CAPÍTULO 51

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ANGELINA

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ANGELINA

— Que proposta? - Cruzo as mãos sobre a mesa.

— Angelina, tudo que aconteceu também me deixou extremamente abalado. Eu descobri tarde demais que os sentimentos que eu tinha por você eram correspondidos antes mesmo que eu tivesse algum desejo por você, vi você se casar e mudar daquela forma, vi você dizer que amava outro e me prender na sua confusão do que sentia por mim. Não estou te culpando, eu fiquei porque quis, estou apenas dizendo que o que mais me mantinha ali era a esperança de que você pudesse me querer mais do que queria ele, e você nunca havia negado até então, e quando negou, acho que foi tarde demais para vocês.

— Eu queria muito não ter te colocado naquele sofrimento, eu só não podia mentir para você e dizer que não havia sentimentos, quando havia sim. Eu já estava mentindo e escondendo demais com Alessandro, não queria o mesmo para você.

— E ainda bem que fez isso, por isso estamos aqui agora. Era algo pendente que tínhamos há muito tempo, e tem que ser vivido e entendido.

— Onde quer chegar com isso?

— A minha proposta, Angelina... é que você deixemos que as coisas aconteçam como devem acontecer. Eu não vou te pedir para esquecer o Petrov, isso é algo que você deve negociar com seu próprio coração, mas tem certas coisas inegociáveis...que vive deve recuperar sua força, o seu lugar aqui e principalmente sua estabilidade mental. Tem que se livrar da sua confusão.

— Ainda não entendo...como isso pode ser um negócio? Uma proposta?

— Quero dizer que podemos ficar juntos se quiser, mas não precisamos estar noivos, de casamento marcado ou o que seja. Você acabou de sair de um casamento...

Um sorriso começa a brincar no meu rosto até que dou uma leve gargalhada de surpresa.

— Barry O'conell está querendo viver uma aventura?

— Se é assim que chama...- confirma também rindo. — Você volta para sua casa, volta para os trabalhos e vamos ter nosso tempo juntos, podemos sair, conversar, viver está paixão de uma forma leve. No final, vamos entender o que é isto de fato e para onde isso deve caminhar.

— Eu achei uma ótima ideia...

— Não vou te obrigar a nada, nem te sufocar ou pressionar, mas tenho algumas regras e condições.

fico em alerta, sei bem o que regras e condições são vindo de uma Mafioso.

— Diga, podemos negociar.

— Não, não podemos, são regras inegociáveis.

Ergo as mãos em rendição, o olhando com o dobro de atenção.

— Comece. - faço um gesto de permissão.

— Vai se vestir como quer, falar com quem quiser ir aonde quiser, mas vai ser transparente e sincera o tempo todo, como eu havia pedido. Suas roupas você decide, e vai poder me dizer o que pensa se isso envolver ainda o respeito, e o mesmo comigo, e eu não vou fazer nada que não queira. Você vai me prometer que jamais vai fazer algo que não queira só para não me chatear, assim como eu, eu não sou de contar mentiras, e você vai ouvir a verdade mesmo que te doa.

— Para mim parece ótimo. - digo com o rosto sobre as mãos com meus cotovelos apoiados na mesa. — Se você me amar direito, vamos ficar juntos o resto da vida. - digo.

Ele sorri de lado.

— Vou te mostrar um novo mundo, Angelina, e você a mim.

Estico o braço por cima da mesa, estendendo minha mão para ele que a agarra, alisando as costas de minha mão.

[...]

Minhas costas batem contra a parede do corredor enquanto meus lábios são sugados com fome por ele e sua barba roçando na pele do meu rosto me faz arrepiar por completo.

Arqueio as costas para sua mão livre correr de minhas costas até minha bunda enquanto a outra mantém espalmada na parede, bloqueando parcialmente minha passagem.

Sua língua adentrando a minha boca é quente e adocicado devido ao vinho que havia tomado, e isso se mistura ao cítrico com o suco de laranja gelado em minha boca. É uma combinação peculiar e cheia de nuances de temperatura e sabor.

Gosto da sensação de ter ele tão perto de mim, seu beijo e toque são tão fortes e dominantes, mas se uma forma diferente que eu nunca havia conhecido. É parecido com quando ele me tocava nas aulas para me instruir a fazer algo com segurança e estabilidade, sua pegada é igual a isso, é como estar sendo ensinada, é como não saber de nada e estar aprendendo pela primeira vez.

Minha coxa é agarrada por sua mão pesada e minha pele se arrepia ao ter contato com seus anéis gelados envolta dos dedos, minha coxa é erguida até ficar na lateral de seu quadril, o que exige de mim uma enorme elasticidade pela diferença de altura. tudo se Intensifica, logo estou em seu colo, com minha bunda sendo massageada por suas mãos grandes enquanto meus dedos afundam em seus cabelos sedosos.

Eu sei que existem muitos problemas lá fora para enfrentar, e sei que muitos deles estão dentro de mim também mas Barry agora é como uma muralha, como janelas vedadas depois de uma tempestade. É como estar completamente segura, um sentimento que eu não conhecia há muito tempo por estar apegada demais a adrenalina da caça.

Meus pés tocam o chão quando chegamos a porta do meu quarto e nos separamos, ambos dedicados em compassar as batidas do coração e respiração.

— Acho que este é meu ponto...- adentro de costas pelo quarto, segurando a porta com um sorriso malicioso.

— Tenha bons sonhos. - diz com o peito subindo e descendo. — Durma com os anjos, está noite vou dormir sem o meu.

rio levemente aproximando-me dos seus lábios ao ficar na ponta dos mês.

— Não me chame de anjo, eu não vim do céu. - o ar quente de meus lábios bate nos dele e eu recuo um passo. — Boa noite... amanhã eu tenho uma guerra para enfrentar.

— Boa noite, Angelina.- Ele toca a maçante da porta pelo lado de fora, a fechando e me deixando do lado de dentro.

Respiro fundo, olhando envolta do quarto escuro.

DARK : THE FINAL POSSESSION  Onde histórias criam vida. Descubra agora