ser sensual quando para diante de meus pés. É aqui que eu desisto da realidade e minha mente começa a projetar a própria Angelina ali, imagino o verdadeiro cheiro dela, substituindo por esse, imagino sua voz tão nítida que é possível ouvir como se ela estivesse aqui.

Tomo uma gole.

— Comece a trabalhar. - olho para meu pau que pulsa de excitação, ainda coberto pela calça e cueca.

Angel agilmente desabotoa a calça e desce meu zíper, o pegando em suas mãos pequenas e macias, não conseguindo disfarçar a excitação de ver todo meu tamanho e volume antes de colocá-lo em sua boca quente e pequena.

DARK : THE FINAL POSSESSION  Onde histórias criam vida. Descubra agora