CAPÍTULO 45

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ANGELINA PETROV

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ANGELINA PETROV

Suas palavras vão perfurando meu coração.

— Um dia eu te amei muito, Barry. Quando eu era uma adolescente, você era o homem mais lindo do mundo aos meus olhos. - o olho com admiração e toco sua barba por um momento, ele fecha os olhos, apreciando meu toque suave antes que acabe. - Até hoje você é muito lindo. Você sempre chamou muita atenção, e isso ia mudar além da sua aparência, era sua postura, sua voz, sua atenção, seu cheiro...suas palavras sempre tão sábias e certeiras, sua frieza e sensibilidade tão equilibradas para cada momento. E eu te adorava...todas as meninas te adoravam, todas queriam você, e eu queria mais do que todas elas...não sabe quantas cartas de amor escrevi pra você, você sempre tão ético nunca olhou para nenhuma de nós com malícia.

— Eu jamais poderia, você e todas elas eram só meninas, Angelina.

— É...e pensar assim nos roubou muito tempo e oportunidades.

— Não, o que nos roubou tempo foi eu não ter confessado o que sentia por você quando fez dezenove anos, quando tudo começou, quando me vi te olhando com outros olhos. Só aí te quis Angelina...como eu poderia ter desejado algo antes? Eu não sou um pervertido, e você sempre chegava até a academia com uma nova paixão, mês a mês, assim como uma adolescente deveria viver.

— É...eu tinha que me dar a oportunidade de ter aventuras porque não tinha você. Fossem eles garotos da minha idade ou homens mais velhos que eu conhecia em redes sociais...- me lembro da briga com Alessandro quando tudo aconteceu. Eu não diria a ele o porquê de eu estar fazendo aquilo, que eu queria um homem do qual ele não podia me afastar.

— O que te colocou em risco na mão de vários pedófilos disfarçados de bons homens, verdadeiros predadores sexuais. Você sempre teve tanta orientação e proteção, mas tinha mais ainda inconsequência na mente.

— Para você ver o quão longe meu desejo por você ia. Um dos motivos de eu ter aceitado o pedido de casamento de Peter, além de ser para orgulhar meu pai com os laços com a Rússia, foi para te causar ciúme...eu via sinais de desejo em você, mas você não reagia.

Alessandro era muito mais potencialmente poderoso para laços com a Rússia se eu quisesse me casar, só que ele nunca esteve em cogitação pra mim, o que soa tão estranho agora, porque não o vejo de outra forma se não sendo meu.

— O que esperava, Angelina? Que eu te prendesse a mim, te jogasse na parede e dissesse que era minha e mataria aquele garoto? Que eu agisse como Alessandro age e sempre agiu com você?

— No fundo, foi o que realmente te faltou...essa coragem, essa garra, esse desejo avassalador de decretar que algo te pertence, se tivesse feito isso estaríamos juntos.

ele ri nasalmente com informação, tirando as mãos da mesa e as colocando no bolso quando arruma a postura, mas desvia o olhar impassível de mim.

— Para quê? Para que eu passasse os dias pensando que minha relação estava ali por uma imposição minha e não por desejo mútuo? Angelina, você conviveu tanto com Alessandro durante sua vida e desde tão pequena ouviu ele se referindo a você como posse que acabou colocando na cabeça que está é a única forma de demonstrar desejo por outra pessoa. É normal existir ciúme, eu tenho...e talvez em algum momento me pegue sendo possessivo mas existem limites que não podem ser ultrapassados. E vocês...vocês já ultrapassaram todos.

DARK : THE FINAL POSSESSION  Onde histórias criam vida. Descubra agora