Capítulo 15.

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Os sonhos com o meu pai passaram a ser mais frequentes desde que eu comecei a me envolver com Richarlison

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Os sonhos com o meu pai passaram a ser mais frequentes desde que eu comecei a me envolver com Richarlison. Eu não sabia se eles vinham como um tipo de aviso, um tipo de saudade ou qualquer que fosse o motivo para que eu sonhasse com ele.

Me arrumei do quarto do Richarlison dessa vez e tentei fazer pouco barulho para não acordá-lo. Os braços compridos embaixo dos travesseiros brancos com detalhes dourados, o corpo totalmente entregue a um sono tão profundo que minha única vontade era retirar a roupa da CBF e me enfiar entre aqueles braços e ficar ali o dia inteiro. 

—Bom dia. – selo seu ombro direito e ele se move preguiçoso, piscando algumas vezes. — Você tem meia hora pra se arrumar, já enchi sua garrafinha de água e separei suas vitaminas. 

—Obrigado. – ele faz biquinho e sorri quando eu dou um beijinho estalado. — Temos que ter apelidos. 

—Como? – pergunto prendendo meu cabelo em frente ao espelho grande do quarto. 

—Um apelido. Pra gente se chamar quando estivermos na nossa bolha. – ele se levanta e se espreguiça. A box preta tornava seu corpo ainda mais bonito de se observar, as coxas torneadas e a bunda arredondada. — Não repara. – ele tampa a parte da frente com as duas mãos e eu seguro o riso.

Espero ele sair do banheiro e o mesmo demonstra estar desapontado quando me vê com meus materiais em mãos.

—Tenho que ir. Você tem meia hora pra estar na academia. – selo seus lábios com calma. — E eu vou pensar em um apelidinho pra você.

—Tá bom. – ele me diz e me puxa pra ele quando eu vou sair do quarto, me dando mais um beijo. E ele repete isso umas cinco vezes antes de realmente me deixar sair pela porta.

Entro em um leve desespero quando a porta é fechada atrás de mim e eu vejo Paquetá e Antony virando o corredor. Eles não tinham como ter me visto sair, então, eu tive que disfarçar.

—Richarlison. – bato na porta e ele abre a mesma no segundo toque. Os meninos desaceleram o passo. — Preciso que preencha esse papel pra mim, me entregue de tarde. Preciso enviar ainda hoje os dados. 

—Claro. Claro. – ele coça a cabeça ao ver os meninos.

—E você pode se vestir por favor? Tem menos de meia hora pra estar no treino.

—Pode deixar Capitã. – ele me diz e eu encaro os outros dois parados a alguns passos de mim.

— Perderam alguma coisa aqui? Circulando, rápido. 

Eles apertam o passo e eu subo o olhar ao homem parado de cueca na minha frente. Ele sorri. 

—Ai ai. Algumas coisas eu queria poder guardar na memória pro resto da minha vida. – me refiro a minha visão atual.

—Eu também. – ele me diz. — Mas eu com certeza guardaria a sua imagem nua na minha cama. 

—Sem gracinha em. Quer dez minutos de esteira? – ele me empurra e fecha a porta. 

Minha Capitã | Richarlison.Onde histórias criam vida. Descubra agora