Uma ginasta recém formada em psiquiatria, de casamento marcado com uns dos homens mais ricos da cidade, David Collins. A Dr. Harleen Quinzel, jovem e bonita era conhecida por todos por ser uma mulher muito sortuda. Tinha 25 anos, era independente e...
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Harley sentia seu corpo leve, como nunca antes, ate mesmo as dores físicas haviam desaparecido. Ela sentia seu corpo flutuar, até mesmo a angustia que sentia a segundos atrás havia desaparecido. Aquela sensação era tão boa, que por segundos achou que teria paz, mas depois se lembrou que com certeza não iria pro céu. Ate que ela sente algo a puxando para algum lugar, ela tentava gritar mas não conseguia. Ate que ela sente o ar entrando em seu pulmão, é um frio invadir o seu corpo. Harley cuspia água voluntariamente, e puxava ar desesperadamente. Ela abre os olhos ainda confusa, e vê o homem de chifres e roupas escuras. Ele a encarava curioso, e parecia falar algo com uma voz mais grave que o normal, mas Harley não conseguia ouvir nada. Parecia ter acabado de ter acordado de um sono interrompido a força.
Ela ouvia um alto zumbido em seu ouvido, sua cabeça estava um caos. Ela fazia um esforço muito grande para se manter com os olhos abertos, e toda vez que os mantinha fechados por poucos segundos, o homem com chifres, que Harley acreditava que era o diabo, a pedia para manter os olhos abertos.
Harley não entendia, estava no inferno? Ate que ela escuta o homem de chifres urrar de dor e logo cair no chão desmaiado. Alguém havia acertado sua cabeça, e por um segundo Harley pensa que poderia ser Coringa, que havia vindo a salvar da morte mais uma vez. Mas a imagem dele indo embora e a deixando para trás vem em sua cabeça, trazendo de volta toda a angustia em seu peito.
- Harley? Uma voz conhecida a chama, mas antes mesmo dela ver quem era, tudo fica escuro novamente.
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Visk andava de uma lado para o outro, suas unhas estavam quase na carne viva de tanto roer. Já estava a umas duas horas esperando alguma notícia. Depois dos barulhos de tiro vindo da casa, Visk havia se aproximou da janela da cozinha e viu que Harley estava viva, mas logo em seguida Coringa havia dado uma coronhada na cabeça da mulher que na mesma hora desmaia. Ele a pega no colo e a leva em direção ao seu carro a levando só Deus sabe onde.
Por um lado Visk estava aliviado, como ele já imaginava a um tempo, Coringa não conseguia matar Harley, e isso estava o deixando mais louco do que o normal. Mas isso não era garantia de nada, ele poderia muito bem machuca-la a ponto de deixá-la em coma. Ele sabia que quando Coringa ficava naquele estado, entrava em uma espécie de transe de puro ódio.
Um carro desconhecido entra pelos portões, e imediatamente Visk aponta sua arma em direção ao veiculo.
- Chefe? Ele pergunta abaixando sua arma ainda confuso, se perguntando o que havia acontecido com o seu carro, ate que seu corpo gela ao ver que Coringa estava sozinho. Coringa sai do carro é Visk repara que suas roupas estavam molhadas.
- Que carro é esse? Você não tinha saído com a sua lamborghini?
- O meu carro esta no fundo do rio, graças aquele maldito morcego. Ele diz frio, indo em direção a porta da casa.
- E onde esta a Harley? Visk pergunta já com um no na garganta, Coringa para de costas, parecia se lembrar da cena.
- Tá junto com o carro! E volta a andar em direção a casa, deixando um Visk sem reação pelo choque. O homem de cabelos verdes entra na cozinha e avista Jonny Frost fumando um cigarro.
