Abro os olhos lentamente, minhas pálpebras pesam, não consigo me mexer pois tudo em mim dói.
Ao abri os olhos lentamente, me dou conta de onde estou, em um quarto de um hospital. Olho em volta, para tentar entender o que aconteceu, e vejo minha mãe sentada em uma cadeira, parecia está dormindo.
Meu Deus como vou encarar minha mãe? Como vou dizer a ela, que eu deveria ter lhe dado ouvidos, e não ter ido naquele maldito baile.Com calma tento me levantar, mais sinto uma dor terrível no abdômen.
Acho que seja pelo os socos, gemi um pouco alto, fazendo com que o barulho faça minha mãe olhe rapidamente para mim.
Com uma cara de dor medo, preocupação, Não sei, mas acho que de desgosto talvez, de ter uma filha abusada por um traficante.Nem deixo ela falar, ou fazer nada, simplesmente Desabei chorando, com dificuldade desci da cama, mesmo sentindo as dores me dilacerar, me coloquei de joelhos diante dela. E peço, imploro perdão a minha mãe.
Em um ato rápido ela pula da cadeira e Corre até mim me levantando do chão, ela me coloca de volta na cama e me cobri se deitando ao meu lado me aninhando em uma abraço aconchegante. Ela me olha calmamente com um olhar tranquilo.Gabriela_ Filha, não chora, isso vai passar. Você não tem culpa de nada, você não tem motivos para me pedir desculpas, você não fez nada que a culpe. O único culpado de tudo, é seu tio ele é o único culpado!
Ele não poderia ter deixado isso acontecer Com você, era obrigação dele lhe proteger. não podia ter deixado isso acontecer. Ele não deveria ter permitido isso novamente.Seguro em seus braços em minha volta, e fico quieta. Começo a sentir muita dor novamente, meus olhos insistiram em chorar, ela me olha limpando minhas lágrimas.
Gabriela __ Calma minha filha, vai ficar tudo bem, acredite em mim.
_ Quanto tempo estou aqui mãe? Quem lhe avisou?
Me acalmo perguntando pra ela.
Gabriela_ Você está aqui há 24 horas, você desmaiou e te trouxeram pra cá, me ligaram falando que você estava aqui. Eu fiquei desesperada e já imaginei que o pior havia acontecido, achei que poderia ter sido bala algo do tipo, nunca imaginaria que fosse o que aconteceu. Você teve graves hematomas então os médicos resolveram sedar você, Pra você se recompor.
Minha mãe falava e tudo girava em minha cabeça, cenas do que eu passei ontem, eu queria falar para ver se as imagens sauna da minha mente, mais eu tinha vergonha de tudo.
__Mãe o que você quis falar com isso, permitido de novo, que o André não deveria ter permitido?
Ela me olha com um semblante perdido em seus olhos. E pediu que apenas deixasse isso de lado, não mexesse no passado pois esse assunto pertencia ao passado.
Apenas acenti e respeitei a sua vontade. Mesmo sem saber do que se tratava. perguntei-lhe pela a minha irmã, ela disse que estava com a vizinha. Sinto sono novamente, e Voltei a dormir.Havia passado um dia, e minha mãe estava aqui comigo todo o tempo, Ela só foi em casa tomou banho pegou umas coisas e veio.
Disse que pediu uma licença de 3 semanas do trabalho. Avisando que estava cansada. Há anos ela trabalha na farmácia, o dono Já Era muito amigo dela, lhe concedeu a licença.Hoje graças a Deus recebi alta desse maldito hospital e vou pra minha casa.
Aqui estava me arrumando pra ir pra casa, o médico passou alguns remédios que não imagino como vamos comprar, mas minha mãe garante que não tenho com o que me preocupar. Eu sou tão grata a Deus, que mesmo em meio ao esse inferno, eu tenho uma mãe que me deu todo um suporte.
Vamos saindo devagar e conversando, a visão de todos os moradores caiam sobre mim. Eu não entendia o porquê isso, mais infelizmente me lembro o quão pequeno é quando se trata de fuxicos... Mais eu não me importo com isso.
Já estava bem perto de casa quando escuto barulho de umas motos, desvíamos de lado, mais as mesmas param nos cercando, e o meu pior pesadelo aparece. Começo ficar nervosa e uma lágrima insiste em cair, minha mãe mantém-se firme. E o olha com desprezo e ao mesmo tempo calma mas nenhum momento lhe dirige a palavra.
Ele desce da moto se dirigindo até mim, um ódio me consome. Lembranças de tudo que ele me fez me vem a mente, Isso me dá um ódio que eu nunca senti antes.
_ Olha só quem já tá pronta pra outra.
Ele fala com desdém, seguro forte na mão da minha mãe. E cuspo algumas palavras em sua cara, posso até voltar pro hospital mas não vou engolir minhas palavras, nem ter medo de bandido não depois de tudo.
__Veio conferir seu trabalho? Mais aqui estou, em pé de novo.
Você tentou me derrubar, me humilhar, Mais eu me levantei, você nunca me teve como mulher, mais sim como objeto. E nunca mais vai encostar essas mãos imundas em mim. Foi a primeira e última vez, pode ter certeza, você não é homem pra conseguir algo como homem, sim com uma arma e ameaças, seu bandido de merda.Ao falar isso minhas palavras saem como se fosse fogo em suas feridas, Ele me olha com ódio que faz minha mãe apertar ainda mais minha mão. Ele se vira e fala em um tom assustador.
Capeta_ Eu não fiz nem a metade do que eu estou pensando em fazer, que você merece sua vadia. E não brinca comigo, por quê você vai se arrepender, só espere e verá.
Antes de sair,ele joga um bolo de dinheiro na mão da minha mãe.
Capeta_ Isso e pra as despesas da sua filha tia. Aí tem pra essa e as outras mas que viram pela a frente.
Ele fala e me machuca quando fala isso, Meu Deus, o que fiz pra merecer isso?
Capeta_ Quando eu chamar, você vai me obedecer ouviu sua cadela? E ai da sua mãezinha e sua irmãzinha se você não for sua vagabunda. Se eu ver outro macho encostando em ti, ou tu de folga pra cima deles, elas vão pagar.
Ele me humilha da pior maneira, minha mãe tenta falar algo mas a impeço, pois tenho medo do que esse monstro possa fazer. Eu suporto tudo, menos ele machucar elas.
Ele sai eu continuo a subir, eu já não controlo mais meu choro.
E choro desesperadamente, minha mãe me Consola.Chegamos em casa subo pro quarto, eu não consigo olhar na cara da minha mãe que me criou com tanto amor, carinho e respeito, Para passar por isso, ouvir um monstro falar isso de mim. Que vai me usar e me abusar na hora que quiser.
Caio em desespero tudo em mim dói,
Mas nenhuma dor e maior que a da minha alma, no meu orgulho.
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Submissa De Um Traficante
Genç KurguÉ preciso coragem para perder a inocência. Dizem que o amor machuca, verdade. E confesso, dá trabalho! Mais depois de lutar contra as lágrimas, sempre existe um [Re]começar, [Re]acreditar.