40.

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Pierre

Tô em casa, depois de tantos dias intensos.

Ajudo a Anna a sair do carro com cuidado e coloco a mão em sua lombar para acompanhá-la até dentro da casa.

Sinto um cheiro delicioso de comida caseira e sei que dona Jô tá cozinhando, mesmo ela precisando de repouso por conta da perna e véia sempre da um jeito de burlar as regras.

Pierre: Vó? Chegamos. — Falo alto quando entro na sala e logo vejo ela vindo em nossa direção com o auxílio de uma muleta, toda sorridente.

Dona Jô: Graças a Deus vocês chegaram! — Ela abraça  eu e a Anna em conjunto, e nós dois retribuímos igual. — Não sabe como fiquei preocupada...

Anna: Tá tudo bem agora, dona Jô...

Dona Jô: Olha, eu tô fazendo uma carne de panela com batatas...logo logo fica pronto, quero que vocês comam tudinho! Pierre passou uma semana fora e tenho certeza que não se alimentou direito, e você tava no hospital e comida de lá ninguém merece né? — Ela acena em positivo com a cabeça e da risada. — Vou lá, chamo vocês quando terminar.

Anna: Preciso tomar um banho.

Pierre: Vamo lá pô. — Sem que ela pense muito eu pego a garota no meu colo igual noiva e subo as escadas até meu quarto, ela da risada e eu faço o mesmo. — Já falei que não saio mais do teu lado.

Anna: Eu ainda consigo andar...

Pierre: Quero saber não. — Dou um beijo rápido na sua bochecha e entro no banheiro da suíte, a deixando sentada em cima da pia. — Vou te ajudar. — Dou um selinho em seus lábios eu vou até o quarto para separar uma camisa minha pra ela dormir, já que só tem a roupa que veio do hospital.

Deixo em cima da cama e aproveito para me despir, ficando apenas de cueca boxer.

Entro novamente no banheiro e sinto-a me observando, me aproximo dela e começo a ajudá-la a tirar suas roupas.

Regata, calça jeans e calcinha agora sem encontram embolados no chão.

Pierre: Você é a mulher mais linda que eu já conheci. — Seguro em seu pescoço com uma das mãos e beijo todo seu rosto com carinho. — Você não sabe como fiquei com medo de te perder...

Anna: Eu acho que não conseguiria ir embora sem falar contigo antes. — Ela me olha bem no fundo dos olhos. — No fundo algo me dizia que tinha coisa errada, querendo ou não eu sempre soube.

Pierre: Obrigado por ter ficado. — Ela sorri tímida com os olhos brilhando e me puxa para um beijo calmo, cheio de paixão.

Seguro sua bunda e faço ela abraçar meu corpo, enroscando as pernas em volta do meu quadril.

Caminho até o box do banheiro e encosto suas costas na parede, a sinto arrepiar.

Permanecemos nos beijando e aos poucos finalizo com selinhos por todo seu lábio.

Coloco-a com os pés no chão e ligo o chuveiro, deixando a água quente cair em nossos corpos.

Vermelho Fogo [M] Onde histórias criam vida. Descubra agora