Capítulo 82.

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—Ok, pai

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—Ok, pai. – Miguel diz enquanto estamos jantando antes de Rodrigo buscar ele e Ramon. — Então se eu não posso machucar muito no jogo corpo a corpo. Como eu vou tomar a bola?

—Você tem que aprender a controlar a força do seu corpo mimi. Você pode usar a sua força, mas tem que se lembrar de sempre controlar ao máximo pra nunca machucar. – ele concorda.

—Você faz assim? – concordo.

—Faço sim, filho. Eu faço exatamente assim. – ele concorda. — Agora come, daqui a pouco seu pai e a tia Lu estão a... – nem termino de falar quando soa a companhia e Miguel ri. — Tarde demais.

Concordo com ele e vou abrir a porta sem tirar os olhos do pequeno no cadeirão se deliciando com a vagem. Eu fico morrendo de dó por vê-lo tão feliz assim comendo uma coisa tão sem graça dessa forma.

Espera só mais um ano meu filho. Eu vou resolver isso pra você quando você fizer dois anos e poder comer doce.

—Prontos pra um final de semana de muita diversão com o papai e a tia Lu? – Rodrigo pergunta e Ramon bate palminhas se jogando para o colo dele, sorrio e me direciono ao quarto onde as mochilas já estavam prontas. — Tá tudo bem? – Rodrigo me pergunta. — Você parece... Triste.

—Eu? – dou uma risada nervosa. — Não estou triste, estou meio cansado só...

—Quer conversar sobre isso? – Rodrigo me pergunta e eu nego com a cabeça.  — Tudo bem então. Aproveita esse final de semana Richie. Sai com a Nana, aproveitem um tempo como casal. Eu sei que as vezes o sucesso e a rotina dela podem nos ofuscar as vezes, mas ela faz de tudo pra ser uma boa esposa, uma boa mãe e uma boa profissional.

Na verdade era exatamente isso. Eu fiquei muito feliz e orgulhoso pelo prêmio em que ela estava concorrendo, mas em algumas partes eu só consigo pensar que queria estar nessa mesma frequência. Eu não entendia como Nana conseguia dar conta de tudo sem dificuldade alguma quando eu as vezes vou trabalhar tão exausto desde que Ramon decidiu que não quer mais dormir na cama dele.

—Obrigado. – digo quando ele começa a se afastar.

—Hum? – posso ver sua confusão quando eu o agradeço, sorrio.

—Obrigado por me entender.

—Somos irmãos. Não somos? – ele indaga. — Eu te amo, cara.

—Eu te amo. – e então eles se vão e eu agilizo a louça pra Nana não chegar do trabalho cansada e ter que ajeitar a cozinha.

Retiro os pratos da mesa e coloco a comida que Sabrina fez nos potes, posso ouvir o barulho do carro quando estou começando a enxaguar a louça.

—Temos uma lava-louças, sabia? – Nana brinca entrando em casa, dou risada.

—E você só me avisa agora? Eu estou lavando louça na mão desde que nos mudamos e você me avisa agora que temos uma lava louças? – ela me abraça por trás e beija o meio das minhas costas.

Minha Capitã | Richarlison.Onde histórias criam vida. Descubra agora