"Vocês não são apenas uma seleção. Vocês são A Seleção"
Foi o que eu disse para eles me nomearem Capitã. Foi o que eu disse para ele me nomear -Minha capitã
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Loving and fighting, accusing, denying I can't imagine a world with you gone The joy and the chaos The demons we're made of I'd be so lost if you left me alone
Amando e lutando, acusando, negando Não consigo imaginar um mundo em que você se foi A alegria e o caos Os demônios de que somos feitos Eu estaria tão perdido se você me deixasse sozinho
-Estão acordados? - Rodrigo pergunta colocando a cabeça para dentro do quarto. - Trouxe uma coisinha para o Ramon. Olha só o meninão do tio Rod. - Rodrigo me dá um beijo na testa e então alisa a bochecha do bebê em meus braços com o polegar.
-Só vim trazer a mantinha que eu e o Miguel escolhemos pra ele, meus pais trazem o mimi semana que vem, querem aproveitar ele o máximo possível antes do cruzeiro. Vou ir entregar uns papéis e volto depois de amanhã, ok? - meu peito aperta.
Ajeito o bebê no ninho entre mim e Richarlison e saio junto a Rodrigo do quarto.
-Precisa mesmo ir? Eles estão pedindo atenção devido as chuvas. - Rodrigo sorri.
-Está preocupada comigo?
-Claro que sim. O que será de mim sem o meu melhor amigo?
-Eu vou voltar Nana. - ele me diz.
-Promete?
-Prometo.
-Olha olha em. Você nunca quebra suas promessas. - ele ri dando um beijo demorado na minha testa e saindo pela porta.
Sinto meu peito pesar e minha respiração ficar difícil. Aquilo não era um pressentimento muito bom.
Voltei ao quarto e me deitei junto aos dois abraçados na cama. Fiquei encarando Ramon até sentir o sono me abraçar.
Meu celular vibra em cima da cômoda ao lado da cama e eu quase deixo o celular cair assim que posso ouvir a voz do outro lado da linha. A voz falha e nervosa.
-Nana. Nana. - Rodrigo me chama do outro lado da linha. - Eu preciso de ajuda.
-Amor. Precisa vir ver isso. - Richarlison diz na porta e eu me levanto assustada, caindo de joelhos no chão assim que vejo a notícia.
"Advogado Rodrigo Díaz do Real Madrid sofre grave acidente"
-Aonde você está? - pergunto.
-Nana. - Rodrigo me chama do outro lado da linha, a respiração pesada e cansada. - Eu não quero morrer.
-E quem disse que você vai morrer? - minha voz embarga. - Você não vai morrer. Você tem um filho pra criar, Rodrigo. O nosso filho. - fungo ao ouvir o choro do outro lado. - Não me deixa criando ele sozinha, ele vai ser um homem incrível e você precisa estar aqui pra ver isso.
