Capítulo 30.

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—Certo

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—Certo. Vamos ver como esse bebezinho está. – a médica diz enquanto eu levanto a camisa. Sorrio para Richarlison que está olhando o monitor atentamente. Ele veio falando o caminho todo sobre o hematoma ter ou não diminuído. — Tá nervoso pai?

—Sim. – Richarlison já era uma pessoa de poucas palavras e agora então, ele parece que desaprendeu a falar.

—O Hematoma está diminuindo. – a médica diz. — Isso é um sinal de que posso te liberar do repouso absoluto.

—Graças a Deus. – Richarlison diz encostando a cabeça em meu ombro, posso vê-lo chorando baixinho e aquilo me ganha, acaricio sua nuca e selo seus lábios assim que ele levanta a cabeça, olhando fixamente o monitor e então ele sorri. — Ele está maior.

—Cada vez mais. E a tendência é ser assim a cada ultrassom. — a médica diz. — Você está entrando na  oitava semana de gravidez, então está no início da formação dos braços e das pernas, assim como das características faciais do bebê, como os olhos, os lábios, o nariz e as orelhas. Nessa fase, os botões dos braços e das pernas do bebê estão ficando mais longos, e os dedos das mãos e dos pés continuam a se desenvolver.

—Ele tá virando uma pessoa amor. – Richarlison parecia estar anestesiado com o que via, dou risada. — Daqui a pouco ele está na idade do Mimi falando sobre tudo.

—É. Isso aí. – digo a ele e recebo um beijo estalado. 

As duas últimas semanas foram torturantes. Foi incrivelmente difícil pra mim ficar deitada na cama boa parte do tempo, ficando em pé somente pra tomar banho e andar entre os cômodos da casa. Era estranho pra mim que Richarlison cuidasse das coisas, ele cuidou do Miguel, de mim, das nossas rotinas e até mesmo da casa. 

Essa última rotina fez parece que temos um relacionamento a anos quando na verdade, nem temos três meses.

—Podemos sair daqui pra ver meu vestido do casamento? – eu acho que era a única convidada da Ingrid e do Raphinha que ainda não havia ido atrás do casamento. 

—Claro. Podemos sair pra almoçar e depois vamos ver seu vestido. – concordo enquanto ele limpa o gel na minha barriga. —É engraçado pensar que ele é esse ovinho aqui. – Richarlison coloca a mão em cima, formando uma concha e ri abertamente, sorrio para ele. 

—É. Mas logo logo ele vai estar gigante aqui dentro e chutando minhas costelas. – Richarlison concorda. 

Fomos ao restaurante perto do hospital e o cheiro de comida gostosa e fora do plano alimentar que eu tive que seguir nos últimos dias me encheu a boca de água. Eu precisava comer algo que não fosse relacionado a caldo e comida pastosa.

—Estive pensando em como o bebê vai ser, se for menino e se for menina. – ele diz após o garçom se retirar da mesa, o encaro sorridente. — Se for menina só nós lá em casa vamos saber como ela é sem a burca.

Minha Capitã | Richarlison.Onde histórias criam vida. Descubra agora