Fifty shades of Joker (Em Pausa)

Boas Maneiras

(HARLEEN NARRANDO)

Acordo estranhando a falta da água gelada, que a duas semanas me tiravam do sono de pesadelos. Essa sem dúvida fora a noite mais bem dormida que tive a semanas. Parecia que eu havia apertado um tipo de botão de foda-se. Me sentia ate mesmo um pouco leve. Eu estava ferrada, mais não tinha o que fazer. 

Meu corpo ainda estava dolorido, pelas cintadas e pelo sexo. E como da primeira vez, ele não estava aqui. Minha nudez fora tampada pelo lençol sujo, que antes estava pendurado na parte superior da gaiola. Eu me sentia estranha e suja por dentro, e ao mesmo tempo estranhamente...bem. Eu não faço a menor ideia do porque o meu corpo e parte da minha mente se sente tão bem guando ele esta por perto. Era tão estranho, ele fica dias me mantendo presa aqui, desce, fica a noite inteira fazendo sexo comigo e depois vai embora. Estava me sentindo uma verdadeira vadia, só faltava ele deixar uma grana aqui antes de ir embora. Não é possível que ele me sequestrara pra me usar somente para sexo.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Uma semana havia se passado, e o desgraçado havia sumido. Eu já estava puta de raiva, as vezes eu gritava pra ele me tirar de lá, mais nada acontecia. Eu não aguentava mais ficar ali. Estava suja e nua, me tampando somente com o lençol imundo. As vezes zumbidos invadiam minha cabeça, fazendo minha visão ficar turva. Eu estava no meu ápice de estresse e cansaço, eu não conseguia dormir direito, não comia direito, já que só me davam pão velho e um copo de água uma vez por dia, eu deveria ter emagrecido quilos. Eu chorava e implorava olhando para as câmeras, pedindo pra ele me tirar de lá, porque eu sabia que ele via tudo aquilo, e com certeza com um largo sorriso no rosto. 

Eu estava deitada, pensando nas coisas, minha cabeça não parava, eu havia relembrado daquela madrugada, ele me batera com um cinto e depois me usou como se nada tivesse acontecido. Coringa era um psicopata altamente perigoso, ele não sentia nada por ninguém, e pelo segunda vez, eu havia me entregado a ele, e depois ele simplesmente havia sumido, me deixando presa como uma cadela. 

  Ele esta me usando, e guando se enjoar, vai me matar na primeira oportunidade. Eu precisava sair daqui, o mais rápido possível. Mesmo que minha vida esteje totalmente ferrada, eu não quero mais morrer... não antes de fazer uma coisa.   

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A porta e destrancada por alguém, e meu coração automaticamente já dispara, achando que era ele. Só poderia ser por medo, tinha que ser por medo. Mais ele se engana, era Jonny.

- Levanta, a senhorita vai vir comigo.  Ele diz destrancando a jaula. 

- Como assim? Pra onde vão me levar. Digo me levantando e prendendo o lençol pelo meu corpo. 

- O chefe quer você lá dentro. Ele diz já dentro da jaula, me puxando pelo braço. 

Eu não sabia se ficava feliz por estar saindo daquele lugar imundo, ou se ficava nervosa por estar indo ate ele. Ele poderia muito bem me matar, ou sei la, Coringa era uma pessoa extremamente imprevisível. Em um momento ele pode muito bem de tratar ''bem'' e de repente de dar um tiro na cabeça. 

Jonny ia me conduzindo pelos corredores escuros, enquanto eu segurava o lençol no meu corpo. Parecia que estávamos na parte de trás de alguma casa muito grande. Por mais uns segundos de caminhada, nos deparamos com uma escada. A cada degrau que eu sobia meu coração disparava mais ainda, eu sabia que estávamos chegando no tal destino, pois já conseguia ouvir vozes masculinas por trás da porta que ficava no alto da escada.