Capítulo 76

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—Você já vem? – ela me pergunta na porta do quarto, concordo

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—Você já vem? – ela me pergunta na porta do quarto, concordo.

—Já vou minha vida. Vou só terminar de ver a reprise do jogo e já vou. – ela me manda um beijinho e entra pra dentro do quarto.

Agora eu só tinha que esperar ela ter pego real no sono e correr pro aeroporto e depois passar na casa da moça que eu havia encomendado o café da manhã e implorar pra Ingrid e a Helô não acordarem ela antes da hora.

Mas com a matraca que elas tem, muito difícil que a Ananda não acorde antes. Enfim, as melhores amigas da minha mulher.

Depois que eu me relacionei com a Ananda eu aprendi que não temos escolhas. É como comprar uma coisa e levar automaticamente mais cinco junto. E no meu caso, essas coisas são Ingrid, Karol, Heloísa, Duda e a mais nova integrante, Sabrina.

—Oi meu filho. – Dona Nice me abraça apertado, retribuo o abraço. — Que saudade. Que saudade.

—E aí cunhado. – Dré me diz animado e logo abraço Vini, os três estavam radiantes.

Retornar pra casa foi uma coisa que me deixou nervoso, estava tudo quieto quando eu cheguei e Dona Nice, André e Vini já foram direto para os quartos de hóspedes e o quarto que Rodrigo estava morando até semana passada.

Me deitei e rapidamente a pequena e adormecida mulher grudou no meu corpo.

As 9h00 em ponto Dona Nice já havia feito café e eu abri a porta, isso fez com que todos saíssem dos carros e entrassem em silêncio pra dentro da casa, sentamos todos na mesa e começamos a conversar normal, não demorou muito para que o barulho do chuveiro viesse do nosso quarto e eu fiquei feliz com isso.

—Bom dia todo mundo. Bom dia amor, bom dia mãe. – ela diz quando passa por nós e se coloca na ponta dos pés pra pegar a caneca favorita.

E então ela trava.

Ela me encara, os olhos arregalados sem entender nada e a mão no peito pelo susto.

—Amor... Não acredito... – sua voz embarga.

—Feliz aniversário! – a galera diz em uníssono e abraçam ela todos ao mesmo tempo.

O silêncio se fez presente de repente, dava-se para ouvir apenas os soluços dela no meio de todo mundo ali. Ela saiu do meio de todos quando eles a largaram e caminhou até mim, ficando na ponta do pé e cobrindo meus lábios com os dela com força.

—Obrigada vida. Obrigada... – ela soluça e me sela mais uma vez — Eu te amo.

—Eu que te amo. – selo a ponta do seu nariz.  — Agora vai lá. Abraça sua família de Madrid primeiro. Faz tempo que não te vêem.

Ela ri e corre abraçar o irmão mais novo duas vezes maior que ela.

A cena é linda. Ou melhor, ela é linda.

Minha Capitã | Richarlison.Onde histórias criam vida. Descubra agora