CAPÍTULO 62

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BARRY O'CONELL

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BARRY O'CONELL

Bato no sofá para que ele suba, a bola de pelos cinzenta obedecendo ao gesto solta um miado e esfrega a cabeça em meu braço.

— Angelina não virá essa semana, ela tem muito trabalho. - Sorrio o pegando no colo para fazer carinho. — O que significa que terá mais espaço para você e eu na cama. - suspiro.

— Eu tenho gostado muito de estar com ela, sabe que é o que eu queria há muito tempo. E por mais que eu goste de segurança e estabilidade, que eu quisesse uma esposa e uma mãe para os meus filhos, admito que estar ficando livremente com ela é algo que me agrada, sentir que eu não estou a prendendo a mim como outro fez, sentir que tudo é por obrigação ou por pena. - suspiro.

Ele me encara por segundos, me fazendo rir.

— Você não é um bom ouvinte, tem muito julgamento em seu olhar. - Ergo as sobrancelhas. — É...vai ser difícil achar um substituto para Camila. Se lembra dela? Eu falei muito dela pra você. Ela sim era boa em me ouvir e aconselhar...e tinha ótimas piadas...e também era mais bonita do que você.

Meses antes....

O álcool sobe tão rápido e quente quanto minha inconformação. Angelina entrou na igreja...aceitou sacrificar a vida dela e nossos sentimentos em nome de fazer o que os outros desejam, de satisfazer os desejos sádicos de Alessandro e de provar algo para sua mãe.

— Barry, como vai?

Abro mais os olhos quando a vejo e tento sorrir.

Ela está linda, usa um vestido longo azul claro de mangas longas e que ressalta suas curvas na cintura e busto.

— Bem...- minto. — E você? Está muito bonita hoje, parece bem.

— Obrigada... Estou tentando fugir do meu noivo que está fazendo a segurança da festa. - Olha para os lados, em alerta. — Mas ele não deve aparecer por aqui. Tem certeza que está bem? - Pergunta franzido o cenho. — Parece triste...

— Não gosto de usar a palavra triste... insatisfeito, eu diria.

— Insatisfeito? Com o que? - Pergunta mas sua expressão muda, tomando um arrependimento. — Perdão... Eu não queria parecer intrometida.

— Não é intrometida, eu só falo demais. - Dou risada levemente. — Aceita uma bebida?

— Sim... Eu só não sei o quê pedir tem tantas coisas aqui. - Gesticula confusa com uma mão enquanto a outra segura o cardápio. — Mas pode me ajudar a escolher e me contar sua aflição, se quiser.

— Posso ajudar...- concordo sorrindo pegando o cardápio.— Vamos ver...gosta de bebidas doces ou mais ácidas e amargas?

— No momento? Algo bem forte...

Rio nasalmente.

— Então vamos aos clássicos, vodka pura, whisky, licor e rum.

— Eu disse que queria algo forte e não um coma alcoólico... - Ri também — Mas vou confiar em você.

DARK : THE FINAL POSSESSION  Onde histórias criam vida. Descubra agora