Capítulo 61.

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RODRIGO

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RODRIGO

-Hey. - a baixinha de cabelos pretos aparece na cozinha, um sorriso de orelha a orelha como os que já éramos habituados a ver ainda maior. - Tá todo mundo lá na sala, não vem também?

-Eu já vou. - digo sorrindo e sirvo a ela uma taça de vinho. - Eu não vim de uma família grande, muita gente me assusta. - seu riso me faz sentir confortável.

-Eu também não vim. Fomos só eu e minha mãe a vida toda. - sorrio. - Você também foi rejeitado pelo seu pai?

-O quê? - dou risada. - Não. Meu pai é um cara incrível.

-Que sorte. - ela bebe o vinho e bate com leveza sua taça na minha. - Meu pai é um bosta.

-Sinto muito. Quer que eu te adote? - brinco com ela. - Você é dezesseis anos mais nova que eu, poderia facilmente ser minha filha mais velha.

-Não... - ela ri. - Com certeza eu sofreria bullying por ter o pai bonito. - dou uma risadinha e agradeço com a cabeça. - Nana comentou que você esteve namorando esses tempos.

-É. Estive sim. - concordo. - Mas nem tudo são flores.

-Jura? Achei que você é do tipo de namorado que faz de tudo pela felicidade da sua parceira. - ela diz assustada.

-E sou. Mas ela não era assim. - a baixinha oprime os lábios e então me encara.

-Que pena. Perdeu um cara incrível. - sorrio para ela e bato minha taça na dela.

-Que nada. Algumas dores tem que serem vividas para que a gente possa saber o que quer.

-Eu que o diga. Tenho uma costela fraturada de prova. - recobro minha mente e lembro que ela foi agredida por um ex jogador do Real Madrid durante o tempo que ficaram juntos.

-Não entendo como pode alguém fazer isso. - sou sincero. - Eu nunca teria coragem de ferir alguém, quem dirá alguém tão pequeno e doce como você.

-Não posso me omitir. Tive parte da culpa em muita coisa. - ela suspira. - Eu nunca o amei. Só não tinha cabeça o suficiente para entender que não adiantava nada lutar contra meus sentimentos pelo Antony. Eles continuariam voltando e voltando até que eu voltasse para ele.

-Acho que não deve se cobrar tanto sabia? Você tem vinte e um anos agora, quem sabe o que quer com vinte e um anos?

Ela sorri e toca meu braço, encostando a cabeça no meu ombro e enquanto encaramos a sala.

Respirei pesadamente e pude sentir seu perfume invadir minhas narinas.

Mordendo a língua bonito em Rodrigo?

-Ele é um menininho adorável. - me refiro a Lorenzo ajudando Miguel a guardar os brinquedos dentro da caixa. - Tem sua personalidade.

-Espero que sim. Antony não é fácil de lidar e a mãe dele não era das mais confiáveis.

Minha Capitã | Richarlison.Onde histórias criam vida. Descubra agora