Submissa De Um Traficante

73• 𝙴𝚟𝚎𝚕𝚕𝚢𝚗 ♡

Achei que se ver fellipe naquela situação me doeria muito mais. Porém não senti tanto por ele.
Mesmo ele agindo como um babaca mentiroso, ele demostrou ser um pai e tanto. Ele é um bom pai ao longo dos anos de acordo que ia crescendo e vivendo aqui no morro, ouvi pessoas dizendo, traficantes não tem alma, não tem coração. São tudo bandido criado pra ser monstro.
Sim é verdade, eu vivi na pele, Fellipe mesmo é um desses caras. Mas como pai ele é um homem maravilhoso, sem sombra de duvidas eu confiaria meus filhos em suas mãos, más como homem deixou a desejar muito, sempre mentindo, me traindo.

Depois da conversa com ele no quarto volto pra sala. Diego estava vendo TV.
Me sento ao lado dele, que ao me ver da um sorriso Alegre, um sorriso iluminado.
Tão bom ver meu pequeno feliz logo em seguida Fellipe desce com os olhos vermelhos. Apenas abaixo minha cabeça e fico em silêncio, ele vai até o filho pega no colo, Diego se aninha junto ao pai e continua a assistir. Ele em momento algum se quer me olha, Isabella começa a choramingar a pego no colo e ela parece está com fome. Essa menina vive com fome, vive reclamando.

A pego, coloco o peito pra fora e dou mamar pra ela. Olho pra ele que não tira os olhos de mim, mas logo desvia o olhar.
Isa termina de mamar fico com ela no colo.
O silêncio é aterrorizante em nosso meio, más já está tarde quebro o silencio falando que ja tenho que ir.

_ Por favor, fica não vai não me da mas uma chance?

Evellyn_ Fellipe, já falamos não vamos insistir nisso por favor. Eu vou ligar pra mamãe, pra alex vir nos buscar.

_ Diego está dormindo, deixa ele ficar comigo hoje? Prometo não fazer nada com nosso Filho, deixa ele comigo hoje.

Evellyn_ OK Fellipe! E nada de usá-lo contra me por favor.

_ Tú sabe que eu nunca faria isso.

Ligo pra minha mãe, ela diz que logo alex chegaria. Enquanto aguardo alex ele pega os pequenos no colo e fica abraçando e beijando. Vejo a dor em seus olhos, más ele preferiu assim... Me ajeito pra sair dou vários beijos no meu pequeno que dorme,, Ele pega o carrinho e me ajuda sei o quanto Ele deve esta sentindo.
Chegamos no carro ele acomoda os bebês depois guarda o carrinho me surprendo com o pedido que ele me faz.

_ Posso te dar um abraço?

Evellyn_ Fellipe, não complica por favor.

_ So um abraço sem malícia, sem maldade, sem desejo nenhum mano.

Ele vem até mim e me da um abraço sinto suas mãos tremerem, me retraio um pouco mas cedo seu abraço. Confesso tava com saudades do seu toque, ele afrouxa um pouco me olha e me da um selinho fecho os olhos, mais logo me afasto ele pega em minha mão me puxa e sussurra, em meu ouvido.

_ Eu vou te reconquistar de novo mano, te amo minha lora. Escuta o que eu tô te falando.

Ele me solta e da as costas para mim fico sem palavras apenas entro no carro fico sem graças do alex que tem no rosto um riso bobo. Ele dirige ate a casa da minha mãe... chegamos ele me ajuda com as crianças. A ouvi rezar todo o terço, falando que deveria pensar bem, deveria pensar mais nas crianças e blá blá.

Acordo com as reclamações da gulosa de Isabela. Essa menina me ver como uma vaca leiteira, como uma fonte de leite, somente isso.
Me levanto vou ate o banheiro escovo os dentes jogo uma água no rosto e volto pro quarto, pego ela troco dou de mamar pra ela enquanto observo Arthur que já está acordado mas é super tranquilo o pequeno.

Faço o mesmo com ele, com dificuldades pego os dois meio desajeitada no braço e desço as escadas e vou logo gritando a minha mãe.

Evellyn_ Mamãe, me acode por que já tô morrendo. Esses obesos estao me matando.

Quando acabo de descer me assusto ao ver Fellipe sentado tranquilamente na sala com Diego conversando com minha mãe.
Me aproximo dela que pega Arthur, Ele levanta rápido e vem Até mim e pega Isa do meu braço. Apenas entrego ela, Diego vem Ate mim ja banhado de roupa trocada, então lembro que ainda tem roupas dele na casa do Fellipe.
Minha mãe mae nos chama pra tomar cafe Fellipe diz que não precisa, que já vai indo mas dona Gabi insiste e ele acaba ficando.

Enquanto tomo café ele segura a pequena, término o meu cafe ele me da Isa e toma café, pede pra falar comigo, vamos até o quarto e ele já começa a falar.

_ Olha Evellyn, você não quer mais tudo bem. Mas quero te pedir Uma coisa, queria pedir pra tu vir morar aqui no morro te dou uma casa boa com tudo que tu precisar ainda arrumo uma vaga pra tu trabalhar no posto. O que tu quiser, más mano tira mas minhas crias de mim não. Pô cara, eu assino o divórcio, eu dou minha palavra cara, só volta, trás os menor pra cá.

Evellyn_ Aí Ai fellipe, eu faço é rir. Primeira vez que ouço um traficante dizer que dá o divórcio assim tão calmo. Mais eu não sei o que te falar. Eu sei que você sente falta das crianças, você mal teve contato com Isabela e Artur. Mais você foi o único culpado de tudo isso acontecer. Você escolheu se entregar aos desejos da carne, não pensou na gente. Você não pensou neles. Só quis se satisfazer. Agora vem com essa ladainha.

_ Pô vei, eu to mó arrependido, malzão pra caralho mesmo. Tudo bem, não vou forçar nada sei que tenho que morrer sozinho mermo. De boa!

Evellyn _ Sou muito burra mesmo! Tá, eu volto com uma condição! Que por favor cada um segue sua vida sem intromissões na do outro beleza? Mano, sei que tu não vai cumprir lá essas coisas. Mais cara eu não mereço sair daqui, por sua culpa. Mais também não vou voltar pra sua casa, nem ser sua mulher.

_ Olha lora, não queria ter que aceitar não mas se for pra ficar perto dos meus filhos beleza mano aceito Falou. Vou mamdar arrumar tudo no barraco pra tu.

Ele fala e saí me dando as costas, como sempre sei que não fiz o certo, mais não posso pensar só em meus sentimentos. Tenho que pensar no meu filho, por que os outros aimda não sabem de nada, mas quando a gente é mãe, filhos e bem estar deles primeiro lugar.