8•𝙲𝚊𝚙𝚎𝚝𝚊 ☠

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Deixei ela lá na cama, essa porra acha que esse chororo e essa súplica ia me fazer desistir de fazer ela pagar pela a língua se deu mal.
Já mandei o papo pro magrão levar ela para o barraco dela.

Voltei pro baile, e já subi direto pra o camarote. Peguei uma garrafa de uísque e coloquei ao meu lado, acendi um verde e fiquei lá viajando no povo dançando, nem sei o que eu tava fazendo aqui.
Esse tipo de lugar nunca foi pra mim, nunca gostei de ficar dando as cara no baile.
Tava quase picando o pé, quando uma maluca se sentou ao meu lado cheia de gracinha e sorrindo.

_ Oi, tudo bem?

Fiquei caladão na minha. Pensei que a mina ia ficar sem graça e desistir mas não.

- Sabe, eu sempre quis te conhecer. Mais você nem me deu moral, quando saiu com aquela lá.

_ Virei algum famoso pra tu querer me
conhecer porra? Tá no lugar errado.

Ela sorriu. Ficou toda animadinha rindo e eu lá com a cara fechada me segurando pra não sentar à mão nela, já tava ficando bêbado, aqui. Ela começa a se remexer a minha frente, querendo sentar.

Vi RT se aproximando e respirei fundo, a porra da mina não para de encher a porcaria da minha cabeça.
A mesma apoiou as mãos na mesa e me encarou com o semblante fechado, assim que eu mandei ela vazar. Eu sabia que RT iria me encher a merda da paciência, o lado mulherzinha dele as vezes fala mais alto que o lado bandido.

RT _ É Verdade que tu obrigou a
garota ficar contigo a força?

_ Porra nenhuma!

RT _ Tú sabe que sim. Porra capeta, o que tú tem na cabeça viado?

_ Já disse que não caralho. Ela que me procurou, falou que queria ser minha amante porra.

RT _ Se liga nas coisas Fellipe, tú não precisa pegar mulher a força não caralho. Se liga nos teus proceder caralho.

_ Tá falando o que meu? Tá doidão, tá cheirando de mais porra, o pó tá comendo teu cérebro. Ela só vai pagar a porra da língua.

RT _ Te conheço capeta, tu vai matar essa mina porra.

_ Da um tempo, caralho. Me conhece porra
nenhuma, tu deve tá achando que é alguma
coisa minha né? Pica o pé, não enche minha paciência não desgraçado.

RT_ Tomara que essa mina coma teu juízo porra.

_ Na moral RT, mete o pé Caralho, vai atrás do teu palhaço.

Só Catei uma porra qualquer que queria me dá, e levo pra um barraco, não tô afim de esquentar cabeça com essa desgraçada.

{...}

Depois de todo corrido, da anunciação do André tive que lidar com umas mudanças no morro. Ele começou a me encher a mente, em relação a sobrinha dele. Mais já dei a real pra ele não se meter com meus assunto, ele sabe a função dele.
Depois do dia que a fiz minha, segundo ele Ela foi parar no hospital.
Por mim essa vagabunda poderia morrer não estava nem ai pra essa porra.
Mais ela é sobrinha do desgraçado, e ele não vai me dá sossego se isso acontecer. E a morte pra ela vai ser pouco, ainda quero infernizar muito essa vadia que me desafiou.

O vapor que mandei ficar de olho nela me disse que ela vai ter alta. Fico na boca resolvendo alguns B.O Enquanto os outros estão no asfalto.
Fico Por Aqui apenas conferindo a grana da semana.
Depois de amanhã é dia de baile, e cada semana que vai passando, os lucros vai superando.

Tava atoa anotando uns bagulho quando RT e DR entra na sala rindo atoa. Quando me vem com cara de poucos amigos param de rir, se olham e continuam a rir. Passam tudo pra mim o que foi resolvido no asfalto.

RT pega uma garrafa de whisky e joga em cima da mesa, servindo e sentando.
Pego um copo me sirvo de uma dose, acendi um verdinho e fico jogando conversa fora. O vapor que mandei ficar de olha na desgraçada lá, entra correndo.

Vapor: Ai Chefe, tu falou pra ficar de olho na mina, desce lá, ela tá subindo com a coroa dela.

Os dois me olham e se levantam assim que eu levanto pra sair. Os dois fala que vai comigo, RT eu sei que vai porque o cú tá coçando pra saber quem é a mina, e pra evitar que eu faça alguma coisa. Saímos da boca dou algumas ordens.

Desço devagar pela as ruas, respeitando o povo que andava ali pela as ruas. Assim que vejo a mesma andar com dificuldade, sorrio de lado, isso ai é resultado que eu gosto.

Paro a moto ela me olha com o mesmo olhar desprezo e isso me deixa puto com essa porra. A coroa só me observa.
Logo a fudida que tava com medo, se revela falando um monte de merda, puta do cara.
Mano que filha da puta do caralho essa porra, está pedindo pra que eu faça pior com ela na próxima. Ela me paga essa desgraçada.
Falo tudo que tenho pra falar e jogo o dinheiro pra mãe dela, essa porra tinha que levar outra surra pra aprender a me respeitar.

Me mando pro bar do André vou encher a cara hoje, se não mando essa porra por inferno. Hoje vou da descanso aquela vadia mas amanhã ela me paga.
Chego no bar me sento com os dois cuzão do lado. RT tira sarro da minha cara, me chamando de papa anjo, que eu tinha que aprender a trocar fraldas, esse caralho é um filho da puta cheio de sarro pro meu lado.

Peço uma gelada, e vem uma garota loira nos atender. Ela me dirige um olhar de ódio puro, só posso tá com a cara pintada de palhaço pra essa porra me dirigir assim.
Ela troca olhares com o RT, o mesmo percebe que eu peguei os dois se encarando, ele muda o olhar ignorando a menor. E baixa a cabeça e não fala nada
Até que ele tem bom gosto mas não sou talarico não então só Rio da situação.

_ Aí pegando Mucilon RT filho da puta?

Falo assim que a mina da as costa e se afasta.

RT _ Tomar no cú vai. Pelo menos essa aí já pesa mais de treze kilos. E a tua?

Dr _ Acho que se ela pesar vinte kilos ela pesa muito. Viu as perninhas de grilo da menor? Na moral mermo mina bem novinha caralho.

_ Vão se Fudê cês dois.

Mando o dedo pros dois e os mermo fica de sarro com minha cara. Dê dinheiro pra esses viado mais não dê confiança a esses arrombado.

Submissa De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora