DISPONÍVEL NA LERA E BUENOVELA
A queda de Alessandro Petrov ocorreu quando o belo anjo de cabelos acobreados assim como a auréola sobre sua cabeça, apareceu na porta de seu escritório. Os olhos grandes cor de ambar brilhantes implorando por algo qu...
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— Tradição....- Sou pega no estilo princesa por ele quando a porta de entrada do apartamento é aberta.
— Dizem que dá sorte...- envolvo os braços por seu pescoço com um sorriso no rosto, gosto de tradições quanto se tratam de coisas importantes, e neste momento, é impossível negar que sorte é uma coisa que ambos precisamos, depois de tudo.
— Tudo que precisamos... - diz o que pensei em silêncio, fazendo-me ver que ele também concorda com isso, que enxerga nossa situação. — Quis fazer valer nossa última noite aqui.
— Última noite? - murmuro sem entender.
— A segunda dama não pode morar em um apartamento para sempre... Ela tem que ter uma mansão enorme para chamar de sua.
— Já comprou uma mansão? - pergunto surpresa e sorrio.
Ele faz que sim, me enchendo de curiosidade enquanto faz o caminho para o andar de cima comigo em seu colo, me segurando com firmeza. Quando chegamos no corredor, todas as luzes estão apagadas, mas há iluminação, ela vem da trilha de pequenas velas posicionadas no chão com pétalas de rosas vermelhas envolta, o ambiente foi perfumado porque posso sentir a fragrância adocicada de chocolate.
Quando a porta do quarto é aberta, a dedicação dele se mostra ainda maior, há buquês de rosas posicionados pelo quarto, e mais pétalas pelo chão até chegar a cama coberta por lençóis brancos. As velas não estão mais em trilha, estão posicionadas de forma mais ampla, mantendo a luz do ambiente leve, porém, ainda presente, gerando um cenário romântico e aconchegante.
— Está tudo tão lindo...- olho admirada, mais olhos com certeza brilham de ternura por tudo.— Eu adorei.
— Que bom....- Responde verdadeiramente aliviado e sua resposta traz um suspiro como se tirasse as inseguranças de dentro de si ao trocar o ar dos pulmões. Quando meus pés tocam o chão, sinto meu corpo começar a ficar meio tenso, sei o que vira em seguida. Não tocamos um ao outro desde a briga, desde o dia em que vi os lábios de jhoana com os dele...desde que a confusão dos meus sentimentos entre ele e barry acertaram minha costas com uma chicotada.
— Está nervosa? - Pergunta baixo, notando meu leve desconforto.
— Um pouco...- Confesso.— Mas é bobagem...não é? Não é a primeira vez que durmo com você.
Ele ri, parecendo encantado com isso, o que me deixa sem entender mas me faz rir junto.
— Pode ser, se quiser... Nossa primeira vez. Na primeira noite de casados. - Para em minha frente, olhando meu rosto com amor, cada traço meu, cada centímetro da minha pele, com cuidado ele aproxima os dedos, os usando para colocar uma mecha do meu cabelo para trás, a qual se desprendeu do penteado. Sorrio sem mostrar os dentes com um olhar apaixonado, voltando a sentir aquele frio na barriga, aquela ardência no peito, aquela empolgação de quando me apaixonei por ele.
