Capítulo 11.

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05/12/2022. Brasil X Coréia do Sul.

—Vem Miguel. – Ney diz esperando pra pegar o meu filho no colo e ele se retraí. — O que foi carinha?

—É que eu quero entrar com o Tio Richarlison, mamãe. – ele me diz quando eu fico da sua altura e aproximo meu rosto do dele. — Eu posso?

—Claro que pode mi amor. – ajeito sua camiseta e seu cabelo. — Qual o problema?

—Não quero que ele fique triste comigo. – ele se refere ao Neymar e eu sorrio.

—Talvez deva ir falar com ele, o que acha? – indago o meu pequeno e ele caminha sem jeito em direção ao camisa 10. O mesmo ri e o abraça quando ele termina de falar.

—Você subornou meu filho pra entrar com você em campo? – pergunto ao homem ajeitando o cabelo em frente ao espelho e Antony ri saindo de perto.

—Não. Ele apenas gosta muito de jujubas e eu por acaso tinha um pote cheinho delas. – ele se encosta na bancada. — Devia dar jujuba pra ele mais vezes.

—Ele tem cinco anos, Richarlison. Não tem que se entupir de jujuba.

—Ele tem cinco anos Ananda. Você proíbe ele de comer jujubas depois que ele tira nota ruim em cálculo avançado? – bato nele com uma toalha e o mesmo me para assim que Miguel entra no banheiro. — E aí parceirinho. – o pequeno é pego no colo e acena para mim animado.

Aquele jogo estava sendo o pior em quesito de nervosismo. Eles aparentemente não estavam nervosos, mas nós da Staff estávamos sentindo na pele toda a tensão. Talvez por toda dedicação deles e nossa também. Vê-los não alcançar os respectivos objetivos seria de cortar o coração.

A hora do Hino era sempre uma graça, adorava ver os pequenos cantando mas não existia nada como ver o meu pequeno cantar. Que se distraiu por um instante quando viu a bola e saiu chutando em direção ao gol. Entro no campo e corro atrás dele indo em direção ao gol. 

Ele chuta a mesma no gol antes que eu possa impedi-lo e se assusta quando o estádio todo se levanta comemorando o gol. Me viro para trás e vejo todos eles rindo abertamente. 

—Temos uma base vindo fortíssima. – Tite me diz quando eu posiciono Miguel novamente em frente ao Richarlison e volto a ficar do seu lado. 

—Pelo visto... – digo a ele rindo pelo nariz. O menininho corre em minha direção e me dá um beijinho nos lábios antes de encontrar com a avó na arquibancada. — Te amo mi amor.

—Te amo mamãe. – acaricio seu rostinho e logo minha mãe aparece para que ele fosse ao colo dela.

—Ele é um menininho encantador. – Tite me diz enquanto esperamos o hino da Coréia acabar. 

Minha Capitã | Richarlison.Onde histórias criam vida. Descubra agora