CAPÍTULO 37

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ANGELINA PETROV

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ANGELINA PETROV

— Demorou hoje...eu vim na frente porque estava um pouco cansada e tive que resolver algumas pendências com os empregados. - digo saindo do closet quando vejo ele entrar no quarto no quarto. Ele não me responde e bate a porta com força, fazendo um estrondo que me faz dar um pulo no lugar e arregalar os olhos em alerta.

Sua pele está pálida, seus cabelos longos abaixo da orelha estão desalinhados, sinal que ele os puxou muito. Os lábios comprimidos mostrando preocupação.

— Ei...- chamo sua atenção e vejo que seu rosto não está nada bom, o que me faz ir em sua direção e colocar a mão em seu peito, bloqueando seu caminho. — O que aconteceu? - desço o olhar por seu rosto avaliando.

— Só quero que essa merda de dia acabe logo. - Passa por mim e eu me viro, o vendo ir até o frigobar e abrir uma garrafa de whisky.

— Brigou com alguém?

— O meu pai disse que não vai me dar o cargo de sub-chefe até que os roubos de cargas sejam resolvidos. Ele gritou comigo como se eu fosse uma criança...

— Aconteceu de novo? Achei que isso tinha acabado. Isso explica porque não vi Eric nem Nádia hoje...acho que tiveram o mesmo problema com Stefan e seu pai.

— Quem ele acha que é para fazer isso comigo?! - Cerra os dentes, atirando o copo  que havia pego contra o chão. 

— Amor, não...- estico a mão ficando na ponta dos pés descalça, na tentativa de tirar a garrafa de sua mão enquanto desvio dos cacos de vidro pelo chão.

— Não sabemos quem é esse maldito fantasma. Só que ele não pode me culpar, eu sempre tomei todas as medidas de segurança.

— Eu sei que você está fazendo o seu melhor, que todos vocês...tente se acalmar e não beba, por favor. - peço tentando tomar a garrafa mas ele é muito alto e desvia com o braço protegendo a garrafa antes de tomar longos goles direto do gargalo.

— Eu preciso.

— Não. Sei como você exagera na bebida quando está assim, não quero isso.

— Está me criticando também? Me culpando também? Será que nem beber posso beber mais? - Movimenta os braços e  a cabeça bruscamente fazendo seus cabelos se moverem e baterem contra seu rosto.

— Não estou te criticando, só quero te ajudar a não se destruir. Eu posso te fazer ficar bem de outra forma. - o olho com carinho.

— Me deixe em paz, Angelina.- Diz severo.

Me afasto um passo sem acreditar.

— Está me rejeitando?

— Só quero beber até desmaiar e acordar  amanhã.

— Tudo bem...eu vou mandar limpar esse chão. - Olho para os cacos  e caminho até a porta, a abrindo. — Nos vemos amanhã...

— Dá pra você me apoiar, droga? Eu só quero que fiquei do meu lado, inferno! - com a mão livre que não segura a garrafa, ele me puxa de volta para dentro.

DARK : THE FINAL POSSESSION  Onde histórias criam vida. Descubra agora