Bônus _ Mel ♧

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Uma semana que pegava plantão atrás de plantão. Porém hoje resolvi pedir pra um Amigo pra me render no Hospital.
Já não aguentava. Amo minha profissão, mais não tem alma que aguente.

Tirei o dia pra dá uma arrumada no meu Barraco, tava uma bagunça. Só é pequeno mas da pra viver, não quero sair aqui do morro.
Quero conhecer melhor minha família nova E também Diguinho, estava ficando cada vez mas sério nosso relacionamento.

Já era noite liguei pra Diguinho, mais só tava dando caixa postal.
Aproveitei a folga pra ver um filme
Coloco o filme ajeito o sofá pra deitar, Dou pausa no filme e corro até a cozinha pra fazer pipoca.

Filme combina com pipoca, chocolate.
Quando estou colocando no micro-ondas me assusto, Alguém esmurra a porta com força, resolvo não abrir. Como é favela pode ser Qualquer tipo de pessoa, de um noiado, a um louco fugindo de algo.

Escuto uma voz familiar, resolvo abrir pra realmente confirmar a voz, me assusto ao me deparar com Evellyn toda descabelada desarrumada, me pedindo ajuda começa falando coisa com coisa me pede pra ajudá-la pois está fugindo do capeta, me contando tudo de uma vez.

Fico simplesmente em choque com tudo que eu acabará de ouvir, pois em parte me importa a história. E mas uma vez acabo escolhendo um otário pra minha vida, não acredito nisso.

Ajudo ela, deixo ela repousando no sofá e sigo pra cozinha, para preparar um chá pra Ela. Mas no fundo apenas queria me permitir chorar, fugir desse lugar.

Mais antes preciso ajudar essa pobre coitada, ela não merecia o que Fellipe fez com ela.

Enquanto preparo um chá escuto os soluços Do choro contido da Evellyn, Estava colocando água na xícara quando a porta da minha casa e jogada no chão, praticamente jogada mesmo. Por alguém quando vou ver Quem é, vejo o capiroto na minha frente, Não sei o que me deu mas a dor e o ódio que Evellyn sentia passou pra mim.
Ele e Diguinho estão na sala, meu ódio so aumenta, sem nenhuma demora vou com Tudo em cima dele, e desfiro um tapa em sua cara com vontade, vejo o ódio em seus olhos mas ele se contém apenas pegando com muita força em meu braço e me joga pra cima do idiota do Diguinho, mandando Ele cuidar de mim.

O idiota me pega e sai me puxando pra fora da sala. Ele continua na sala com a Evellyn. De acordo com que vou saindo já não consigo ouvir o que eles falavam, mas a minha raiva só aumentou, puxo meu braço me soltando do babaca em minha em frente.

Diguinho_ Mano por favor vamos conversar. Deixa te da um papo e explicar mano?

_ Vai a puta que te pariu seu filho da puta do caralho. Eu te odeio, Eu tava gostando de Você. Curtindo nosso relacionamento, e você faz essa nojeira, te odeio. Agora some. Diguinho te juro nunca mas eu abro minha boca pra falar com você seu nojento.

Diguinho_  Por favor Mano, faz isso não sei que to erradão, mais tava legalzão nosso caso ta ligado? Sei que sou mó vacilão mas da desconto ai mano foi um mandado do patrão.

_  Vai se fuder seu filho da puta desgraçado, você poderia não ter aceito. Afinal ele pegou teu pau a força? Ele te forçou?
Mais a porra desse pau nao se contenta né? Agora vai lá, volta a comer as putas ai.

Quando vou voltando pra entrar em casa o Capeta sai com mó cara de cú do caralho.
Bem feito, quero mesmo que esses filhos da puta se ferre pra aprender a vacilar.
Entro em casa encontro Evellyn aos prantos E não aguento também e solto algumas lágrimas.

Tento diafarçar e ajudo a mesma a subir, Levo ela pro meu quarto já que so tem um Ela entra vou ate o guarda roupa e pego uma roupa minha, e dou pra ela.

_ Evellyn, Por favor toma um banho eu Lembro que vc disse que estava com dor no local da cesária, eu posso da uma olhada depois pego um remédio pra voce ok. Vou o Que tenho de medicação pra dor.

Evellyn_ Obrigado Mel, não devia ter vindo pra sua casa. Mas não tinha pra onde ir não queria meter minhas amigas nessa confusão mas acabei colocando você.

_  Relaxa, foi melhor. Só assim soube a verdade antes de me inludir mas ainda, agora vai lá tomar um banho ja volto.

Saio do quarto deixando a mesma mas antes de descer escuto o choro que antes era contido más agora ela se entrega a dor da mentira, da ilusão.
Desço tento ajeitar a porta coloco no lugar, vejo os remédios que eu tenho no meu kit e pego um pra dor. Volto pro quarto as lágrimas querem rolar pra fora de mim, mais nao me permitirei chorar por um idiota que não me deu valor.

A espero sai do banho e entrego o remedio ela toma, mando ela deitar um pouco mas ela se recusa, disse que precisa sair do morro ir encontrar os filhos e sua mãe.

_  Evellyn vou com você, não vou deixar ir só. Vamos só vou pegar uma bolsa colocar algumas coisas e vamos.

Evellyn_  Mel te agradeço imensamente do meu coração, mais nao quero te envolver mas em confusão.

_ Para com isso, deixa de conversa. Vamos Logo, não vou deixar você sair daqui sozinha pra lugar nenhum.

Saimos do morro praticamente as carreiras, pegamos um táxi. Ele nos deixa em uma casa mas ou menos uma meia hora do Morro. Fica no asfalto, uma casa bonita grande. Descemos ela pede pra mim pagar o táxi que me devolve o dinheiro la dentro. Nos dirigimos a casa, ela aperta a campanhia e logo a mãe dela abre a porta com uma cara super aflita, elas se abraçam e de longe ouvimos os choros dos pequenos Ela não demora e vai direto ao encontro dos pequenos, fico na sala conversando com a mãe dela, conto tudo que aconteceu.
Gabriela fica num ódio, e todos os xingamentos possível ela o chamou com Fellipe, não é pra menos, afinal o que ele fez não faz com ninguém.

Submissa De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora