"Vocês não são apenas uma seleção. Vocês são A Seleção"
Foi o que eu disse para eles me nomearem Capitã. Foi o que eu disse para ele me nomear -Minha capitã
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—Mentira que o Raphinha vai ser pai. – Antony quase pula da cama. — Vão ver a mensagem que ele mandou no grupo.
Abro o grupo que Paquetá havia feito e me emociono com cada palavra dita.
Raphinha. Queria ter anunciado isso a vocês fazendo gol, mas não teve como e eu queria muito que meus parceiros de Seleção e a minha Capitã fossem os primeiros a saber fora a nossa família, da grande novidade. Eu serei pai! E estou muito feliz com isso. Finalmente vou poder ser igual e me inspirar nos grandes pais com quem eu vim convivendo esses últimos tempos. Caras, saibam que eu vou me inspirar em cada um de vocês na hora de criar o meu filho e Nana, vou criar o meu filho da mesma forma que você cria o Miguelzinho, muito amor e dedicação para que ele(a) se torne um ser humano fantástico. Amo vocês, família. ♥
As mensagens no grupo começaram a ser frenéticas, os meninos todos eufóricos mandando mensagens uma atrás da outra e o Raphinha tentando dar conta de agradecer todo mundo.
Ananda G. Rapha. Você é um homem fantástico e tenho certeza de que vai ser um pai mais fantástico ainda. É só ser você que seu filho(a) vai ser um ser humano incrível. Te garanto isso. Muitos acham que o Miguel é da forma que é por minha causa, mas ele não se inspira em mim, se inspira no pai dele. Ele é uma mini versão do Rodrigo. Tenho certeza que o seu filho(a) será uma mini versão de você.
Raphinha. Valeu Nana. Você não sabe o quanto é bom ouvir isso de uma pessoa que se tornou tão importante pra mim como você. Te amo Capitã, nos vemos em breve ♥
Richarlison mandou mensagem no grupo assim que tudo se acalmou, podia ouvir a emoção em sua voz assim que abri o áudio. A voz dele me acalmava de uma forma sem igual.
Eu gostava de saber que ele é uma pessoa tão genuína que fica feliz por ver os amigos felizes.
E eu estraguei tudo.
Não houve um momento em que eles estavam ali que o meu celular ou o deles não tocou. Eles me ajudavam a tentar mudar a data do voo para Madrid e eu fiquei bem estressada com a companhia aérea tentando cobrar quase trezentos euros pra fazer a mudança de data.
—Paquetá. Pega o meu passaporte na bolsa por favor. Tá no bolsinho da frente. – ele se levanta e abre o pequeno compartimento que havia na frente da mala.
—Hum. Não tá não.
—Como assim não tá? – pergunto.
—Não estando. – me levanto da cama e faço a mesma procura que o homem fez a segundos atrás.
— Que merda. Eu deixei lá em cima da mesinha de cabeceira.
—Quer que a gente busque? – Antony diz. Paquetá está lendo algumas mensagens.
—Ele me mandou mensagem dizendo que achou. Mas que só entrega pra Nana.
—Ótimo. Ele vai manter meu passaporte em cárcere privado agora? – respiro fundo. — Pode me levar lá?
