DISPONÍVEL NA LERA E BUENOVELA
A queda de Alessandro Petrov ocorreu quando o belo anjo de cabelos acobreados assim como a auréola sobre sua cabeça, apareceu na porta de seu escritório. Os olhos grandes cor de ambar brilhantes implorando por algo qu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dias depois...
— Você acredita que...- Deixo a frase morrer pela metade quando minha boca aberta, a princípio para completar a frase e agora por puro choque não consegue formular uma palavra, como se minha língua tivesse se tornado não funcional. Fico em silêncio, observando.
Assim que minha presença é notada por ele, quando ele finalmente abre os olhos se desaprendendo do beijo, ele a empurra de seu colo como se ela queimasse sua pele, e mesmo com a força bruta do movimento ela sorri ao me ver, limpando com os dedos o batom borrado.
Balanço a cabeça negativamente e fecho a porta, saindo a passos rápidos a caminho do lugar mais longe dos dois que posso encontrar, fugindo da realidade.
Sou uma idiota...uma tola! Uma verdadeira trouxa. Ando a passos rápidos encarando meus próprios pés que estão próximos de se embolar e me fazer ir de cara contra o chão.
— Angel...- Sua voz me chama ao fundo e vai se tornando mais próxima a medida que se repete até que sinto meu pulso sendo tocado e meu caminho barrado por ele. — Não é nada do que você está pensando, me deixa explicar.
Puxo meu braço com calma.
— Eu já vi, tudo que eu tinha que saber.
— Não, Porra! me escuta. Ela me veio pra cima de mim... não deu tempo nem de eu reagir.
Reviro os olhos. Eu já vi essa história antes "eu posso explicar"..."eu não quis"..."foi um engano"...."não é o que está pensando"...
— Me escuta... Acredite em mim mim. - Seu olhar prende o meu, fazendo que as pupilas dilatadas e as micro expressões de desamparo e desespero o ajudem a parecer mais convicto, mas isso não surte efeito em mim. — Eu jamais teria olhos para outra mulher.
— Mas mãos e boca você tem. - Balanço a cabeça rindo leve de desgosto ao passar a língua pela pele interna da bochecha. — Não pode ser sério que fez isso na semana do nosso casamento...
Ele me obrigou! Me obrigou chegar até aqui por uma maldita noite de sexo vindo de um ato de desespero, me fez me apaixonar por ele e tudo por um capricho!
— Não pode ser sério que você está acreditando nisso. Eu passei a vida toda esperando por você, acha mesmo que eu na semana do casamento ficaria com ela sendo que tive todas as oportunidades que quis e não quis?
— E quem garante que você não aproveitou todas as oportunidades que teve? Eu não estava aqui para ver e também não me interessava com quem ficava ou não até me obrigar a participar de tudo isso. E ter me esperado para casar não significa que não tenha tido, tenha ou vá ter amantes, porque os homens sempre acabam tendo um caso fora do relacionamento.
— Eu sou obcecado por você, você vive dizendo isso. Qualquer uma que não seja você não me interessa. - Gesticula pelo ar com as mãos rígidas. — Eu vou agora mesmo matar a desgraçada para provar que não tenho nada com ela e não me importo com ela. - faz menção em se afastar mas seguro seu pulso, o mantendo no lugar.
